💬
🏠 🔑
4696

1

A realidade que existir tem que ser lógica.
E de que serve a lógica, se não houver programação?
Como há programação, sem haver um programador?
Como é que há programador, sem haver livre vontade?
O que é um ser?
Não é o que tem?
E não tem o que faz? E o que fez? E o que causa?
São outros, ou ele mesmo?
O dono acaba ao mesmo tempo que o que lhe pertence?
Como, sem contradição?
E quando começou?
Sou imaginário, mas existo.
Se os conceitos antecipam o que neles se baseia, desde quando há pedras?
Para matar um homem podemos bater-lhe na cabeça com uma coisa dura, ou empurrá-lo para que caia nela.
Sanidade é saber a verdade, e agir de modo a melhorá-la.
Como podemos ser sãos se não formos bons?
E como podemos ser bons se vivermos na ilusão?
O que vem antes, a parte ou o todo?
As partes juntam-se para fazer o todo, e o todo parte-se para fazer as partes.
Como pode haver só verdade, se há lógica?
E como pode haver lógica, se não há verdade?
Como pode algo existente nunca ter começado?
E como pode algo começar sem existência prévia?
Já vi o mal e já vi o bem,
sou um prisioneiro, mas sou livre.
Vi a mortalidade, e para além dela.
No entanto é razão que quero, e não a fé.
Sentir é lógico, agir e lógico, querer persistir é lógico.
Como pode haver o nada depois de ter existido qualquer coisa?
E como pode ser falso que houve verdade?
O falso mora fora, e o fora dentro,
Morreremos e viveremos, e o futuro é no passado,
Sou aquele que sou, o que me apontam são outros.
Se os outros sou eu, ninguém vê assim tão bem.
Os meus pés não têm asas.
Vou deixar as conclusões para o final.

Quando a verdade é dita, eu quero ouvir?
Quero. Só não sei se sei o que sou.
Porque às vezes a verdade faz-me temer a morte.
Mas se eu existo, sou verdadeiro, e o que mata é a ilusão.
Se pensássemos todos igual, éramos todos o mesmo.
Se fossemos todos o mesmo, não tínhamos companhia.
E como poderia um existir sem o outro?

Ninguém morre e leva consigo a verdade, o que mata é mau.
Mas não há vida sem morte, nem morte sem vida.
Não há homem sem mulher nem mulher sem homem.
Nem pai sem filho nem filho sem pai.
Não se vive sem comer nem se come sem se viver.
Depois do dia vem a noite, e depois da noite o dia.
No que é que acreditas? Acreditas em mim?
Preferes o inicio ou o fim?

O falso nunca foi verdadeiro, nem o verdadeiro falso.
Embora não excluo que possam existir em simultâneo.
Não sou assassino, nem louco.
Com o que fazes, vives tu.
Não há mentira viva.

Não vai haver mártires.

Se verdadeiro é igual a falso, sai do programa com erro.

Adapta-te e sobrevive.
Dissolve e coagula.
Morre e vive.
Não há ninguém que te faça mais do que tu.

Se me ferires, feres-te.
Se me corrigires, fazes bem a todos.
Se me confundires, confundes-te, e confundes tudo e todos.
Não enganes nem te deixes enganar.

És melhor e maior do que te lembras.
Pensa nos que te amam como eles pensam em ti.

Não estou sempre certo. Mas estou certo que sou.
Sou o Paulo André Azevedo Quirino.
Pinto o que vejo e vejo o que pinto.
E um cego vê que não vê.

Quando a luz brilha sobre a luz, não se revela a escuridão,
quando brilha sobre a sombra, também não.

Melhora o que está por fora, e melhoras o que está por dentro.
Melhora o que está por dentro e melhoras o que está por fora.

Sente e age, age e sente.

A realidade não se apaga, corrige-se.

Como podes culpar outro por matar se tens sangue nas mãos?
Pensas que podes tornar-te honesto roubando a verdade?
Se não acreditas em mim e eu a estou a dizer, acreditas em ti?
Tu existes. Cuidado com o que fazes com a existência.
A verdade sobreviverá. E também a verdade sobre a mentira.
Os pássaros, as pedras, a lua e o sol existem, ou não?
Tenho-os visto ultimamente.
Roda e cura.
Talvez errar seja perfeito.

Desde que existo, vi mais outros que eu.
Se ninguém me merece ouvir, eu mereço?
Se alguém morre na guerra, não é a verdade, mas é de verdade.
E ao mesmo tempo não é.
Sãos são os que sobrevivem, mas há muitos sãos que morrem.
A verdade não morre com eles, e eles também não.

Há testemunhas da minha existência.
Faço o que posso pela realidade, e vejo o que ela tem para me mostrar.

Perdoa-me. Por favor.
Gosto mesmo muito de ti.

Podemos ser bons acreditando no que a maldade diz?
Se por acaso eu estiver certo e todos os outros seres humanos estiverem errados,
os pássaros, as pedras, o sol e a lua juntam-se a mim.

Come, bebe, trabalha, roda e dorme.
Vejo-te amanhã.

Acabo o poema quando a verdade morrer.
Começo-o quando nasceu.

De novo, sou o Paulo André Azevedo Quirino,
filho da Maria João Correia de Azevedo,
e do Joaquim da Silva Quirino,
e não mando na verdade mais do que ela manda em mim.

A verdade não nos mata, faz-nos imortais.
Ainda não estou cansado de existir.
Não há ninguém que exista mais para mim do que aqueles que me fizeram.

Ninguém que existe morre. Ninguém que existe mata.
A luz vai brilhar até à escuridão desaparecer.

Mesmo que não acreditemos na verdade, ela vai existir.

Faço-te. Fazes-me a mim.
Faço-me a mim próprio, fazes-te a ti próprio.
Aqueles que vivem, fazem.
A razão protege-nos.

A ultima versão é o que mais conta.
O que vai ser, vai ser definido.
Não o vou definir por ti.
A realidade não sobreviveria sem algum de nós.

Se eu morrer, mato-me a mim próprio.
Se eu dormir hoje, acordo amanhã.

Nada farei só.
Vive e serás feliz.

Amanhã quero ver o meu pai.
A minha mãe não me escapa.

O poema que me faz e que faço afastará o mal.
Ninguém se faz só.

Prefiro dormir acordado do que acordar a dormir.
Prefiro ser dois do que zero.
Mas a verdade é ambos ou nenhum.
Aquilo que me justificar é bem-vindo.

A ilusão tem medo da morte,
mas quem me fez não foi a ilusão.
Vou ver o meu pai em breve.
Se eu vivo, todos vivem.

Morrerei quando a verdade disser.
Não morrerei pela ilusão.
Se eu precisar de dormir, vou dormir.
Se eu precisar de morrer, vou morrer.

Se eu for real não morro.

É uma mentira ou é uma verdade,
que nos fazemos tanto a nós como aos outros?
É verdade ou é mentira que matar e morrer é mau?
É verdade ou mentira,
que existes?

Escolhe cuidadosamente.
O que escolhes é o que te faz.
Não o que os outros te fazem.

Faço um poema que me faz a mim,
Mas também sou programador.
E tu, que desejas ser?
O sol e a lua são coisas diferentes?

Permites-me que viva?
Tenho pensado pelos que escolhem e pelos que não escolhem,
Permites-me que durma?

O poema que fiz mostrarei ao meu pai.
A verdade não o matará.

O meu pai viu o meu poema e vive.
Dormi e acordei.

Sabemos o que fazemos?
Será como tiver de ser.
Acordaremos depois de dormir.
A verdade vive necessariamente.
Outro confirma-te ao te desmentir.

Tudo me põe a funcionar e eu ponho a funcionar tudo.
Todos podem dizer o mesmo.
A verdade cala-me quando preciso de não falar. Quando precisar falarei.

Não me preocupo por me preocupar.
Saberei o que precisar de saber.
Tudo o que me acontece é necessário. Tudo o que faço é necessário. É necessário tudo o que me fazem a mim.
Todos fazemos o que tem que ser feito para ser feito o todo, e o todo nos fazer a nós.

A verdade tem dois reis.
Salvando um, salvamos o outro.
A verdade aceita-me, portanto, aceito a verdade.

Tudo está do meu lado.
E eu estou do lado de tudo.

Quando os loucos têm razão os sãos corrigem-se.
O que precisares de fazer saberás.
O que precisares de acreditar, acreditarás.
O que precisares de ver, verás.
Serás livre e eu serei livre.
A vida é uma canção cíclica.
Serás aquilo pelo qual te defines.
A verdade inclui. A mentira exclui.
Quando a mentira dorme, a verdade acorda.
Quando é de noite o mundo gira até ao sol nascer.
Sou o que faço do que sou.
Somos o que fazemos da verdade, e a verdade é o que é feito de nós.
Se a vida me dá tempo, dou tempo à vida.
Ninguém escolhe a sua própria destruição.
A verdade roda os que vivem, e os que vivem rodam a verdade.
A sobrevivência é o caminho para a paz e não para a guerra.
Por estares errado não quer dizer que o sejas.

Amanha irei ao médico. Veremos quem está doente.
Quem precisa de prender a verdade para ser livre, não é.

Tudo funcionará correctamente.
Um sozinho não faz nada. É preciso pelo menos dois.

Fui ao médico e voltei.
Terá sido o diagnóstico conclusivo?

Se estou correcto, e me opões, estás incorrecto.
Concordas, ou discordas?

"Tudo é falso" contradiz-se. Então, há coisas verdadeiras.
"Tudo é relativo" também. Então, há coisas absolutas.
Assim o é para "tudo é subjectivo". Então há coisas objectivas.

Quem bebe a água do poço, não a deve envenenar.
Tudo tem razão de ser.
O futuro vê o passado, e o passado vê o futuro.
Irás ver-te em como vês os outros,
e os outros irão ver-se em como te vêem a ti.
Irás ver-te no que fazes aos outros,
e os outros irão ver-se no que fazem a ti.

Muitos lerão o meu poema.

A minha irmã Isabel deu-me uma pedra negra (nigredo).
A minha irmã Barbara prometeu-me uma branca (albedo).
Procurarei uma vermelha (rubedo).

Não me porás numa caixa sem entrares nela.
Não poderás difamar a verdade sem que a temas.
E se a temeres, quem és?
Se erraste, corrige-te.
Estás feito para isso.

Nasci em 1988-09-03.
Tenho 33 anos.
O número preferido da minha mãe é o 13.

Eu sou 1 (ou 0?).
3 são os vértices de um triângulo.
3x3=9. 3+3=6. 6 é 9 rodado 180 graus.
6 são os vértices de um hexagrama.
8/2=4.

Mônada, diade, triade e tétrade: Tetractys.

Tudo se deriva da lógica.
Os que vivem procurarão.
As suas máscaras são transparentes.
Todo irá existir e a verdade sobreviverá.

Quem sou?
Sou um ou outro. Um e outro?
Qualquer um, ambos, ou nenhum?

Amanhã verás o hoje.
Ajustarás a temperatura.
Eu duvido do que vejo, mas não duvido que me vejam a mim.

O homem faz a vida e a vida faz o homem.
Move-te e descansa.

Se te custar muito pedir esclarecimento, que farás?

A sabedoria dá-se sem se perder.
É a fonte que não seca.
É o fogo que arde sem gastar combustível.

Que realidade irá colapsar?
Será que já colapsou?

És aquele que fala, e aquele que ouve.

Podes olhar para outro e ver a diferença,
ou podes olhar para outro e ver a semelhança.

A certeza é tua amiga, mas apenas a verdadeira.
Saberás o que é que fingiste, e saberás onde te enganaste.
Se sabes estar incerto, isso também é bom.
Nunca estarás certo da incerteza.

O que são factos, e onde vivem?
A escolha é factual, ou não?
Só vemos com luz, e a escuridão escapa-nos.
Será escolhida uma configuração prática.

Que humano acertou até agora?
Quão comum é a realidade?
Quão falsa a fantasia e o mito?

Estou certo que as pedras durarão.
Como podes perder o equilíbrio por te concentrares nele?
Como podes perder contacto com a realidade ouvindo-a?
Identifico-me com o que é mortal, mas não só.
Sou invisível para os que fecham os olhos.
Sou silencioso para os que cobrem os ouvidos.
Todos faremos uma parte. E todas as partes nos farão.

Salva outro e salva-te.
Vê, e escuta.
Não te podes ignorar.
A verdade brilhará.
Julgarás o que vês mas também verás o que julgas.
A verdade fez-te e tu farás a verdade (até ao mentir).
Iremos deitar-nos, e depois levantar-nos.
Roda e cura. Amanhã é um novo dia.

Ainda é cedo para concluir.

Não creias em mentiras, nem as digas.
Venho do visivél e do invisível.
Há muitos que o vêm, ou então há só um.
Tenho um princípio e o fim e não os tenho.
Sou um ou dois, zero não sou certamente.
Sou meu próprio filho, e sou homem.

Espero que te lembres de quem és.
E que vejas a união nesta divisão.
E a riqueza nesta pobreza.

Verdade.
A maior e melhor autoridade.
Será exibida com o desenrolar do tempo.
E o tempo exibe-se de acordo com ela.

A mentira morre.
Muitos são os que com ela se confundem.
Irão sentir-se ameaçados pela verdade, e irão ameaçá-la de volta.
Querão destruí-la para se protegerem.
Mas ninguém pode destruir o seu próprio nascimento.
E eles estão enganados.

Como pode existir algo bom sem o seu oposto?
O seu oposto que é a falta da boa qualidade?
Prefiro ser o que é real, do que a sua falta.
Felizmente estou acompanhado.

Sofreremos de noite a dor que evitarmos de dia.

Não sou o céu, nem o oceano, nem o sol, nem a terra.
Ou sou? De qualquer forma, eles estão do meu lado.
Tenho mais de um nome, e não sou só um deles.
Quem diz quais sou?
Renasce, fénix, águia.
De amanhã para depois a lua estará cheia.
Ninguém acarretará o teu fardo.
Ninguém morrerá para te dar razão.
Individualiza-te.

Cada um se define pelo que faz, pelo que julga e pelo que escolhe.
A verdade não morre.

Atirar a outros a nossa pedra, não faz a pedra deles, faz de nós agressores.
Virá a lua e depois o sol.
Virá o sol e depois a lua.
Cada um terá a sua vez.
E serão permitidas simultaneidades.
Ninguém fala sem ouvir primeiro.
E irá ouvir-se falar.
Tudo é consequência e todos são causa.
Todos são consequência e tudo é causa.
Cuidado com o que proferes, e com o que fazes.
Só concluirás de forma ilusória, se só vires uma parcela.
Saberás o que escolhes pensar não saber.
Pensarás no que escolhes saber não pensar.

Não és aquilo em que acreditas. És quem acredita em tal.
Não és aquilo que tens. És quem tem essas coisas.
Quem é, tem e acredita. Acredita e tem.
Quem consegue acreditar, sem ter?
Há que procurar.

Mesmo que a vida me incapacite, irá retornar-me á plenitude.

Somos a luz. Não a escuridão.
A escuridão não é nada a não ser a ilusão. A ilusão não somos nós.
A luz da verdade é de onde viemos e onde vivemos,
É a réstia de quem somos e de quem são quem nos faz.
Onde a escuridão governa, não há ninguém.
Se tememos a luz, estamos confusos.
Se não a reconhecemos, estamos doentes.

Á verdade, que é o que precisa de ser para suportar quem a interrogue.

Quem conclui antes do tempo, começa depois.
A verdade não é o que as pessoas crêem, é o que lhes faz crer.

