F Dm Gm A# C F A# Gm
A# F Gm F A# F
Antes do alvorecer, / uma Voz fez soar:
Gm A# C Am C
"Tolo Ă© tudo falso / afirma--r.
Por tudo em causa, e até a vida,
Ă© querer da verdade / arranjar / saĂda."
Se há vi-são, há quem contemple; / Se há pensamento, há mente.
Pouco inteligente Ă© afirmar / que a tudo o falso extende
Gm C
C F
Nem maré nem tempo nem fome.
C F A# Am C Gm
A Tua verdade nĂŁo dorme, Voz Eterna, Voz Eterna.
C F
Na estrela, na pedra, na chuva,
C F A# Am C
O real para sempre proclama, Tua Chama, Tua Chama.
Gm
Tudo o que muda precisa de base, / Um chĂŁo onde a verdade jaz.
Nenhum pensamento se há de perder, / Ninguém consegue agir sem ser.
Negas mover-te, e fá-lo sem pensar. / Estar quieto é movimentar.
Mesmo sem afirmares "Eu sou". / NĂŁo escapas ao que despertou.
Am - Gm A#
Am C
Dizes que o rio te leva como um ramo, / Mas és mais como a à gua, que chamo.
Podes levar o que ruma sem vida. / Ou escolher ser casa que peixes abriga.
A# Gm
Quando os homens dormem, ainda a terra gira.
A# C
E os anjos ainda dedilham a lira.
Eu sou a luz que brilha no cristal, / A árvore renascida, o rio no vale.
Onde acreditas e escolhes ver, / Eu habito em ti, com eterno ser.