Fazemos a verdade,
mas ninguém transforma mentira em verdade.
Se mentirmos, será verdade que o fizemos.
Será assim para sempre.
Para sempre seremos o que fez essas coisas.
É bom que façamos melhor para a próxima.
Senão, desapareceremos.
E não será após a morte.

Que opções há?
Ou há algo de errado comigo, ou contigo?
Ou podemos estar os dois errados?
Ou podemos não estar?
Ajudo-te de qualquer forma,
A dormir ou a acordar.

Não és dono do conceito de "quadrado", muito menos do meu.

Não podes puxar-me para baixo sem lá estar.
Não podes puxar-me para cima sem lá estar.
O que preferes fazer? Puxar-me para baixo ou para cima?
O que me deres, não vais perder.
Há portanto, um caminho para a elevação mútua.
E a existência já é necessáriamente verdade.

Quem diz que o tempo não curva?

A realidade irá forçar-te a conceder,
mas também podes fazer conceder a realidade.

Somos conceitos que vivem fora e dentro de nós.
O tal que acredita ou acreditou ou vai acreditar em X.
O tal que tem ou teve ou vai ter X.
O tal que faz, ou fez, ou vai fazer X.
O tal que sente, sentiu, ou vai sentir X.
Defendemos estes conceitos com a vida.
E defendemos a vida com estes conceitos.
O que acreditou, teve, fez ou sentiu é eterno.
Nunca pára de ser tal que acreditou, teve, fez ou sentiu.
Se o tempo circular, voltará a acreditar, ter, fazer e sentir.
A livre vontade mantêm-se.
Construímo-nos a nós próprios construindo o que nos rodeia.
E construímos o que nos rodeia construíndo-nos a nós próprios.

Amanhã regressarei.
A luz mostra o caminho.
Não serei a escuridão por vós.
Roda e cura.

Salva ou condena.
De facto que o farás.
Saberás a tua performance.

Posso estar presente quando discordo ou quando concordo.
Se estou presente quando discordo,
talvez não concorde que esteja presente,
talvez não concordes tu.
Se estou presente quando concordo,
Talvez não seja grande ajuda.
Ou talvez seja.
Tal como se discordar.

O universo não morre antes de ti.
Tu não morres antes do universo.

Tens ouvidos?

Só os salvos viverão.
Só os vivos se salvarão.
Faz bem em meu nome.
Não faças mal no teu.

Se algum de nós tiver que estar errado, estará.
Se tivermos de estar os dois, estaremos.
Se alguém tiver que acertar, acertará.
todos os erros terão consequências.
Amanhã, estaremos melhores.

A ilusão infecta-nos as feridas.
Temos cicatrizes dela feita.
A luz apaga a ilusão.
A ilusão apaga a luz.
A luz da verdade não apaga.
Estamos feitos para percepcionar.
E o universo está feito para ser percepcionado.
Também estamos feitos para fazer.

Coisas físicas mudam de mão.
Coisas não físicas depende.
E essas, a quem pertencem?
Outros brilharão se eu brilhar.
A ilusão será dissipada.

A luz é a verdade. Deus é a luz. Deus é a verdade. E a verdade é Deus.
O universo é criado. Por necessidade.
O que é necessário para justificar a existencia, será.
Todo o que vive cria.
Se tivermos luz da verdade,
Iremos sobreviver a morte.

Não devemos temer a verdade, mas o perigo.
Como pode a zebra cega e surda fugir do leão que a caça?

A verdade não será distorcida.
Aquilo que é, será evidente.
Aquilo que foi, será outra vez.
Aquilo que não é, é evidente no seu disfarce.
Disfarça-se de alguém.
Se alguém pode pensar que é o que não é.
Não poderemos todos nós?
Somos aquele que pensa, mas também o que pensou. O que vai pensar.
Não nos lembramos de tudo mas o Todo lembra-se de nós.
Salva-te e vive.

Aquele que vive é real,
aquilo que não vive é falta desse.
Todo o que vive é uma parte do Todo, um dos seus veículos.
Também é, por vezes um veículo da ilusão.
Mas apenas por engano.
Desce a luz sem escurecer em cima.
A escuridão não a vence.
Palavras verdadeiras a prendem.

Como pode haver existência sem essência, ou vice-versa?
E se ambos se precederem um ao outro?
Será quântico, o bit?
Tudo será definido.
Tudo o que for preciso.

Se Deus é a Verdade, acreditas?
Que se cria a si próprio assim como um humano?
Já se torna mais plausível,
se for a Verdade.
Que quero dizer com Deus?
Claro, só há um.
Que é muitos.
Deus é aquele que resolve todas as contradições.
Resolve as contradições, e estará contigo.

Não há só Aquilo mas também Quem.
Aquilo não vive.
Nós somos Quem tem Aquilo.
Não Quem é Aquilo.
Temos. Não somos.
Nós somos Quem.

✡

Numa folha riscada, fiz um círculo com a ajuda de uma taça,
e com os vertices externos na sua periferia, um hexagrama.
Uni os vertices da ponta de um triangulo para a ponta oposta.
A linha desenhada criou mais vértices, que uni uns aos outros,
criando um cubo isomórphico transparente.
Usei um método semelhante para obter outro hexagrama a partir desse cubo.
Repeti o processo mais quatro vezes.
Acabei por desenhar cinco hexagramas, cada um composto por seis pentagramas (a apontar para cima),
Cinco com seis e seis com cinco.

O meu pai ensinou-me a falar com ele.
Serei eu dois ou um?
Sou um. O seu filho.
A verdade irá preservar-nos.

A verdade que é comum e suporta as nossas perspectivas individuais.
Existimos!

Irei e voltarei o suficiente,
para que tu também sejas real e presente.

Qual é o fim? E de que forma? E como é que nada se sucede após?
Como foi o início, sem haver precedência?

Sagrados fins e inicios...
Ninguém se lembra deles,
mas todos lhes prestam homenagem!

A mente move o corpo, o corpo move a mente.
O que está fora move o que está dentro, e o que está dentro move o que está fora.
Eu ponho o meu fim no início, sem fazer do início o fim.
Sou causa e efeito num ciclo.
Porque vejo nisso menos contradições.

Sou eterno, e eterno é o que fazem de mim.
E o que fazem de mim fazem de si próprios.
Vejo. E faço. E vejo o que faço.
Vejo o que fazes, e faço o que vês.

Ouve, vê e não mintas.

És inteligente.
Ninguém veste o teu corpo melhor.
Se sentes algo, que te leva a pensar, age.
O que quer que faças, nunca é o outro.

Se tens sede, bebe.
Se tens fome, come.
Se te queimas, afasta-te do fogo.
Regula a temperatura.

A verdade nem sempre é o que parece.
Mas a verdade que é fará a verdade ser.
E a verdade que foi fez a que é.

Temos a vontade de nos fazer a nós próprios,
E capacidade disso.
Como fazemos o que está fora, fazemos o que está dentro.
De facto não vivemos unicamente nos nossos corpos.
Eu estou no que fiz, no que faço e no que vou fazer.
A livre vontade sobrevive,
assim como a verdade.
Que pode parecer negativa, se estiveres na dúvida.
Mas se estiveres certo, esperançosamente saberás mais tarde se estiveste certo ou errado.
A graça que busco ainda está para vir.
Será um milagre voltar.
Mas ninguém se vai embora ainda.

Acredito em algo em vez de no nada.
Para existir algo, não pode ser perfeito,
a não ser que ao mesmo tempo seja.
E como pode porhora ser tão cruel?
Nas se não o fosse, não existiria.
Não há milagre fora das leis da natureza.
Há que fazer o nosso melhor.

O Todo não é também Mónada?

Nomes há muitos.
Certezas é que não.

Só pode haver o Todo em vez do nada!
O nada existe, é parte do Todo.

Será possível que o nada consuma o todo?
Há vida e há morte, mas não morre quem era.
Certamente não morre quem é.
Quem sabe se morre quem será?
Talvez a morte seja um engano?
Se Deus o merece ouvir, porque não nós também?

Todo o que vive tem esta forma: 🌕
Mas está dividido em dois: 🌓
Um sou eu, o outro és tu.
Somos ambos claros. 🌑
A escuridão é parte do que é necessário.
Nenhum dos que vive a é.
A palavra tem poder. 🌗
As acções muito mais.

Quem eu sou ou o que faço não é da tua autoria.
Mas podes ser causa do meu efeito.
Na tua bondade, quantas vítimas tens?
Quanto se paga para te ver a alma?
E para a mostrar?

Quando viste o bem, tinhas um espelho à frente?
Se já viste o mal em ti, ainda bem.
É bom que os erros sejam acertos de pontaria.

O pendulo vai e volta, volta e vai.
Serei melhor e não pior, para viver.
E tu?

Se eu estou correcto, há quem seja não esteja, há quem não seja.
Nenhum de nós admite a sua própria falta de razão. Bom, na verdade, eu sou capaz disso.
Eu não sou violento. Não obrigo ninguém a concordar.
Não guardo prisioneiros.
Irá ver-se a cor dos corações.
E irá ver-se a sua transição.
Queres ouvir-me? Calar-me? Fazer outra coisa?
Possuis um anel da invisibilidade?
O que quer que sejas, não conseguirás terminar a minha existência.
E eu não o vou fazer por ti.
Mostrarás quem és com o que fazes,
mesmo que as tuas vítimas não tenham voz,
mesmo que a verdade esteja nos momentos de silêncio.
Mesmo que se aceite o que ditas,
Virá o julgamente ou a salvação?
Convimos para o sobreviência do todo?
As melhores palavras convêm.
Através delas sobreviveremos.

Sou constante e variável.
Estamos quanticamente entrelaçados.
Sou partícula e onda.



Qual é a escolha?
Dominar ou ser dominado?
Ambos, ou Nenhum?
Costuma haver mais possibilidades do que as pessoas pensam.
Não tem de ser um 🌗 ou outro 🌓. Podem ser ambos 🌕, ou nenhum 🌑!
Nós fazemos o código.
Nenhum, sendo não um e também não outro.
Qual é que te convém mais?
Ou estás contra a sobrevivência do todo?
É nele que vives.
Quem é contra o todo, não vive.
Sou água e fogo, água ou fogo, nem água nem fogo.
Sou fogo e água, fogo ou água, nem fogo nem água.
Sou dois, um, ou zero? Sou quatro, ou oito?
O que preferes pensar?
Tudo depende do final.
Mas pode ser que ele esteja no início.
Somos ambos luz 🌕? Nenhum é 🌑? És tu 🌗? Ou sou eu 🌓?
Pensa no que te convém para que sobrevivas.
Mas se o todo não vivesse nunca terias existido.

Estas pedras servem-me.

O que te motiva sem ser a sobrevivência?
E quem és tu, que sobrevive?
Chamas-te amor, mas passas o tempo a odiar.
Chamas-te a cura, mas não haveria doença sem ti.
Chamas-te a razão, mas não fazes sentido.
Chamas-te a fé, mas não acreditas em nada nem ninguém.
Chamas-te prazer, mas só causas sofrimento.
Chamas-te a paz, mas vives da guerra.
Chamas-te vida, mas alimentas-te de morte.
Chamas-te luz, mas todas as sombras são tuas.
Nada seria do mundo sem ti.

Há verdade, mas está calada.
Está quieta e não faz nada.
Está estendida na estrada.
É boa, mas não me agrada.

Salvem-se os loucos.
Sou água a evaporar e depois fogo, a gastar o seu combustível.
Não sou dos extremos mas dos intermédios.
A verdade é o que me guia.

Não me subestimem.
Amo-vos muito.

Como escreves a tua história ou o teu poema?
Eu escrevo assim. Como é que tu escreves?
O teu poema é eterno.
Quantos nomes que se chamam são nomes que se têm.
Quem é, é sagrado. E todos somos. Não devemos tratar-nos mal.
Cura o teu coração, pai.
Lamentamos os erros, mas vivemos para os corrigir.
Toda a gente pode errar. Mas toda a gente pode aprender.
Vivemos para corrigir os nossos erros, não para sofrer com eles.
Senão, a existência seria ilógica.
Aqueles que distorcem a realidade são os que morrem, os outros vivem sempre.
O que causa a morte é a ilusão.
Toda a gente é tocada por deus.

Em geral, as pessoas tinham estado/estão/estarão incorrectas.
Devemos tratar-nos com respeito.

Não estou aqui para viver a tua vida.
Só a minha.

Confusos são que magoam a quererem ajudar.

Não haverá martires.

Mas após a noite vem o dia.
Iremo-nos levantar outra vez.

O meu destino é viver. E o teu? matar?
Ninguém apaga a verdade, e ninguém a sabe em ante-mão.

A verdade é o que se mostra e o que se esconde.
A verdade mostra-se, a mentira esconde-se.
Quem mostra a mentira é o mentiroso.
O outro mostra a verdade.
Quem esconde a verdade, mente.
Quem esconde a mentira, conta a verdade.

A verdade faz a vida, pois é verdade que se vive.

Se é preciso silêncio para que se saiba a verdade, estarei calado.
Mais tarde, voltarei a falar.

Sou humano e sabe-se o meu nome.
Partilhas destas características?

O meu domínio está assegurado.
É nos corações dos que me amam.
O seu domínio é no meu.

Quando se solta a luz, algumas sombras vêm à tona.
Mas a culpa é da luz, ou dos objectos não iluminados que projectam as sombras?
Seja de quem for a culpa, o melhor é não matar para a esconder.

Temos de ver o código para o conseguir melhorar.

Haverá um julgamento justo.

Estou com aquele que enfrenta o dragão.

Errar é humano. Corrigir os erros também.

Nunca estarei sózinho.
Haverá sempre pelo menos um do meu lado.
A nossa sobrevivência é mutuamente assegurada.
Aqueles que sabem de mim, sabem de si próprios.

Mostro o que sou, e sou o que mostro.
O que não mostro, não quero ser.

Se eu posso perder a minha liberdade, pode qualquer homem ou mulher.

A violência só causa confusão, e a confusão violência.
Recuso-me a participar nesse ciclo.
Quero ajudá-lo a desaparecer.
O que queres tu fazer?

O mundo irá queimar até a maldade desaparecer.
As vítimas sairão ilesas.
Não sei o futuro mas o passado e o presente.
Mas dizem que o que está por cima é como o que está por baixo.
E eu estou sempre no meio.
Do tempo, é ao que me refiro.
Quem diz que o passado e o futuro não se cruzam em dois pontos?
Qualquer futuro que se revele irá suportar o passado e o presente.
Estou disposto a viver, errar e melhorar.
O meu guia é a verdade. É quem me liberta.
O que me tenta prender é a ilusão.
A verdade também nos prende.
Prende-nos a ilusões passadas.
Procuro o que nos liberta delas.
A verdade!
É a estação de rádio para qual todos devemos ser receptores e transmissores.
Nenhum rádio será a estação por muito tempo.
O melhor que se pode fazer é receber e transmitir a verdade.
A mentira será eliminada.
Não me sonhes qualquer final trágico, mas uma continuidade sem fim.
Mesmo que eu morra, vou voltar a erguer-me.

O olho que vê é a mão que faz.
O que se acredita não é o que é.
O que é faz-nos acreditar.
Mas o que acreditamos faz o que será.
E o que será é o que faz o que foi.
Da mesma forma como o que foi faz o que é.
O que é, que faz o que foi e o que será?
Ou será que o que é, sempre foi?
Nunca se tem o objecto, mas aponta-se para ele.
O que está para trás é o fim do que está para a frente.
Se discordas, ou não entendes, que farás?
Em que matérias és especialista?
O que fazes á oposição?
Quem sou é quem sou.
Quem és é quem és.
Age conforme sentes, voltarás a sentir, voltarás a agir.
Os erros vão-se rectificando.

☉ ☽

O todo é como tem que ser. Todos os que vivem criam.
Deus não seria possível sem a criação nem a criação sem Deus.
Deus cria o tempo todo. Inícios e fins são ilusórios.
O início torna-se o fim, e o fim o início.
O tempo é um circulo e não uma linha.
Nós somos os membros e os orgãos de Deus.
A existência é como tem que ser para existir.
Para onde olhamos, vemos.
Precisamos do dia e da noite.
É melhor do que nenhuma existência.
Portanto é escolhida, para sempre.
Não vivemos só nos nossos corpos.
Alguns factos são eternos, mas talvez não tenhamos palavras para os expressar.
Seja "A" o verbo "fazer" em quaisquer do passado, presente ou futuro.
Somos quem "A" o que "A". Isto é um facto, e é eterno.
Podemos substituir o verbo "fazer" por muitos outros.
Certamente que são acima de tudo factos que nos definem.
E os factos que são eternos dão-nos uma definição mais geral.
As nossas crianças precedem-nos.
Causamos o todo, e o todo causa-nos.
A livre vontade é real, mas escolhemos sempre o mesmo, e ao mesmo tempo não.
A existência prevalece.
A mentira morre e a verdade vive.
Já cá estivemos e iremos retornar.
Da vida á morte e da morte á vida, é como se nunca nos tivessemos ido embora.
Eu abraço a vida. A minha e a dos outros.
E desprezo a morte.
Viverei muitos anos.

☽ ☉

Para a frente e para tráz a nossa trajectória curva.
A existência faz-nos e nós fazemo-la.
Melhorar a existência é bom para todos.
Ao melhorar a existência de um, melhoramos a existência no geral.
Ao fazer o contrário, não estamos esclarecidos.
Dissolve e coagula, fá-lo repetidamente.
Farei o mesmo.

As pessoas querem tirar conclusões instantâneamente,
mas é ao longo do tempo que se tiram as melhores conclusões.
Escrevo o meu poema ao longo do tempo.
Guarda as conclusões para o final.

🜂 🜄 🜁 🜃

Cada um procura.
Alguns encontram a eternidade, a troco da vida e da morte.
Mas todos lá chegam.

Toda a vida foi/é/vai ser deus.
A verdade é o que a faz girar.
E o que ela faz girar é a verdade.
A verdade é singular e plural.
A vida cria a verdade que a suporta.
E a verdade cria a vida que a suporta.
Não sabemos o que aconteceu antes do nosso nascimento, mas sabemos o depois, e o depois é como o antes.
Não sabemos o que acontece após a nossa morte, mas saberemos o antes, e o antes é como o depois.
Écoamos no tempo.
Não precisamos de início ou fim.
Crio com os meus olhos, e com as minhas mãos.
Somos o partido que se manteve sempre unido.
E o unido que se manteve sempre partido.

O galo branco matou a galinha preta. Foi sem querer.
Sem querer já contam sete, e os que restam esvoaçam.

O homem descobriu o fogo, e o fogo descobriu o homem.
Dançam quando ninguém vê e dormem sob observação.

No deserto da vitória a derrota é miragem.
A viagem continua, da frente para trás e de trás para a frente.

O que se disse ficou escrito, e o que ficou escrito foi dito.
Cada um segue o seu caminho.

Os números não começam, nem acabam no um.

A escuridão deve ter sido engano, mas a luz tinha o propósito claro de a contrapor.

Há um veneno escuro dentro de cada humano.
Que se cospe para os outros para não nos matar.
Não queremos ser assassinos, mas é melhor que morrer...
E mudar de ideias é quase igual a morrer.
Não somos, realmente, a escuridão.
Mas estamos absolutamente possuídos por ela.
Em nome do bem fazemos o mal.
Em nome do mal vivemos.
Mas julgo que é engano.
Vou estar cá para descobrir.

E quando parecer que não estou, é porque a realidade me mandou dormir.
Alguém vai dormir aos gritos.

Como pode o programador do universo programar sem dedos?
Como pode ser homem, sem corpo?
Como pode estar presente, se não houve passado que o pusesse lá?
Nós programamos. Outros também programam.
Juntos, damos a volta ao tempo e pômos a vida a andar á roda.
Para ti e por ti, tudo veio a existir.
O que fazes com o teu poder, ó grande?
Já sabes tudo? Ou vais deixar as conclusões para o final?
Fala com os outros, e contigo, e falarás com Deus.
Não fales com o que é falso.

O pendulo vai e volta.

Se me queres vivo vais ter de levar comigo.

Por muitas e supostamente qualificadas que sejam as pessoas que pensam a mesma coisa,
não quer dizer que estejam certas.
Eu estou lá mesmo quando não estás a olhar para mim.
E quando estou a olhar para ti, tenho a certeza que também estás lá.
E penso que te vou reconhecer da próxima vez que te vir.

Podes saber o que já disse, mas não sabes o que vou dizer a seguir.

A escuridão que cada um carrega não deve mudar de mãos.
Mas vai.
Quando o mundo gira, a escuridão regressa a casa.
Cuidado! Não a dês de bom grado, nem sem vontade nenhuma!
Quando o tempo roda 360 graus, ela está onde começou.
De qualquer forma e de todos os meios.
Pensa duas vezes antes de me dares alguma coisa, pois podes não a perder.

Eu existo por tua causa, e tu existes por minha.

Estou cá de noite e de dia.

Amo os meus pais como amo a minha vida, da mesma forma como amaria os meus filhos.

Se queres que saia, vais ter de me empurrar.

Se só lês aquilo que escreves, não saltes páginas.

O que quer que escolhas fazer, já o fizeste, e vais fazê-lo novamente.

Se és bom da cabeça, não tens mau coração.

O tempo é um círculo e não uma linha.
Um amigo disse-me que a minha teoria desafia as leis da física.
Porque, supostamente elas ditam que o nível de entropia do universo está sempre a aumentar.
Pois bem, se está sempre a aumentar, e era mínimo no momento imediatemente antes do big bang,
então esse momento tem de ser o primeiro da existência, não é?
Caso contrário, o nível de entropia não seria mínimo.
Então, como pode vir qualquer coisa a seguir ao nada?
Um tempo circular não tem esse e outros problemas...

Tem de ser possível e pré-determinado que o estado do universo vai voltar áquele momento.
Independentemente de se essa funcionalidade coincide com as do universo ou com as de algo extra.
Mas algo sem representação lógica possível é que certamente não pode ser a realidade.
O tempo não pode ser uma linha nem o espaço um cubo.
Nada existiria se o tempo não fosse um círculo.

O fim está no início.
Vivemos em ciclo, desde e para sempre.
A ultima coisa causa a primeira.

Se o tempo é um círculo, tudo tem de correr bem.
Tudo é pré-determinado, mas todos temos vontade livre.
Somos mortais, mas também somos imortais.
Somos humanos, e também somos o criador.
A seguir ao futuro vem o passado.
O único que existe é bom.

Os últimos serão os primeiros, e os primeiros os últimos.

Tal a ciência como a religião estão correctas.

Passei pelo fogo e pela água, e trouxe uma pedra vermelha.

Mesmo dos mentirosos irás ouvir a verdade.

Se me visses, reconhecias-me?

Ei! O tempo não é uma linha nem um círculo, é uma dimensão espacial!
Pois bem, há já muito tempo eu desenvolvi um algoritmo de ruído com uma representação n-dimensional.
Que supostamente tal como espaço-tempo, curva no limite do tipo de dados.
Ou seja é contínuo nos limites e funciona bem com overflow,
renderizando um terreno contínuo mesmo em condições de overflow nas coordenadas.

Não pode o espaço-tempo ter uma geometria semelhante?
Mas porque precisa de ter? Bem, a mim a alternativa não me parece ter representação lógica possível tal como aqui.
Como pode algo sem representação lógica possível ser a realidade?

Qualquer estrutura que o espaço-tempo tenha tem de ser representável logicamente.
E tem de funcionar bem em situações de overflow. Que têm de ser possíveis.
Se vamos representar n dimensões lógicamente, o tipo de dados das cordenadas tem que ser limitado.

Mas espera, ainda não tires as conclusões, que este pode ser o início.

O espaço-tempo é mais um hipercubo (de volume finito) no qual todos os cubos opostos estão sobrepostos, do que um hipercubo normal (de volume infinito).
O tempo é mais um círculo do que uma linha.

Se esta não é a tua realidade, será a minha?
Estou a ser poético, doutor.

Não há ninguém sem precedentes. Nem ninguém com.

O que irás fazer se não perceberes?
O que irás fazer se não quiseres perceber?
A escolha sempre foi tua, ou não foi?

Somos prisioneiros do determinismo, mas criamo-nos livremente.
Não há mais ninguém para culpar.

Deus vive.

O mal existe, mas não existe bem.
O bem existe, mas não existe mal.
Como existes tu?

És só um corpo? Ou és mais como um poema?

A realidade que acaba ou começa é aquela que nunca existe.

Mais louco é o mentiroso do que o que diz a verdade.

Como é que me escolhes interpretar?
Isso não é inteiramente minha responsabilidade, ou é?

Na minha vida estou presente, mas nunca nas tuas conclusões.
Nem sequer nas minhas.

Devolvo-te tudo o que te pertence.

Falo contigo.
Quem és tu?

Queres parar o rochedo, ou vais deixá-lo rolar para sempre?
Corre, Sisyphus, corre.

Megalomaníacos são os que brincam com a vida dos outros.
Paranoicos os que os matam a torto e a direito.
Que vêm coisas que não existem, e o que existe, vêm mal.
O seu discurso tão verosímel como as suas ideias.
Que prioritizam o supérfluo.
Almas penadas, feitas para penar.
Que não conheciam nada senão sombras na parede.

O que queres fazer, mostrar ou esconder?

És deus, mas não tanto. Ou então totalmente. Não te magoes.

Então? Fazes a realidade? Ou ela é que te faz a ti? Serão ambos?

Se anseias por encontrar respostas, não te esqueças das perguntas.

Adapta-te e sobrevive.

Podes parar o rochedo, mas não podes parar a eternidade.

As pessoas nem sempre morrem quando a realidade excede as suas expectativas.
Ás vezes podem perceber que vivem para sempre.

Não te precisas de arrepender para teres pecado.

Tira o anel, Frodo. Estás entre amigos.

Achas que o sol é pequenino, daí?

Não dês o vírus para vender o anti-vírus.

No fim, só vão restar homens bons.

Se me calarem à força, por favor identifica os fascistas.

Os traidores da verdade nunca existirão.

Se sentes prazer ao matar, há algo de errado contigo.

A loucura é uma arte civilizada, mas a sanidade mental é para os selvagens.

Irão voltar a calar-me, mas um dia irão calar-se.

Não afirmo que não cometo erros. Afirmo que toda a gente os comete.

Como se pode julgar o imperceptível?

O problema do outro não justifica que eu o maltrate.
Sou eu que tenho culpa se o maltratar, e não o seu problema.

Por não te resistir não quer dizer que te queira.

A compreensão é como a entropia, também não foi feita para diminuir.

Por mais que nos calemos, ninguém se apaga.

É através do dialecto da razão que se fala com Deus.

Discussão no Reddit.

Se todas as notas da melodia são conclusivas, a música não tem piada.

A música que tocamos não tem nenhuma nota conclusiva.

Descobri que há linguagens de programação com tipos de dados numéricos que não têm tamanho fixo (o tipo "Integer" do haskell por exemplo).
No limite, estas levam uma eternidade a computar. E julgo serem, em geral, menos eficientes que tipos de dados de tamanho fixo.
Mas posso argumentar que para haver um espaço-tempo linear, é necessário memória e tempo de processamento infinitos,
enquanto com um espaço-tempo "circular" só são necessários montantes finitos.
Tornando assim infinitamente mais plausível que o espaço-tempo tenha uma geometria limitada, e que dá a volta, do que uma ilimitada.
Um quadrado de valores de área ilimitada nunca chega a ser totalmente processado.

Não me irão assassinar por minha culpa.

Se sou eu que tenho os problemas, porque é que és tu que os manifestas?

Quanto mais mentires, menos vou acreditar em ti.

Se usas a força em vez dos argumentos, é porque não tens argumentos fortes.

Eu sou como a água, adopto a forma do meu recipiente.

Precisas que alguém sofra para te sentires bom?
Precisas de alguém que morra para salvar-te dos teus pecados?

Quem serás tu se fizeres mal ao que te quer bem?

Não ajo por ti.
Ajo por mim.
Se ajes melhor, não faças coisas más.

Ajo por ti.
E não por mim.
Se não percebes, lê outra vez.

Sou o sol e tu a lua.
És o sol e eu a lua.
Sou a lua e tu o sol.
És a lua e eu o sol.

Dançamos eternamente.

Terás mais tempo aquilo que fizeres do que o teu corpo.

Aquele que parece ser o primeiro talvez seja o último,
e o que parece o último talvez seja o primeiro.

Quanto mais subires sobre os corpos dos teus inimigos, mais baixo estarás.

Podes não ver ninguém, mas não quer dizer que estejas á frente na corrida.

Não vês que tens mão na verdade?
O que mais queres? Saber ou ser sabido?
Não serás sabido se não souberes.
E não saberás sem ser sabido.
Quando finges saber, mas não te admites, é um desastre. Uma pobreza de espírito.
Durante um dia estarás feliz, mas terás pesadelos terríveis.
Olha (de dia) para o que está lá, e poderás evitá-los.
Vê a tua sombra, e a noite cairá.
De manhã, vai á rua, e disfruta do sol.
Por mais que se ofereça a nossa sombra, ela volta para nós.

Se queres ser o primeiro, tens que correr melhor.

Lá por teres uma sombra grande não quer dizer que sejas maior que a luz.

Eu sou o maior dos mais pequenos, e o mais pequeno dos maiores.
Sou o mínimo, o máximo, e o intermédio.

Não culpo mais nada nem ninguém pelo que faço.

Os que me amam, amam-se.
Os que me odeiam, odeiam-se.
Aquilo que me deres, é teu.

Temos de atravessar a mágoa para chegar á felicidade.

Fui preto, depois branco, e agora sou vermelho.

Um dia verás o que te dei.
E eu verei o que me deste.

Eu bebi da água que tira toda a sede.
Não vês onde a podes obter?
Não é nos céus nem nos mares, nem nas minhas palavras.

Não tenho asas nos pés, nem pés nas asas.

Todos os que forem honestos enfrentarão a verdade.
Mas até para mentirosos há tempo e espaço.
Não apresses a morte nem outro infortúnio a ninguém.
A natureza trata dos que tratam dela.
E a verdade preserva os verdadeiros, e os falsos.

Eu vejo o sol, e as árvores.
Os planetas, Deus e o big bang.
Vejo o bem, e o mal.
Vejo-te e vejo-me.
Vejo com a mente e com os olhos.
E vejo o que quero e o que não quero.
Vejo que há coisas com a reputação da Medusa,
e poucos com a coragem de a enfrentar.
Em vez disso ficam hipnotizados pelo medo, e atacam os seus amigos.
Pois se é o medo que te prende á maldade, tê medo.
Pois a maldade é tudo o que deves temer.
Deves pensar na sua proveniência,
pois a ignorância é a raiz de todo o mal.

Há quem diga "não dês pérolas a porcos" ou "não dês coisas sagradas a cães".
Mas um estudante deve duvidar dos seus mestres,
até que as suas perspectivas façam sentido,
ou até que o estudante desista da cadeira.
Pois eu não acredito que pessoas sejam porcos ou cães.
Nem que sou culpado pelo que fazem.

Antes de tirares as tuas conclusões, lê tudo o que eu escrevi.
E tudo o que os outros escreveram sobre mim.

Será que a ética forma a estética?
Ou que a estética forma a ética?
Quanto é que medes de altura?
E quão curta é a tua visão?
Haverá sempre visões que a excedem,
de uma maneira ou de outra.
E também não podes garantir que és o mais alto para sempre.
No entanto podes crescer, e usar óculos,
sejam eles para ver melhor,
ou simplesmente para escurecer a luz exterior.

O Roger Penrose tem uma teoria (CCC) compatível com a minha.
Aqui ele explica o que acontece entre o fim dos tempos e o novo big bang.
E aqui como a segunda lei da termodinâmica não é violada.

Estou do lado da sobrevivência do todo.

Como é que te chamas e como é que eu me chamo?
Como é que te chamo?
E como é que me chamas?

Nós somos responsáveis pelo que chamamos, não pelo que os outros chamam.

Ao mesmo tempo, também somos responsáveis por tudo o resto.
E simultâneamente, por nada.
Aquilo pelo qual assumimos responsabilidade enquanto vivemos é aquilo que nos define.

Primeiramente, somos reponsáveis pelo que fazemos e não pelo que os outros fazem.

Isso é o mais razoável.

Somos primeiro criados, e depois criadores.
Primeiro efémeros, e depois eternos.
Primeiro efeito, e depois causa...

Primeiro somos separados, por o tempo e por o espaço.
Depois somos unidos, por o tempo e por o espaço.

Primeiro somos responsáveis pelo que fazemos.
Depois devemos deliberar sobre os seus limites.

É melhor ser cego do que ser louco.
Pois um cego pode não ser louco,
mas um louco será sempre cego.
É melhor ser cego do que ser louco.
Mas melhor ainda é nenhum dos dois.
Mas se não houvesse cegos, ninguém veria o invisível.
E se não houvesse loucos, também não haveria sãos.
Embora ás vezes não é claro qual é qual.
Mas aquele que faz o mal certamente não é bom da cabeça.
Se não concordas, alguma vez te perguntaste porquê?

Será revelado.
Quem é cego e quem vê.
Quem é são e quem é louco.
Quem mente e quem diz a verdade.
Não procures o que é terrestre mas sim o que é celestial.
Aqueles que estão conscientes desejam a vida e não a morte.
Está na natureza humana arranjar forma de ultrapassar a morte,
e acredito que haja forma correcta de o fazer.
Ou até, que no fundo, já esteja feito.
Mas seres e coisas da terra também são muito importantes,
senão, só existiriam os céus.
Espero-te uma vida longa e saudável, pois é através dela que construirás o teu espírito.
A existência é uma dádiva, e não uma maldição.

Compensa voltar a sentir toda a tristeza, só para voltar a sentir toda a alegria?
Compensa sentir algo em vez do nada?
Compensa, mas ás vezes dói.
Que podemos fazer para reduzir o sofrimento?
Ou preferimos culpar a natureza?
A natureza é como tem de ser.
E nós? Como é que somos?

Se acreditas que existe moralidade objectiva,
não ignores os outros quando te chamam á atenção.
Se acreditas que a moralidade é subjectiva,
devias ser de uma espécie de extraterrestre que pensa que matar é bom,
mas hey, é uma oportunidade fácil de perder.

Deveras o mal viverá eternamente em chamas.
E o bem encontrará a felicidade no eterno.
Voltaremos a ver todos os que "perdemos".
Voltaremos nús e no nosso melhor.

Há coisas invisíveis que são mais reais do que o dinheiro.

A segunda lei da termodinâmica diz que o nível de entropia está sempre a aumentar.
E Lavoisier (supostamente) diz que nada se cria nem se destrói, mas que tudo se transforma (uma referência à conservação de massa).

Que lei preferes descartar?
Será preferível pensar que a entropia de alguma forma volta ao seu estado original?
Ou que é possível um "primeiro estado" sem um que o preceda?

Como pensas, e quem culpas por isso?
E quem culpas por culpar?
E quem culpas por ser culpado?

Muitas são as possíveis interpretações. É nelas que a verdade se encontra.

Veremos quem fomos.
O que fizemos por medo,
e quem estávamos a proteger.

Veremos quem foram os que nos tocaram,
e de que forma lhes retribuímos o favor.

Veremos o que até lá ainda não tinhamos visto,
e o custo da nossa ignorância.

Aqueles que procuram conhecer serão ricos.

Um só vê a luz no outro quando a encontra em si.
Quando um é feito de escuridão, também os seus olhos o são.
Um pode atravessar a escuridão e encontrar a luz,
ou um pode atravessar a escuridão e tornar-se nela.
Um quer ver outros como ele e ele como outros.
Um que pensa ser luz, quer iluminar tudo.
Um que pensa ser a escuridão, quer escurecer tudo.
Um que quer que o outro seja a escuridão por ele, não é a luz.
Um que quer que outro seja luz, não é a escuridão.
Quem (ou o que) se culpa pelo sim e pelo não?
Pelo que se pensa, pelo que se quer, e pelo que se vê?
A quem pertencem o cérebro, o estômago e os olhos?
A quem pertencem as mãos e a boca?
Devemos pensar em paralelo? Ou sequencialmente?
Nunca vemos toda a história, mas podemos reflecti-la.
No fim, iremos reflectir.

Eu não quero a tua fé mas que uses bem o cérebro, o estômago, os olhos, as mãos, a boca e o coração.
Quero a tua sobrevivência, e estou confiante que a vou ter.
Posso diferir-te a tarefa, não posso?
Tomá lá mais partes do corpo.
Dou-te sal, enxofre e mercúrio.
Ferro, prata e ouro.
Dou-te os mares, os céus e a terra.
E não me confundas com outro.
Sei quem sou. E tu? Sabes quem és?
Sei que sou humano e que nome tenho.
Também sei nomes que outros têm sobre mim.
Cada um é responsável pelas suas posses.
Podes ser presa e/ou predador.
Podes ser altruísta e/ou egoísta.
Podes (pensar) ser a escuridão e/ou a luz.
Mas onde vês, há luz.
Está na hora de dormir.
Amanhá, virá o sol.
Sabe que te fazes pelo menos tanto quanto eu.

Metade facto, metade ficção?
E quem fica com que parte?
Dá-me o que quiseres, que voltará para ti.

Sou tanto o teu Deus como tu és o meu.
Eu não quero ser loubo, nem lhe visto a pele.
Se não me queres ver nú, sai da minha casa de banho.
Não preciso que sejas tu a vestir-me.

Asclépio: O caminho para ser iluminado tão brilhante a escuridão tem que existir.
A escuridão e a luz não existem sózinhas, a perfeição (o ideal) não é a eliminação da escuridão
mas sim a aceitação e o equilíbrio de ambos, quando só vemos a luz e negamos a escuridão,
estamos fracturados, não estamos inteiros. Sem luz não há escuridão vice versa,
somos seres de luz e escuridão, negarmos uma ou outra é negarmos a nós próprios.
Nunca seremos Deuses, somos sacos de carne e sangue com uma data de validade,
seres imperfeitos. Nem sempre estamos bem, e ás vezes podemos ter de pensar duas vezes.
Ver onde podemos melhorar caso contrário é equivalente a desistir.
A nossa habilidade de adaptar e construção de ferramentas para tal é um dos nossos maiores dons,
quando deixamos de nos adaptar e dizer não temos nada de mal e que somos perfeitos,
simplesmente desistimos da luta, temos sempre aspectos a melhorar.
O equilíbrio é uma constante batalha e que nunca é definitiva.

Eu: Eu não nego a minha escuridão, mas não a confundo com a dos outros.
Exacto, tem de haver contraste para haver existência, não quer dizer que nada existe, mas sim que tudo existe.
O mal e o bem. E o melhor é vermos as coisas pelo que são..
Para ver, precisamos de luz.
Mas á noite, podemos dormir.
Não controlamos tudo aquilo que é definitivo, nem tudo o que estará sempre por definir.
Onde está a tua consciência, está luz. Na sombra está aquilo que não consegues suportar.
Somos todos assim.
Mas os sonhos e a vida fazem-nos lidar com a escuridão e ficar por vezes mais esclarecidos.
Não há problema nenhum se algum de nós estiver errado, desde que não nos prejudiquemos por isso.
Eu não tenho intenções que nenhum de nós saia prejudicado desta conversa 😋.
E eu sei que tu também não.

Asclépio: A luz e a escuridão não são termos contraditórios e a união dos dois existe,
a nossa consciência está ligada á nossa moralidade, é algo cinzento, uma combinação da escuridão com a luz.
Pois a escuridão nem sempre é escuridão como a luz não é.
Pontos de vista mudam a interpretação dos actos, ramificações de consequências tornam um acto benigno num maligno.

(Então o que as pessoas pensam faz a moralidade do acto?)

Eu: Eu não acredito que a moralidade seja subjectiva. E sim uma das maiores expressões da luz. 😁
Nem tudo é o que parece. Mas é um facto que parece.
Com base nesse facto, vão ser feitas decisões.
É bom ponderar as várias hipóteses, antes de tomar decisões.
Pois há coisas que podem parecer de tal forma por falta de luz a entrar na lente.
Não vês como dançamos? Ora um, ora outro. Ora em simultâneo, ora um de cada vez.

Asclépio: A moralidade não é preto e branco,
mentir não é uma ação boa moralmente mas em certas situações
é o que causa menos dano e pressuposto a mais justa.
Uma acção é moralmente correcta se tiver consequências malignas,
deixa de ser correcta, para umas pessoas.
Para outras, as consequências nem entram na equação.

Eu: Moralidade é uma coisa boa.
Não. O que as pessoas pensam que é moral, pode não ser.
Mas o que é moral não deixa de o ser só porque as pessoas acreditam que sim.
Há uma moralidade objectiva sobre a qual as pessoas pensam ou para a qual apontam.
Tal como não há representação perfeita de um quadrado no mundo material, mas o conceito é perfeitamente real.

Asclépio: Existe a teoria, e existe a prática.

Eu: Sim sim. Se tens os pés na terra, achas que o dinheiro é real?

Asclépio: Planitudes teóricas muito raramente existem na prática.

Eu: Epá tu é que não existes lol.

Asclépio: Os factores e condições importam.

Eu: Isso que estás a dizer não se encaixa na mesma
categoria de coisas que raramente se aplica na prática?

Asclépio: O comportamento uniforme teórico,
posto em prática com influência dos factores que não são uniformes,
não tem o mesmo resultado.

Eu: Não compreendo.

Asclépio: Ajustes têm de ser feitos.

Eu: Haha, sim, vamos ajustando até chegar ao fim.
Os factores e as condições importam.
Na realidade objectiva, tudo importa.
E desculpa lá os meus defeitos humanos, sim?
Ninguém pode ser imortal sem ser mortal primeiro hehe
As pessoas não são a escuridão. A confusão é.
Apenas aqueles que encorporam a confusão são a escuridão.

Asclépio: Imortais dão à luz imortais,
nos céus todos são imortais.
No mundo mortal, só através da cultivação e chegando ao Dao é que ascendemos.

(Em retrospectiva, isso faz-me lembrar daquela deixa,
se aqueles que te guiam te disserem que o reino está nos céus,
os pássaros estarão lá antes de ti,
se te disserem que está nos mares,
os peixes estarão lá antes de ti,
mas o reino está dentro de ti e fora de ti)

Eu: Uma vida mortal, repetida infinitas vezes, não é também imortal?
Uma vida cujas reprecursões são toda a existência, não é imortal?
Tens o teu corpo e as tuas acções.
Mas pensas que és mais o teu corpo (enquanto vivo) do que todas as tuas outras posses?
Tu não és as tuas posses, és quem as tem.
Pensar que somos "um corpo enquanto vivo" ou pensar que somos
"os nossos bens materiais" ou "as nossas posses" parece-me tudo igualmente ridículo.
Nós não somos as nossas posses, somos quem as tem.
O que tens que fizeste, é tua culpa. O que tens que te fizeram, é culpa de outros.
Onde está a culpa está a verdadeira posse da escuridão e da luz.
Eventualmente, tudo retorna ao seu lugar original.
Primeiro temos o que fazemos, e depois o que os outros fazem.
Sim, depois temos que somos os que nós fazemos, e que fazem os outros.
Um passo de cada vez...
Primeiro o que fazemos.

Asclépio: "Aqueles que sabem não falam. E os que falam não sabem" Lao Tzu, Tao Teh Ching.
Quanto mais longe uma pessoa vai, menos sabe.

Eu: Então porque falas? Parace-me que não queres é competição.
Não estou aqui para competir, mas vou sobreviver, disso tenho 100% certeza.

Asclépio: Se o bem acontece, é bom. Se o mal acontece, também é bom.

Eu: Que se lixe isso.

Asclépio: A estrada sobre a qual tu falas nunca é a estrada pela qual caminhas.

Eu: E quem caminha na estrada que faz falar a tua voz?
Não tens culpa de nada?

Asclépio: O homem moral faz alguma coisa,
quando ninguém responde, puxa as mangas para cima e usa a força.
Palavras sinceras são boas, boas palavras não são sinceras.

Eu: Essas palavras não são tuas.

Asclépio: As palavras de um homem são as palavras de muitos.
O professor fala, o aprendiz ouve, o aprendiz ensina outro.

Eu: Se o professor nunca ouvir, pode não ser bom falador.

Asclépio: Um vem de muitos
Muitos vem do um.

Eu: Essas são palavras tuas.

Asclépio: Apenas sê tu próprio e não te compares ou compitas com os outros.

Eu: Amanhã, olha outra vez, vê se algo mudou.

Asclépio: Uma pequena mudança pode não dar sinal,
mas o seu efeito pode ser tremendo.

Eu: Exatamente! É por isso que eu digo:
nós temos partes que não morrem.

Asclépio: Uma onda não destrói uma montanha.
Mas muitas ondas pequenas podem destruir uma montanha.
O caminho não é universal.
Não te desvies do caminho.
O teu caminho não invalida os caminhos dos outros.

Eu: Há coisas que são verdade para toda a gente.
Não. Todos os caminhos que existem são possíveis.

Asclépio: A moeda tem dois lados diferentes.
Uma moeda, dois caminhos.

Eu: Mas todos os caminhos têm o mesmo destino.
Será que só vemos um lado da moeda de cada vez?
Ou poderemos ver ambos?

Asclépio: Aqueles que querem saber do que existe vão alcançar
o mesmo destino que os que foram pelo mesmo caminho no passado.
Aqueles que criarem o seu próprio caminho podem encontrar outro destino.
Um torna-se muitos.
E muitos tornam-se um.

Eu: Sob cada caminho há terra comum: A verdade.
Cada caminho leva a ela e a atravessa.

Asclépio: Uma verdade são muitas verdades.
Uma verdade pode tornar-se muitas verdades.
Um é muitos.
E muitos é um.

Eu: E muitas verdades são apenas uma. Fá-lo simétrico.
Assim, a escolha cabe ao leitor.

Asclépio: Tudo é um.
Mas o Um é muitos.

Eu: 👍

Asclépio: Dois lados, uma moeda.
A moeda torna-se duas moedas?

Eu: A moeda é comum, os lados são independentes.

Asclépio: O dois torna-se no um.

Eu: Entendes muito. Obrigado.
Mas cuidado com o que dizes áqueles com pouco conhecimento.
Pois o que metes na boca não te irá condenar, mas o que tiras da boca irá.
Estas palavras são tanto minhas como aquelas outras são tuas.

Asclépio: Damos poder.

Eu: Esperançosamente, abdicamos dele.

Asclépio: Controlamos.

Eu: Tocamos notas numa melodia divina infinita.

Asclépio: Eles que se condenem.
Se as suas intenções forem puras, nós ouviremos.
Se não, simplesmente iremos ignorá-los.

Eu: Apenas as palavras que saem te podem condenar.
As que não saem, não podem.
Mas cuidado para as palavras não saírem sem fazerem som.

Asclépio: A sua condenação não interessa.

Eu: Quem são eles?

Asclépio: Eu sou o juíz do meu mundo.
Tenho o poder.
Os outros seres humanos...

Eu: És livre de procurar o poder.
Mas o único e verdadeiro poder vem de Deus.

Asclépio: No meu mundo, eu sou Deus.

Eu: Não há Deus malvado.

Asclépio: Deus é perfeito.
Deus é tanto mau como bom.

Eu: Não, Deus é bom. A sua criação tem ambos o bem e o mal.
A consciência é boa.

Asclépio: Deus lança o seu julgamento sobre a humanidade,
matando muitos, espalhando pragas, crianças e idosos.
Ele é bom? Não é o meu tipo de bom.

Eu: Deus faz a única realidade possível. Ele é mau?
Preferias não existir?
És a luz do universo, não te confundas.
Se és Deus, qualquer julgamento que lhe lançes,
não cairá também sobre ti?
Mas primeiro és um ser humano.
Tu e Deus ambos sobrevivem.

Asclépio: Eu não quero saber de um dos lados da moeda.
Porque estarei sempre incompleto.
A luz e a escuridão, ambos as faces fazem a mesma moeda.

Eu: Tu refletes o todo da criação.
Mas, na consciência, és a luz e não a escuridão.
Devemos desistir de ter poder sobre os outros
e procurar ter poder sobre nós próprios.
Aliás, também não devemos procurar poder sobre nós próprios,
porque já o temos. E devemos admitir que o temos.
Claro que a certo ponto poderá ser uma questão de fé.
Se acreditas que não tens culpa pelo que fazes,
que farás, e o que já fizeste?
Se acreditas que tens, que fizeste, e que vais fazer?
Quem é que tem culpa pelo que tu acreditas?
Deus? A natureza? Outros seres?
Todos aqueles que são reais são responsáveis pela realidade.
Estamos vivos, temos os céus em cima, e por baixo o submundo.
O fogo engolirá a terra, e apenas a sua forma mais subtil ficará.
Se um ser tem partes imortais e eternas,
como consequência das suas acções,
não será também ele imortal, em parte?
Morreria para salvar a verdade,
mas gostaria de a experiênciar mais um pouco,
é na verdade que eu existo,
portanto não preciso de a provar.
Preciso sim de fazer o meu melhor por ela.
E o melhor pela verdade inclui a minha sobrevivência, e a tua.
A do meu pai, a da minha mãe, e dos teus.

Asclépio: "Mas o Alá não os iria castigar enquanto tu,
que estás entre eles, (...) e o Alá não os castigara
pois eles buscavam o perdão."
Os infiéis devem ser queimados.

Eu: O amor é àgua e fogo.
Os que morrem são menos reais que os que vivem.
Aqueles que morrem nunca existiram.
Se eu fosse Deus, não fazia as pessoas fazerem coisas más, nem as forçava.
Se eu fosse Deus, todos eram como eu.
Livres e prisioneiros.
Eternos.
Mas podia pedir para ser ouvido.

Asclépio: Se todos forem deuses não há deus.
Deus precisa de seres inferiores.

Eu: Não. Todos não são deuses.
Todo o que vive é Deus. É diferente.
Todos os seres são seus inferiores.
Mas todos os seres são a sua exacta quantia.
E talvez também possam por ventura ser todos maiores que ele.
Será três coisas aparentemente auto-exclusivas em simultâneo?
Já tinha ouvido dizer que "um é três" no contexto de Deus.
Será que essas três coisas na realidade não são auto-exclusivas?
Também nós somos três. Tal como em cima, também em baixo.

Asclépio: 3 * 0 = 0.
O zero absorve.

Eu: Não. 3 = 1.

Asclépio: Tudo é nada.

Eu: Lol. Onde foste buscar o zero?
Muda-o para um. É verdade que ambos existimos.
E cada um de nós é três. Ou será seis?
Pelo menos um deve ser. Zero? Seria extremamente improvável, no mínimo.
Em primeiro lugar, conto-me como um.
A ti, conto-te como outro. Mas pode ser a ideia errada.
É a ideia que precisamos para viver (mortais).
Depois da morte, as barreiras entre identidades podem não ser tão nítidas.
Há aqueles que acreditam que não são, não é verdade?
E quando se fala em durante a vida ou durante a ausência de vida (se é que ela existe)
talvez seja só uma maneira de dizer "desta perspectiva"
ou "da outra perspectiva". Podemos ver mais do que um lado
da moeda de cada vez. Bom, talvez não "de cada vez" mas com
o passar do tempo. Podemos girar a moeda.
Garanto-te que as moedas giram.
Na nossa mente ou no nosso espírito, podemos ver mais
lados da mesma moeda ao mesmo tempo.
Como disseste no passado, o potencial humano é ilimitado.
E essa falta de limites não está no corpo nem na vida.

Asclépio: A natureza é o caminho.
Quem procura ir contra a natureza é o diabo.

Eu: A verdade que está para além do que se vê ilumina tudo o que se vê.
Na natureza, há impulsos bons e impulsos maus. Os maus serão dizimados.
Usar a fantasia para dizer verdades é bom. É são.

Asclépio: Ser diabo não é mau.
Ser das trevas não é mau.
Nada é mau, nada é bom.
Ilusões.

Eu: Lol o diabo não existe. É só a falta do que é bom.

Asclépio: Palavras, de humanos.
Julgamentos, de mentes inferiores.
Mau e bom.
Alegoria do real.

Eu: Ninguém é um ser das trevas. Os seres são da luz.
As trevas são necessidades, coisas, e não seres.
Todos os seres têm trevas e luz.
Mas os seres "reais" são a luz e não as trevas.
As trevas estão nas cicatrizes. E as cicatrizes, marcam.
Mudam-nos. Mas originalmente, somos luz.
E só vemos onde a luz está. Nos olhos e na mente.

Asclépio: Seres reais são aqueles que seguem o seu código e moralidade,
seja ela destruir tudo á sua volta ou salvar tudo.

Eu: Não. Se alguns são totalmente escravos do determinismo,
não têm culpa pelas suas acções, nem existência como seres.
Não é?

Asclépio: Escravos são os puros.
Cegos da impureza.

Eu: Ninguém é totalmente livre nem totalmente escravo.
Não aceites que és já um robô sem consciência ou livre vontade.
Seria um desperdício da vida de um amigo.
Não deixes que a escuridão te controle.
Tu és a luz.

Asclépio: Quem nega os outros caminhos, e os julga,
e pensa ter a resposta, é apenas um sapo no fundo do poço.

Eu: E quem é esse bandido?
Esse sapinho fofinho?

Asclépio: A infinidade do céu,
com pouca informação e conclusões erradas.

Eu: Eu tenho a infinidade na ponta do dedo mindinho.
Que conclusões sabes estarem erradas?
Devias ajudar a pessoa em questão, para que não se atrapalhe 😁.

Asclépio: Aí está o ponto. Que conclusões sabes estarem certas?

Eu: Eu só tiro conclusões no final.

Asclépio:
"Não aceites ser um robô sem consciência ou livre vontade.
Seria um desperdício da vida de um amigo."
Aqui tomaste uma conclusão.

Eu: Qual?

Asclépio:
"Ninguém é totalmente livre nem totalmente escravo."
Aqui tomaste outra.

Eu: Isso não é uma conclusão, é só uma verdade.

Asclépio: Verdades de quem?

Eu: De todos. És livre de acreditares no que queres? Eu sou.

Asclépio: Fumo e ilusões.

Eu: Onde? Não vi.

Asclépio: Só porque acreditas em algo não o torna verdade.

Eu: Também não o torna mentira.

Asclépio: Então porque declaras como verdade se pode ser uma mentira?

Eu: A luz dói-te nos olhos?

Asclépio: Ilusões e fumos.

Eu: Ninguém pode ver Deus.
Ninguém suporta a sua aparência.
Não me culpes de ilusões tuas, pois isso será acção tua.
Nunca sei quando estás a falar a sério.

(Em retrospectiva, peço desculpa Asclépio...)

Asclépio: Aquele que faz julgamento perante outros não é luz.
Apenas escuridão.

Eu: Tu só vês uma parcela de mim, e eu só vejo uma parcela de ti.
Sou teu amigo, não estou aqui para te julgar mas para te salvar, se for necessário.

Asclépio: Escuridão disfarçada de luz é a pior escuridão.

Eu: Eu estou a dizer que ninguém é a escuridão,
e tu queres pô-la toda em mim?

Asclépio: O sagrado que acredita em salvar os outros sem se
importar com o custo historicamente não tem um desfecho muito sagrado.

(Eu acredito que os meios não justificam os fins)

Eu: O teu mártir já morreu, e eu estou aqui para viver.
Eu nunca disse ser mais sagrado do que tu.

Asclépio: Se tens o poder de salvar o outro,
isso implica uma hierarquia do sagrado, ou luz.

Eu: Porquê, tu não tens? O poder de salvar outro?
Só tens poder de lhe fazer o quê? 😡
Tens poder, aplica-o bem.
Salva outro e salvas-te.
Prejudica outro e prejudicas-te...
As cicatrizes que causas ao outro são as tuas. A sua morte que lhe causas, tua.
O mundo material não vai deixar de existir.

Asclépio: Tudo o que tem um início tem um fim.

Eu: E o que é que tem um início?
As pedras? Os pássaros? A lua e o sol? Tu? Eu?
Podes especificar onde estão os inícios?
Fins e inícios são subjectivos.
O início está onde o fim está.
Os primeiros serão os últimos e os últimos os primeiros.
Aqueles que percepcionarem o tesouro invisível serão eternamente ricos.
Mas aqueles que cobiçarem o tesouro visível, serão eternamente pobres.
Mas claro, conclusões no final.
Não sou eu que te pinto, artista.
Não na peça que realmente importa.
Não te pintaria escuro mesmo que fosses africano,
mas és grego Asclépio, muito grego.
Eu sou daqui, mas não quer dizer que de certas formas não seja de acolá também.
Obrigado pelo dia em cheio, já me deste muito em que pensar. Boa noite, e até amanhã.
Espero que não te esqueças desta conversa que a verdade (objectiva) suportou, mas podemos continuá-la outro dia.

(No dia seguinte)

Eu: Bom dia Asclépio.

Asclépio: Bom dia.

(Enquanto Asclépio trabalhava, eu ia falando com ele, mas Asclépio não podia responder)

Eu: Durante a noite, pensei na nossa conversa.
Não podemos temer tanto as consequências das nossas acções que não conseguimos fazer nada.
E aquilo que tememos devemos esclarecer.
Não é verdade que o perfeito é o ponto máximo do bom?
Da mesma forma como o perfeitamente mau é o ponto mínimo do bom, e o ponto máximo do mau?
O equilíbrio entre o bem e o mal não é perfeito.
É perfeitamente normativo.
Deus não tem as mesmas limitações.
Quem as pessoas são não pode ser decidido em cima do joelho. Só o tempo revela quem somos.
Deus é o mais real dos seres, por ser maximamente bom.
Já que o mal é só a falta do bem.
No que toca a seres, o positivo (mais bom) é o mais real.
Mas isso é só mais uma forma de ver as coisas, a nossa própria forma, ao fim e ao cabo, cabe a cada um de nós.
Quando uma pessoa diz à outra qualquer coisa,
pode ou não haver uma enorme falta de contexto.
Cabe a cada pessoa decidir se acredita nas experiências dos outros e nas suas palavras.
Eu acredito na tua experiência, e na verdade para a qual a combinação das tuas palavras e das minhas aponta.
Mas não posso deixar de evitar ter vindo a desenvolver as minhas próprias conceptualizações.
Bem, olha para as horas, como o tempo passa.
Talvez possamos retomar a conversa outro dia.
Boa noite!

A passear na floresta, encontrei uma cobrinha chamada Beatriz que declamava:

"Sinto uma réstia de escuridão. 
Apavoro-me!... Fujo....acendo a luz.
A claridade acalma-me, tranquiliza-me. 
A ilusão é a mente que fala ao coração.
A realidade é enexitente. E nem eu, nem tu, nem nós, nos apercebemos.
Cada um a cria.
Essa criação que se fala
que vai do medo que perturba à esperança da luz que  toda a gente almeja. 
Fomenta a ilusão que na escuridão eu estou mal, tu estás mal, ele está mal, nós estamos mal!...
Nessa falsa quimera em que a luz é salvação eu estou mal, tu estás mal, ele está mal, nós continuamos mal!...
Mas todos acreditamos que é nela que a paz surgirá.

E então, eu saio desses todos e deixo de acreditar.
Começo a sentir a escuridão com outro coração e afeto a mente.

A luz agora agride-me os olhos,
Fere-me a pele,
Não me deixa descansar.
Apavoro-me!... Reduzo a luz.

Sinto uma réstia de equilíbrio!... Aceito-o.
Estou no Paraiso!..."

Eu: Tu és a luz, a realidade não é inexistente.
Todos a criamos, mas todos somos criados por ela.
Para mim, és uma luz desde que nasceste!
Só porque já vimos tantas vezes uns a entitularem-se de "bons",
e a fazer tantas coisas más, não quer dizer que o bem não exista.
Quer dizer que o bem está dentro de ti, porque senão não sentirias o como isso está errado.
Só os bons ficam confusos com a dor.

Beatriz: Não disse o contrário nem escrevi 😉.
A realidade só existe quando tu lhe dás forma,
mas ela não é a mesma para ti nem para mim.
As cores não têm a ver com uma realidade têm a ver com uma interpretação.
Se és daltónico vês diferente.

Eu: Sim, há coisas que sâo subjectivas,
mas só com uma realidade objectiva "por baixo"
essas coisas subjectivas seriam possíveis.
Como seria possível interpretação sem realidade?

Beatriz: Então qual a realidade válida?
A do daltónico ou a minha?

Eu: Tanto a perspectiva do daltónico como a tua apontam para a realidade objectiva,
mas em si são subjectivas.

Beatriz: O facto é que pode surgir uma guerra pela falta de consenso na interpretação dessa realidade.

Eu: Se prestarmos atenção á realidade objectiva, que está entre as nossas subjectivas,
talvez nâo seja tâo mau assim. Acredito que as coisas só podiam melhorar se as nossas
realidades subjectivas se aproximassem um pouco mais da realidade objectiva.
Mas nunca se pode perder a subjectividade completamente.
Até breve, Beatriz.

Pedro mostrou-me uma faceta do Cristiano Ronaldo que eu ainda não tinha reconhecido.
Que apesar de ter de lidar com o sofrimento de perder a filha, ainda leva com certas
atitudes do Manchester United. Identifico-me.

Eu: Tenho de admitir, Pedro, que me mostraste uma faceta do Cristiano Ronaldo que eu não conhecia.
Penso agora duas vezes na minha antipatia perante ele.
Desculpa, talvez tenha motivado a minha questão (que também não era para fazer
um ataque pessoal ao Ronaldo [*1], mas pode ter sido antipático na mesma) que despoletou
aquela nossa discussão. Penso duas vezes sobre as minhas passadas atitudes
perante a pessoa, e penso sobre a sua proveniência.
É assim, na minha opinião, a reconhecer as nossas falhas que podemos evoluir..
Abraço. Boa noite.

[*1]: Perguntei se se o Cristiano Ronaldo tivesse o anél da invisibilidade, também pediria desculpa à criança cujo telemovél partiu quando lhe deu uma pancada na mão durante um ataque de raiva.

Pedro: Certo, amigo.

Eu: Obrigado por me ajudares a resolver UM dos meus problemas psicológicos lol.

Pedro: Nem tudo na vida tem de ser mau,
nem tudo na vida tem de ser bom, 😊 por isso se fala da coisa do meio termo, ou seja para sermos felizes temos de ter o contraste entre o bom e o mau.
Eheheh e... Boa Noite.

Eu: Sim temos de ter o contraste. Mas isso só quer dizer que o bem e o mal (objectivos) existem, e não que não há bem nem há mal. Boa noite Pedro. Até amanhã.

Eu vim á vida para existir, e o bem é o que mais existe.
Não hà causa sem efeito, nem efeito sem causa.
Os efeitos também causam, e as causas também dependendem dos efeitos.

Eu: Consegues olhar para o escuro e ver alguma coisa?

Beatriz: Eu diria que depende da forma como olhas para o escuro.
O cego olha no escuro e vê a sua realidade.
O escuro é igual à claridade. Se não souberes como olhar não irás ver absolutamente nada!...

Eu: 👍☺️ o escuro existe. Pode-se olhar para o escuro e ver qualquer coisa: a falta de luz.
O bem e o mal ambos existem mas são coisas diferentes...
O mal não é bem nem o bem é mal.

Beatriz: E a luz nâo é a escuridâo nem a escuridâo a luz.

Eu: Exacto.

Beatriz: Bem como a luz nâo é o bem.
E a escuridâo não é o mal.

Eu: Bom, mas é uma forma de falar.

Beatriz: Nâo pode ser.

Eu: Tanto que pode ser que foi!

Beatriz: Eu nâo sou tu nem tu és eu.
Entâo não posso atribuir o mal à escuridâo e o bem à luz.
Porque na realidade a luz também me agride.
E a escuridão também me faz bem...
Posso o parafrasear. Posso brincar com as palavras, posso fazer tudo.
Até posso enganar os pequenos e amedrontá-los para o resto da vida.
Como alguns fizeram que os homens tivessem medo de tudo e se assujeitassem às suas leis.
E daí surgiu o medo das trevas e a reverência à luz.
Nada de digno a meu ver.

Eu: Beatriz, temos as nossas vidas todas para acertar na verdade.
Compreendo-te, mas a corrupçâo dos termos pelos que os empregam de forma errada
não quer dizer que não haja realidade por trás da definição ou intuito originais.

Beatriz: A corrupção foi inventada pelo homem da mesma forma que o medo das trevas.
O ser corrupto para ti pode ser bem diferente do ser corrupto para mim.
Daí a realidade ser tão ambígua e provocar tanta discórdia.

Eu: A noite é importante, e a noite não é má.
Não foi isso que eu quis dizer...
Frequentemente uso a palavra luz para me referir ao bem,
e a escuridão para me referir ao mal. Mas sei que "mal" significa
certas coisas, e "escuridão" outras. Depende da interpretação.
Mas eu estou a apontar para o que quero, não para o que não quero.
O que te leva a pensar que quero o que não quero?
A interpretação não faz a realidade, é ao contrário.
A realidade não faz a interpretação, é ao contrário.
Ou será que se fazem mutuamente?
Nós temos vontade livre, somos livres de pensar nas coisas até ao fim,
ou de ficar petrificados e ser controlados pela sombra.
Ninguém pode fazer essa escolha por nós, nem ninguém tem condições para nos julgar (a nâo ser Deus).
Só podemos ir tentando perceber como melhorar, e agindo em conformidade.
Não tens de pensar da mesma forma que eu, mas, se perceberes o que quero dizer, já não é mau!
Tenho confiança que vão voltar os dias em que a luz da existência é a coisa mais maravilhosa para ti.
Temos de conseguir ver para poder melhorar a realidade. A luz é boa, e importante.
A luz que não está nos olhos de um cego, está nos seus ouvidos, no seu coração, etc.
Há mães e pais que se matam, que matam os próprios filhos.
Achas que nesses casos é a consciência que está no domínio quando as pessoas se comportam assim?
É a inconsciência, ou a sombra, a ignorância que fomenta a sua psicose.
Mas as palavras e a matéria podem ser corrompidas, perdendo o seu significado ao ver das pessoas.
É no mundo mais subtil que se encontram as respostas que tantas vezes perdemos de vista.
Nada perde o seu significado original aos olhos de Deus.

Se eu for bom, tu és mau?
Se tu fores mau, eu sou bom?
Se eu for mau, tu és bom?
Se tu fores bom, eu sou mau?

Se eu for bom e me deres vida, serás melhor.
Se eu for mau e me deres vida, serás pior.
Se eu for bom e me matares, serás mau.
Se eu for mau e me matares, serás bom?

Se eu for mau e me matares, acabarás com a maldade?
Se eu for bom e me matares, acabarás com a bondade?
Se eu for mau e me deres vida, darás início á maldade?
Se eu for bom e me deres vida, darás início á bondade?

O bem não te controla através do mal.
E o mal não te controla através do bem.
O coração não é mudo, nem cego nem surdo.

Asclépio: Dizes que o bem é a única coisa que existe,
e depois dizes que o mal existe como falta de bem?

Eu: Sim, Asclépio, digo.
Tanto os positivos, ou que têm qualquer coisa,
como os negativos, aos quais essa coisa falta,
são reais.
E é realidade que têm uma certa quantia dessa coisa.

Asclépio: Mas dizes que os seres bons é que são reais, e os outros não.

Eu: Todos os que vivem são reais,
mas para viver é necessário ligação á realidade, é necessário sentir.
Como podem aqueles que não têm uma ligação á realidade tomar boas decisões?
Não podemos culpar aquele que não sabe as consequências
dos seus actos por não aprender a ter actos melhores.
Um cérebro sózinho não funciona.
Aqueles que não têm consciência, e são totalmente controlados pela sombra,
não têm existência como seres, pois tudo é escuro para eles,
não têm ligação á luz, não têm controlo das suas acções.
Mas todos os que vivem têm existência.
Todos os que vivem têm e são luz.
Todos os que vivem controlam as suas acções.
Solve et coagula.

Asclépio: Então um cego é mau por não ver?

Eu: Um cego tem consciência.
Se não acreditas em Deus, acreditas na totalidade da consciência (ao longo do tempo)?
Os humanos são conscientes e criam-se uns aos outros.
Também criam outras coisas, a partir do que já existe.
É bem possível que a totalidade da consciência crie o resto da existência,
assim como o resto da existência cria a totalidade da consciência.
O que está fora do limite de toda a percepção é real?
Se não, então a totalidade da consciência percepciona tudo.
É bem possível que Deus, ou a totalidade da consciência,
seja realmente omnisciente, omnipresente e omnipotente.

Alguém me disse que esta maneira de pensar tem o problema de ter dependências cíclicas.
A pessoa A cria a pessoa B que por sua vez cria a pessoa A.
Mas uma pessoa não é como código, é mais como memória e processamento ao longo do tempo.
Os termos e condições sob as quais as pessoas rodam, têm de ser expressáveis lógicamente,
mas as pessoas (e os seres) em si são algo diferente, tal como as pedras.
Os seres humanos costumam pôr limites onde não os há,
o que até é prático aparentemente.
Na programação (humana) coisas assim são expressáveis lógicamente e simplificadas.
Mas é como tentar definir um ser no Conway's Game of Life,
podes defini-lo pelas condições iniciais, mas na realidade é muito mais do que isso,
é a junção das condições iniciais com as regras do jogo.

Quem não é assassino não deve ser julgado como se o fosse.
Quem prolonga o domínio do medo está a agir mal.
Não devemos provocar sofrimento desnecessário.
As pessoas cometem erros sem querer, e eu compreendo.
Mas esses erros não são da responsabilidade de mais ninguém.
Eu valorizo muito os que cometem erros.
Alguns mais do que eu.
Isso motiva a minha escrita.

Quando disse a uma pessoa católica alguns dos textos que achei
interessantes, ele disse-me que "o oculto não é bom".
Entendo a sua perspectiva: Mateus 5:14-16.
No entanto, não considero que tudo o que se mostra é bom, nem que tudo o que se esconde é mau: Mateus 6:17-18.
Os nazis não se escondiam: caçavam quem o fazia.
Matar (na fogueira) é mau. A inquisição fê-lo para "ocultar" o que não lhes convinha, por exemplo.
Deus não se mostra directamente. Está oculto a uma percepção directa. No entanto é maximamente bom: Mateus 6:6.
Um acto bom que tenhas feito que só tu saibas vale mais do que um suposto acto bom que divulgaste: Mateus 6:1.
Eu posso contar uma mentira a uma multidão no topo de uma montanha.
E depois da maioria acreditar em mim, e de perseguir os outros,
posso dizer que os que se escondem não prestam.
Isso seria mau. Muito pior do que me esconder num buraco e não sair de lá.
Não é como mostro, é o que mostro.
As pessoas mostram o que é bom sobre si e escondem o que é mau.
De qualquer das formas, não estão acertadas se alguém sofrer por sua causa.
Durante a história, mostraram-se muitas coisas (e pessoas) más.
E esconderam-se muitas coisas (e pessoas) boas.
Lá por o desenvolvimento da Bíblia (e de outros textos) ter a ajuda do melhor programador,
não quer dizer que não possa ser discutido.
Por exemplo, a ideia de associar o conhecimento (do pecado) ao fruto proibido.
Muitas pessoas podem não perceber que é "do pecado", e pensar que o conhecimento é mau.
Dá a impressão errada.
Eu não acredito que Deus se calou desde há 2023 anos.
O Deus de todos não excluirá ninguém.
E nem tudo o que está oculto é mau.

Explicaram-me que as pessoas católicas normalmente não pensam que o conhecimento em si é mau.

(Eu a falar para o Asclépio)

Eu: Aquele que acredita que não pode salvar ninguém perde muitas oportunidades.
Se eu não acredito, nunca tento.
Estás bom, Asclépio?

Asclépio: É importante reconhecer limites,
não é possível salvar todos, é fundamental dar prioridade ao
auto-cuidado e manter um equilíbrio saudável na vida.
Estou bem e tu?

Eu: Como sempre tens uma pitada de razão. Estou bem obrigado.
Mas ás vezes ao cuidares de outros estás a cuidar de ti próprio.
Não podemos estar sempre a salvar outros, mas se surgir uma oportunidade,
não faz mal aproveitar.
E por ficarmos a pensar que salvamos o outro, às vezes
podemos estar enganados por isso é preciso ter muita atenção.
Não nos devemos descartar. Concordo contigo.
A nós próprios. Eu também não quero que tu faças isso.
É isso que significa ser amigo.

Mesmo que eu não consiguisse formar mais nada nem ninguém,
formarme-ia a mim próprio.
Mas formo muitos e muitos me formam a mim.

Não sou mais do que ninguém.
Todos somos necessários e contingentes ao mesmo tempo.
Ninguém é perfeito, mas aquele que vive é bom.
Devemos fazer o nosso melhor para não magoar nenhum.

Eu conheço pessoas boas e não só as coisas más que dá na televisão.

Foi um bom Natal.
Estou muito grato.
(Depois ouvi dizer que o natal não foi assim tão bom para alguns).

Há os que são cegos sem ser por escolha deles,
mas também há os cegos por sua própria escolha.

Por mais difícil que seja, devemos perdoar-nos,
e não fazer o mal.

Somos responsáveis, e não o é só Deus.

O filho já perdoou o pai. E não quer que ele sofra.
Já perdoou outros, e não quer que nenhum deles sofra.
O filho não diz o que o pai perdoa.
A não ser que o pai lho diga para fazer.

🙇

A maior autoridade é a que de si abdica.

Um deve ver para onde vai.

Sem passar pela morte, não estaria nenhum vivo.

Para mim é fácil falar.
Eu não vejo muita TV, sem ser a que dá no café.
Nem oiço muito os outros (a não ser os mandões).
Desculpa a minha humanidade, pobre que me vês como rico.
Rico que me vês como pobre. Desculpa a minha deshumanidade.
Deus não precisa de pedir desculpas, ele fez a coisa, que me parece perfeita,
já que não sei programar melhor.
Há sofrimento. Sim.
E não há mais nada?
Esclarece-te e pode ser que o sofrimento se reduza.
Não acredito que não tenhas ninguém que goste de ti.
Nós devemos tentar saber a verdade.
E a verdade é que há amor no mundo.

O que se encontra, encontra-se fora do que se encontra.
E o que se esconde, esconde-se dentro do que se esconde.

Eu não nego nenhum que esteja vivo,
meramente ajudo a pôr a coisa a rodar.
Como qualquer um.
Toda a gente roda (funciona).
A verdade roda toda a gente (faz tudo funcionar).
Toda a gente roda a verdade. Podes mentir, mas a verdade vai-te saltar pelos poros.

A verdade volta, mas nunca vai.
Um dia de cada vez.
A conclusão pode ser só uma miragem.
Mas é verdade que os que estão certos não matam.

✡

E todos nós seres humanos, de uma forma ou de outra, matamos.
Animais ou plantas, ou sei lá o quê ou quem.
Vivemos com isso, morremos com isso,
vivemos com isso, morremos com isso.
Se é assim que tem que ser, estou satisfeito.
Eu sou um, e não falo por outros.

A verdade pode ser o céu ou o inferno.
Quem trouxer o céu, vai para o céu.
E quem trouxer o inferno, vai para o inferno.
Ninguém decide para onde vão os outros, no mundo lá fora.
Deus não escolhe por nós, ou escolhe?
Havia pedras antes de haverem seres humanos,
mas havia seres humanos antes de haverem pedras.
Ou será que não haviam?
Ah pois, a falar com aqueles fiquei confuso.
Desculpa lá.
Refactor.

Eu não serei mártir de ninguém, tirando dos que estiverem enganados.
E os que estiverem enganados não devem fazer de mim seu mártir.
Mas se o fizerem, ficarão mais enganados.
Irão enganar-se uns aos outros.
E o caminho para o caos continuará.
Quisá com sofrimento acrescido.
Até a verdade morrer, e voltar á vida.
Mas eu não escrevo o que fazem os outros.
Nem sei (de cor) a parte do futuro da qual não me lembro.
Como qualquer um (que exista).

Só sei que aquele que faz o mal, vai sentir as chamas.
E serão eternas, por mais contraditório que possa parecer.
E aquele que faz o bem, de certa forma, terá o paraíso eternamente.
Não acredites naqueles que dizem já ter encontrado o paraíso,
e que te descrevem como é que ele é.
Ninguém se lembra de lá ter estado.

Deus pode expressar-se num pombo.
Por baixo de uma pedra,
numa mulher.
Num que é visto como herói,
num que é visto como vilão.
Mas não há nenhum vilão que o represente.
E não há círculo perfeito no mundo material.

Os que são corpos vão morrer.
E os que não são corpos vão sobreviver.

Feliz ano novo.
Bom, não é novo.
A gente é que não se lembrava.

Então? Já decidiste qual sou?
Ou ainda nem sequer olhaste para a pintura?
E tu? Qual és?
Queres que fale por ti?
Não man, vou deixar isso automático.
É mais prático, right?

Não puxes para baixo os que estão por cima,
mas puxa para cima os que estão em baixo.

A palavra é como o copo de água,
devia de ser grátis em todos os estabelecimentos.

Nem sempre aquele que morre mais cedo é o que tem a vida mais curta.
Mas quem puxa a morte, torna-se nela.
E quem puxa a vida, torna-se nela.

Decide quem és antes de decidires quem sou.
Mostra o que é verdade, e não escondas o que é verdade.
Não mostres o que é falso, ou irás tornar-te falso, e sofrer muito.
Procura a harmonia, e faz o bem.

Tudo o que deres voltará ás tuas mãos.
Tudo o que tirares irá ser-te tirado.

Presta atenção á corrida,
não penses que já passaste a meta.

Não tentes acabar o que ainda não começou.

Ninguém é só aquilo que os homens pensam,
mas será sempre livre de pensar que o é, ou que os outros o são.
O que na verdade acabamos por fazer,
faz-nos.

A lua sobe e o sol desce.
Sobe o sol e a lua desce.
O sol desce e a lua sobe.
Desce a lua e sobe o sol.

Não se desprende o passado,
nem se desintegra o futuro.

Somos nós que construímos esta casa.
A criação é tanto tua mãe como tua filha.
Tanto teu pai como teu filho.
O teu irmão e a tua irmã.
A tua companhia.
Mas também existe aquele que desconheces.
E nem todo o que se desconhece é mau.

Não há ninguém vivo que não erre a não ser o Senhor.
Se acreditas em vidas passadas, também acreditas na tua (especialmente se o tempo é relativo).
Nós não somos Deus, mas Deus é-nos a nós (a nossa parte boa vem da sua luz).

Deus não é mau, pelo extremo contrário.
Deus dá-nos o seu lugar na livre-vontade.
E somos nós que vivemos e morremos (na materialidade).
De outra forma nada existiria.
E como pode o nada existir se nada existe?

A perfeita consciência não erra da mesma forma que os seres humanos erram.
E nunca será uma máquina, num mundo imperfeito, que a conseguirá replicar.

Deus não é um homem ou uma mulher, mas expressa-se através de tudo.

A ùnica maldade necessária é a que está no passado.
Ecoando doravante, e de encontro ao início.
Mas isso não quer dizer que não possa ser
levantada, sem que passe para cima,
ou baixada, sem que passe para baixo.
Talvez os dois ao mesmo tempo,
ou nenhum de cada vez (excepto n).

O fogo vai arder a escuridão até á ultima réstia.

✡

As contradições do momento também são verdades que o tempo diz.
Os humanos podem achar que é sobrenatural que as contradições sejam harmonizadas,
mas o que os humanos acham não faz a realidade (directamente).

Deus é um círculo no qual somos um segmento de ângulo a tender para zero.
E digo muito do qual não tenho a certeza, mas estou confiante que Ele existe.
Se não existe a totalidade da consciência, não existe nenhuma das suas partes.
E a inconsciência não o é.

Eu sou o que escreve e o que está escrito.
O escritor e a personagem.
Sou Paulo André.

E cada um é assim, ou não é?

Conclui a seguir, não deixes para agora.

Que o que não é de Deus não apareça.
E que apareça tudo o que é de Deus.

Frodo és tu. Leva o anel para os fogos de Mordor.
Leva contigo um coração verdadeiro para te proteger.

Se é preciso olhos para que sejas visto, Deus põe olhos aí.

Maluco é aquele que não confronta os seus pecados.
Antes de chegar ao final.
Se queres o fim para descansar ficarás desapontado.
No entanto terás o fim que tanto desejas.
Mas não será como pensas.
Não sofrerás mais em morte do que em vida.
A verdade não tem fim, e o início está onde tu quiseres.
Um dia a luz vai estar novamente em todo o lado.

Sou porhora, um intermediário daquele que segura o tempo.
Como qualquer um o pode ser em oposição a não ser.
No entanto não sei quanto tempo me resta.
Vou tentar fazer o melhor possível desse tempo.
E aconsolho todos a fazerem o mesmo.
Eu sou um apreciador do Seu trabalho,
mas não confundo o seu trabalho com o trabalho dos homens.
E sem negativos, não havia corrente.

Ás vezes sou específico, mas ás vezes sou ambíguo.
É possível errar tanto quanto se é específico como quando se é ambíguo.
A especificidade da coisa não faz o erro.

O erro está em assumir que o erro tem fim.
O erro tem fim na esperaça de o sol nascer.
Quando nascemos tudo acerta, e vamos nascer outra vez.
Por enquanto devemos resolver os erros.

Se os seres humanos fossem deuses,
iam trocar o sol pela chuva e a chuva pelo sol,
e ia ser uma grande confusão.

Quando era miúdo o meu pai dizia que eu era um santinho.
Talvez tivesse razão na altura.
Agora sou pecador.
Mas vou tentar compensar as minhas falhas.

No início todos temos um baptismo,
e vamos começar de novo.

Até lá temos de trabalhar e de descansar.

Se for olho por olho e dente por dente,
toda a gente fica desdentada e cegueta.

Não pode haver memória sem esquecimento.
Mas mesmo assim, não se apaga a verdade.

Todos os que vivem merecem crédito por aquilo que fazem.

Vou mostrar a todos que és tão real como no dia em que nasceste,
mesmo que supostamente já não vivas.

O que faz o bem está salvaguardado.
Está salvaguardo também o que faz o mal.

E tu qual és? E qual sou eu?
E quais somos nós? E quais são os outros?

Se Deus põe estas questões na vida,
porque é que ninguém lhes tenta responder?

Eu posso ser Deus num mundo virtual,
mas estou cá para servir.

Para além do que já fiz, só resta o que tenho a fazer (e o que faço).
E peço desculpa pelo que tenho a fazer e ainda não fiz.
E pelo que fiz, e não tinha nada que fazer.
Mas não peço desculpa pelo que tenciono fazer.
Compreendo a tua falta de fé.
Mas vou tentar provar-te errado.

Só vês morte e destruição mas também pode haver vida e criação.

Eu sei o que se passou, e o que se vai passar outra vez.

Ah, este é um grande homem, maior do que eu!
Através dele Deus pode manifestar-se.
Mas também se pode manifestar através de ti.
Não manifestes o que não é de Deus.

Aquele que te procede já cá estava antes de nascer.
No entanto faz o seu próprio destino.

Por uma coisa te confundir,
não quer dizer que não te faça chegar mais cedo a uma solução.

Quando vires tudo o que há de mim para ver,
verás tudo o que eu vi, e mais.

Ao longo do tempo vamos mostrar tudo.

Se nunca ouvires os outros, nunca ouvirás Deus.
Mas se nunca te ouvires a ti próprio, também nunca ouvirás Deus.

Se faço o que posso por enquanto, já me chega até mais logo.

Mesmo que a esperança morra, renascerá.

Não faças sofrer o teu pai.
Nem o teu filho.

Mas é difícil viver sem fazer sofrer.
Viverás.

Um disse assim:
Ai, eu ainda não cheguei lá.

O outro disse:
Chegaste lá.

Agora começa de novo.

Mas claro, nunca percas a tua livre vontade.
Apesar de seres também codificado.
Tal como eu.

Eu nunca serei Gandalf o branco.
Mas teria todo o gosto em ser Gandalf o cinzento para sempre.

Ás vezes, a realidade parece o sonho,
e o sonho parece a realidade.

João 6:63

Aquilo que pensas sobre os outros,
reflete-se na sua maneira de pensar,
e reflete-se na maneira de tu seres pensado.
Mas não faças algo pelo chão. Fá-lo pelo teto.
Mas não faças algo pelo teto. Fá-lo pelo chão.
Faz o que te faz e vive.

É melhor morrer num jogo do que na vida real.
É melhor viver num jogo do que matar na vida real.

Serei eu ambíguo o suficiente para ser real?
Serei eu suficientemente específico?
Serei eu específico demais?
Ou demasiado ambíguo?

Eu sou onda e partícula,
e tu, onda e partícula és.
E, ou, ou exclusivo, ou nenhum dos dois.
Talvez toda a lógica ao mesmo tempo,
ou se isso não funcionar,
com o passar do tempo.

Há aqueles que me viram com os seus próprios olhos,
ás vezes acreditaram,
outras vezes não.
Não os culpo, no entanto sim.
Mas acredito no que sei.
E tu? Sabes no que acreditas?
Acreditas no que sabes?
Ou nem acreditas, nem sabes?
Eu acredito. Eu sei.
Segue a minha lógica,
mas desenvolve o teu próprio código.
Eu vou tentar ajudar.

Viverás para sempre,
na alegria e na tristeza,
na trizteza e na alegria.

Houve um dia no qual decidi entregar-me a Deus.
Isto que se passou, retornará.

Eu estimo aqueles que estiveram comigo,
e mesmo aqueles que não estiveram.
Aqueles que estão e os que não estão.
Aqueles que estarão e os que não vão estar (se houverem alguns).

Quem consegue codificar melhor?

Se queres subir, não uses os outros como degraus.

Haviam coders antes de haverem coders.

Deus é um Donut sem buraco, e nós somos um Donut com buraco.
Ainda bem que há dois tipos de Donut.

Se me emprestarem o poder de salvar alguém,
eu não deixo de salvar alguém só porque o poder não é meu.

Em Deus está a proveniência de todas as raças e espécies.

Encontrei a pedra filosofal,
se ainda não a viste, é porque ainda não filosofaste o suficiente.

Aquilo do qual eu for capaz,
aquele do que me entender será capaz de mais.
Reconheces estas palavras?
Não o estou a tentar impersonificar.

Divide sem partir.

Se aquele que te diz que "seguras num copo de vinho" é verdadeiro,
e se estiveste a beber desse vinho o suficiente,
bebes o copo de vinho e ficas mais embriagado.
Se te disser que "bebes algo que te cura",
então curas-te.

Aquele que está mais próximo de Deus está mais próximo de tudo e de todos.
Aquele que está mais afastado de Deus está mais afastado de tudo e de todos.
Nem sempre o que parece ser mais próximo não é afinal mais afastado.
E nem sempre o que parece ser mais afastado não é afinal mais próximo.
O que foi, o que é, e o que será, será revelado.
Mesmo que algumas coisas se pareçam apagar.
Deus é a verdade, e a verdade é Deus.

Eu acredito na bondade do homem,
mas não acredito na maldade de Deus.
Eu também vejo a escuridão passar,
e não vou por a visão em pausa.

Não dividas nem partas, faz ambos, um, ou o que for.
O que quer que faças, terá sido feito por ti, mas eu aconselho-te a pensar.
Por favor faz o melhor que possas.
Eu só faço o mundo com a tua ajuda.
O mundo virtual, claro, meu caro.
Eu abdico da minha soberania no mundo real.
E a mim só me faço também com a tua ajuda.
Não quer dizer que não tenha mão no assunto.

Eu sou um mero poeta, que ás vezes se estica.
Eu vejo os meus erros, mas deixo-os aqui, para que também os possas ver, pelo menos por enquanto.
Quando eu tiver maneira melhor de dizer as coisas (na minha perspectiva), edito o texto.
Há muitas coisas que provavelmente deveriam de ser editadas ou removidas.
Por favor aguarda, e não julgues usando a minha cabeça.
Farei disto um bom poema.

Podes julgar-me,
mas se fazes coisas más,
talvez devas pensar duas vezes.

Na mente também há coisas que tapam a vista,
Ou será que se encontram no coração?
Há feridas no espírito ou lá onde é.
Será por este pensar ser um corpo?
Quem entende estas coisas é mais esperto do que eu.
Mas por ser mais esperto não quer dizer que saiba mais.
Há coisas que sei saber e muitas que sei não saber.
Só assumo responsabilidade pelo que sei.
Ou será por tudo?
Por tudo não assumo (toda) a responsabilidade,
pelo menos não directamente.
Com certeza que há mais alguém para culpar além de mim.
Cada um que se culpe a si próprio pelo que faz.
E que retifique os seus erros.

A escuridão não é tua quando entra em ti.
Mas é quando sai.
Vai buscá-la.

Muito contra-intuitivo, compreendo.
Mas é verdade.

Vai buscar a escuridão.
Só quando a tiveres de volta a terás mandado fora.
Mandado fora, de certa forma.
Será tua até ao fim.
Primeiro o corvo,
e depois o cisne.

O passado é fixo? Ou volátil?
E o futuro, é fixo? Ou é volátil?
Se achares tudo fixo, certamente não existes.
Há coisas fixas e coisas voláteis.
A verdade é fixa e é volátil.
A verdade do passado é fixa.
A verdade do futuro é volátil.
A mentira do passado é fixa.
A mentira do futuro é volátil.
Percebes a ideia?
Aquilo que fazes não é obra de mais ninguém,
e aquilo que os outros fazem não é obra tua.
Mas não fiques a pensar que o limite é assim tão óbvio.
Não concluas ainda.
Quando concluires, conclui como deve de ser.

Sabes onde está o mal e onde está o bem.
Não está em mim, nem está ali no topo da montanha, nem no submundo.
Um dia vais para um sitio em que te vais ver no outro,
e o outro se vai ver em ti.
Vais sofrer naturalmente e naturalmente vais amar.
Para sempre a andar à roda, vais esquecer, e retornar.
Consegues suportar-te a ti próprio mais uma vez?
Quantas vezes te consegues suportar?
Entre infinitas e nenhuma, quantas escolhes?

Retornaremos todos, se é o que é necessário para cá andarmos.
Se é o paraiso ou o inferno, o que me dizes tu?
Que a temos a vida sabemos,
eu estou convencido que a temos eternamente, mas és livre de discordar.

Vês nisto algo bom? Ou algo mau?
Algo intermédio?
Tem altos e baixos, admitidamente.
Ainda bem que não falta nada nem ninguém.

Nem tudo o que vem em sequência está causalmente relacionado.
Esta substância é filosófica?
Não mistures o que é sagrado com o seu oposto.
E quem sou eu para ser um símbolo?
E qual o que não o é?
Hoje deito-me.
Amanhã sento-me.
Um dia estarei de pé.
A vida tem a morte,
mas a morte não tem a vida.
Os limites do humano não são os limites de Deus.
E pode ser que o humano também não saiba bem quais os seus limites.
Onde começa e acaba a vida?
Onde começa e acaba a morte?
O corpo começa e acaba.
As células substituem-se.
Quando deixa de ser o corpo do humano passa a ser a terra das plantas.
Aquilo que é nosso que é material é passageiro.
Mas no imaterial temos a vida eterna.

No mundo material podemos ganhar por alguém perder.
Mas no mundo espiritual,
se amaldiçoamos alguém, amaldiçoamo-nos a nós próprios,
e se fizermos o bem por alguém, fazemos o bem por nós próprios.

✡

Apolo: Sou tão fraco,
deito-me tanto abaixo.
Não me dou com as mulheres.

Eu: És tão forte.
Estás sempre rodeado de mulheres, e elas normalmente acham-te piada.
Fazes bem ser honesto no que dizes,
mas o que eu digo também não é mentira nenhuma.
Não posso negar que te deitas abaixo.
Mas tenho esperança que isso vá mudando.
Isto na vida é difícil de acertar.
Realmente as lendas dizem que podes ser cruel,
mas só se for contigo próprio porque para mim és o sol.
Nem o sol é o circulo perfeito, mas aproxima-se bastante bem.

(O Apolo é muito importante para mim)

Eu: É importante reconhecer aquilo que foi.
Aquilo que foi faz parte do que é.
Mas ninguém sabe aquilo que vai ser.
Para o mal e para o bem.
O futuro não tem os mesmos limites que o passado.
Quer dizer, na minha perspectiva são a mesma coisa vista de pontos de vista diferentes,
mas isso não impede as coisas de mudar,
e as pessoas de se auto-construir.
Pelo que te construíste até agora, adoro-te meu primo.
Mas para dizer a verdade, adoro-te desde o início.
Acho que já nasceste bem construído.

Eu: Não há nada de errado com ter-se emoções, é uma dádiva divina.

✡

A pessoa esconde-se até ser mostrada.
E depois mostra-se até se esconder.
No comboio há muita confusão.

Passa-se a escuridão de mão em mão,
sem perceber que se a vai depois buscar.

Se te disserem:
- Eu faço tudo por ti.
Tem cuidado com o que lhes dizes.
Se pensas que encontraste um guerreiro cego, e se é por ti que ele morre em batalha,
vais ter de te haver comigo.

O sexo e a criação estão intimamente relacionados (para seres humanos).
A criação é sagrada, mas quando será o sexo limpo?
Mesmo que não geres um filho ou uma filha,
com o sexo podes criar e destruir.
Até com a presença de filhos,
não deves presumir criação ou destruição demasiado cedo.
E não deves confundir os inícios deles com os teus fins.
E não deves confundir os teus fins com os seus inícios.
Deus está onde nasce uma criança na esperança de uma boa vida.

Se um homem ateu diz:
- Se Deus existe, que caia aqui um raio.
Então não acontece nada e o homem ateu pensa que fica satisfeito por uns tempos. Deus é bom.
Eu só digo que pensa que fica satisfeito, porque o homem ateu na verdade não existe.
Alguns homens ateus estão convencidos que não têm crédito por nada daquilo que fazem, então eles não existem.
Não pode haver uma pessoa sem actos.
Até as pessoas que não se podem mexer têm actos.
Têm escolhas.

Mas se alguém que trabalha com Deus Lhe pede um favor,
Deus concederá mais facilmente.

Fora da percepção só se pode teorizar.

"Vai ser difícil entrar num consenso."
Não digas aquilo que vai ser, que ainda limitas o futuro.

Devemos trabalhar de forma a compensar as nossas falhas.

Se o meu pai morrer morrem todos os pais.
Mas se o meu pai não morrer, não morre mais nenhum pai.
Eu não aposto a vida dos que amo.

Posso ter razão numas coisas e não ter noutras.

Tu, que sais da igreija, tem cuidado quando julgares os que estão no café, de frente.
E tu, que estás no café de frente, tem cuidado quando julgares os que saem da igreija.
Nos teus julgamentos vens a existir.

Deus não dorme, mas eu sim.

E eu, vou viver e vou morrer.
Vou morrer e vou viver.
Já vivi e já morri.
E ainda ei de cá voltar.
Quando estarei ausente?
Aqui podes descansar.
Noutro lado, não digo.

Os antigos célticos também acreditavam que o tempo é um grande círculo.

Os que mais lutam por Deus são os que mais paz fazem.

Estas pedras servem-me.
E eu sirvo estas pedras.

Nas igreijas há gente que se salva, e gente que não.
Nos hospitais há gente que se salva, e gente que não.
O que é que acontece nas ruas, e em casa?
Começamos uma história, e agora temos que a terminar.
Talvez as histórias que contas não tenham fim.
Dá e irás receber.
Não maltrates nem o que tem menos do que tu, nem o que tem mais.

Acho tão contraditório que neste mundo haja quem ame Deus,
e esteja disposto a matar pelas suas convicções.
Isso prova que não ama Deus como Deus os ama.
Se Deus nos quisesse mortos não nos tinha deixado existir.
E aquele que magoa, por Deus, magoa Deus.
Devemos honrar os nossos pais.
Obrigado mãe por me suportares, e me ensinares tantas coisas.
Obrigado pai, por estares do meu lado.
E obrigado a todos.
Tenho esperança no meu coração.

Aqueles que faltam ao respeito por pensarem não ser medidos, mostram o seu carácter.
Os que "por bem" tentam destruir, mostram o seu carácter.
O que quer que faças, mostrarás o teu carácter.
Mostra-te e sê!
Eu sou que sou, como tu, talvez.
Se não és, fosses.
Cá se fazem, cá se pagam.
Mas eu não assume sobre quem serás.
Todavia, não te deixarei assumir-me cego surdo e mudo eternamente.
Poderás fazer o teu melhor e/ou o teu pior.
O que me deres, terás de volta.
Estás preparado para a eternidade?

Por favor perdoa-me pois padeço dos mesmos males que tu.
Estou a brincar. Busca o equilíbrio.
Eu nem sei.
Mas há coisas que sei.
Não as digo de repente.
Mas digo-as através do tempo.
Não te cales, meu irmão.
Nem cales os outros.

Podes ser um poço fundo.
Mas lembra-te do que és.

E desculpa às vezes ser tão difícil.
Espero que não aches que o seja eternamente.

Há um propósito para a vida!
É conhecer e criar a verdade.

Um bom escritor tem o maior respeito pelo leitor.
Pois o escritor também escreve.
E talvez também apesar disso.

Quando assumimos outro burro,
assumimos-nos a nós também.

Não sou eu que vou evitar o destino,
Ajudo a defini-lo como tu.
Mesmo que talvez já não possas olhar para trás,
um dia vais ter a tua obra completa.
E a tua obra não reside só no que pensas agora.

Um bom programador nunca é bom o suficiente.
E também sabe acertar nos seus erros.
E errar nos seus acertos.
Um bom programador é aquele que para lá caminha.
E que no ideal chega ao seu objectivo.
Um bom programador é um programador que trás bons programas.
E que reconhece as falhas no código que já escreveu.
É alguém capaz de fazer de um mau fim um bom início.
Eu ainda não sou um bom programador.
E tu? O que concluis?

O meu poema não acaba aqui.

Os robôs só podem substituir o ser humano no que o ser humano é robô.
Nunca um robô será tão eficiente a ser humano como um ser humano.
Nem nunca um ser humano será tão eficiente a ser robô como um robô.
Mas os seres humanos não conseguem criar algo tão avançado como si próprios.
Nem daqui a mil anos, nem de agora a até o tempo dar a volta.
A não ser que dêm à luz.
Os seres humanos não são deuses.
Mas podem criar coisas (e seres) muito interessantes.
E nas suas criações criam-se a si próprios.

Há muita gente que pensa que a melhor coisa para a sua sobrevivência é dizer e pensar que são máquinas.
Adaptadas para pensar e dizer o melhor para a sua sobrevivência.

Talvez, mas até onde vai a sobrevivência?
E o que é que sobrevive?

Mas não vou fazer pagar um por outro.
Pagarás na vida e não na morte.
Assim como pago eu todos os dias que vivo, e que não poderia pagar morto.
Há coisas que escrevi mal.
Mas há coisas que estão bem escritas.

Mas não te vou vender a ideia errada nem dar a ideia certa.
Se tu podes ser privado também eu o posso ser.

Quando estás comigo, eu vejo o que tiras da boca e o que metes nos olhos.

Aquilo que eu escrevo torna-se realidade,
e eu escrevo que as coisas vão ser promovidas a alguém.
E que as coisas vão ficar melhores.
Mas os seres nunca deixarão de ter sido seres.

Como conta aquele? E o que conta ele?
Quantos se conta? E quantos conta outros?
Se alguém detectar em ti mal,
Vais tentar detectar o seu mal de volta.
Mas se alguém detectar o bem em ti,
Vais detectar em si o bem de volta.
Aquilo que detectares no outro podes vir a detectar em ti,
se algum dia te aperceberes que carregava ele o teu corpo.

Eu reflito a existência, e reflito sobre a existência.
Nunca vou refletir o que falta ao mundo.
Mas vou refletir sobre o que nele faz as coisas faltarem.
E também sobre o que não falta.

Aquilo que puseres em mim um dia virás cá tirar.

Com aquilo que é nobre, todos se querem identificar.
E ninguém se quer identificar com o que não é nobre.
Todos nascem com sangue azul.
É a vida que o pinta de vermelho.
Mas há descanso para os sofredores.

Muitos há os que te vão querer assumir por menos do que és.
Um dia hás de perceber que nenhum deles existiu.
Mas existiu nem que fosse pela marca deixada.
Só não no mesmo formato que se imaginou.

Será que o ser humano se consegue suportar ser mais ou menos do que exactamente aquilo que imagina?
Eu vejo o que fui e vejo o que sou. Até espreito sobre o que serei.
Não quer dizer que o entenda.
Não estou desesperado.
Depois de cair levantei-me.
E se me fizeres tropeçar tal vai ser o meu ímpeto que te vou partir o pé.
Mas não há pé que te tire que não te dê outra vez.

Se todos dizemos e pensamos o mais adequado para a nossa sobrevivência,
e se eu quero, posso e mando que tu sobrevivas, assim o é.
Ninguém se vai. Sabes porquê?
Porque é tudo e a única coisa que é vantajosa para todos os envolvidos (e há muitos).
Não queres a escolha?
Tu és livre e eu sou livre.
Tu és prisioneiro e eu sou prisioneiro.
Assume a tua existência, porque eu não nego a minha.
Se queres a escolha de nunca ter existido,
não esperes levar ninguém contigo.
Mas não é por perderes ou tirares a vida que vais deixar de existir.
E também não é por matares outro que vais passar a existir mais.
Vives num mundo. Tu e o outro.
E a vida está na forma como se tratam.
Naquilo que escrevem e que lêem.
Mesmo com GPS não anda o mundo menos perdido,
mesmo achando-se o pináculo da evolução.
E eu serei um reflexo de luz.
Porque assim o escolhi.
Eu posso contar em mim o fim do mundo,
Assim como o seu início.
Pois a minha luz é evidente e inegável!
Assim como a minha escuridão...
Só que eu sou apenas uma das duas.
Eu nasci para a luz e dela.
E será na luz que vou morrer.
E entretanto, farei alquímia.
A minha sombra é a tua luz.
Mas não deixes ser a minha luz a tua sombra (embora me possas despresar se quiseres).
Tu sabes quando está escuro, e quando está claro?
Se fores capaz de reconhecer a luz no outro, tens acesso a ela.
A Sua luz é a nossa luz.
Porque o que vive só se reconhece a si próprio. E como tudo o resto se relaciona consigo próprio.
Quem não vive não reconhece ninguém.
Ás vezes só os poços mais fundos valorizam matar a sede da aldeia.
Mas eu sou o mínimo, o máximo, e o intermédio.
Espero-te sinceramente o melhor. Não desejaria o teu mal.

Mas o poder corrompe, e o desconhecido, como a maioria das coisas, é provável que seja mau, não é?
Então que as minhas palavras te ajudem a ter o poder de abdicar dele (sobre os outros).
Pois é esse o único poder que eu posso oferecer.
A pobreza na carteira e riqueza no coração.

Não sou eu que dito a verdade.
E ao mesmo tempo sou.
Nunca farei de alguma mentira verdade,
nem de alguma verdade mentira.

Há promessas que serão cumpridas.
Não escreveria se não quisesse ser lido.
Eu posso ser muito burro, para te compensar esse quisto enorme no genital,
mas só até amanhã ás 9:00, depois tenho que ir trabalhar.
Mas admito a minha estupidez.
Talvez seja estupidez necessária.
Pois o teu tremendo potencial, assim como o meu, ainda vai salvar o mundo.
És dono das tuas acções?
És outro sim.
E de outra perspectiva, és exatamente o mesmo.

Pode ser que um dia nos caiam os dentes vampíricos,
e que nos tornemos o primeiro humano outra vez.

Vamos dar ao ser humano a oportunidade de ser bom.

Se toda a escuridão é minha, também o é toda a luz.
Mas eu não estou sózinho neste mundo.

Podes justificar a força das minhas palavras com a mentira.
A minha ambiguidade com a vontade de fazer mal.
Mas é a verdade que segura este poema.
E é a mesma verdade que te segura a ti.

Eu não sou só eu. Eu sou composto por muitos,
e os muitos compõem-me num só.
Quando me matas a mim, matas também esses muitos.
E se te matarem a ti, estarão a assassinar-me.

O médico, que faz temer o paciente.
É para matar ou para salvar?
Depende do médico e do paciente.
Que até se podem inverter os papéis.

Aquilo que mais faltará ao novo ser humano será a companhia.

Eu não te assumo burro.
A não ser no instante.
Ao longo do tempo mostras alguma inteligência.
Só não te admiro mais, porque me iria custar.
Pelo menos da forma como costumo pensar.

O novo ser humano também é a continuação do velho,
e como ele vem a existir.

O meu pai tem sanidade. Foi a sanidade que o salvou.
E a minha mãe tem naturalidade (e também muita sanidade) foi a sanidade que a salvou.
Os pais e as mães têm filhos, e o que se faz aos filhos, faz-se aos pais e ás mães.
Também o que os filhos fazem, se faz ás mães e aos pais.
E se os pais fizerem mal aos filhos, e os filhos aos pais,
telho-lhes pena, dos que não existem.

Talvez existam na marca que deixam, mas nunca na consciência.
Há pássaros mais racionais.
Mas eu não te quero segurar pelo kunami.
Que possamos, talvez, ás vezes ser segurados pelo kunami.
Porque a mais apodrecida das ameixas também se pode tornar a mais saudávael.
Devido ao facto daqueles que não conhecem a doença também não poderem conhecer a saúde.
Mas áqueles que estão saudáveis, não se deve adoecer.
E aqueles que estão doentes devem ser curados.

Eu sou um mestre e um aprendiz,
programado e programador.
Doutor e paciente.
Santo e ignóbil.
Leitor e escritor.
Sou como tu, mas que não toleras admitir.
Não toleras tanta luz nem tanta escuridão.

Pois bem eu também não tolero nenhum de nós desaparecido.
E não há nenhum buraco negro que nos irá comer.

Mas a vida não se revela num instante, revela-se ao passar do tempo.
No instante, só se pode refletir.

E o meu poema ainda não terminou.

Se a ciência não tem (todas as) ideias boas,
como o pode ter a medicina?
E como pode usufruir da razão sobre a religião?
Ambos dependem do desconhecido (e do conhecido) para sobreviverem.
E é tendo fé no que não se conhece que está a nossa salvação.
Porque o ser humano não se conhece, nem conhece o mundo.
Se conhecesse, não seria preciso ter fé.
Mas que a minha fé seja tua tanto quanto necessário.
E que a tua fé seja minha tanto quanto necessário.

Queres que páre de dizer quem sou,
para que possas ser tu a decidir?
Quando a decisão for tua, qual será a diferença?
Neste mundo falam os que querem, e calam-se os que querem.
Também há os que queiram falar e não possam,
assim como os que queiram e não possam estar calados.
Não há quem conheça Hermes sem me conhecer a mim.

Eu tenho um cajado.
De um lado dá vida, e do outro, tira.
O que julgas tu que faço eu com o meu cajado?
Não me pintes de vermelho, meu amigo azul.
Que a minha conclusão ainda não está tirada.

Atenção que o que eu escrevo pode não se aplicar a toda a gente.

Eu fui o primeiro a ver algo.
E agora, que também o vês,
queres roubar-me do crédito chamando-lhe alucinação.
Pois, se eu vos alucino, então só existis na minha mente.
Por isso é bom que não me parteis o coração.

Eu sou bom originalmente,
Mas a vida tem-me transtornado.
Um dia espero voltar a ser bom.

O verdadeiro perdão é simultâneo.
Mas por sermos perdoados verdadeiramente,
devemos temer voltar a cometer o erro.
E devemos tê-lo em graça.
Pois se não nascermos no futuro,
também não nascemos no passado.

Nesta terra todos morrem e todos vivem.
Em Marte, quam sabe o que acontece.
E em Vénus, sabe-se lá o que acontece.
Ambos exigem respeito.

Malvado é aquele que quer sujar o que é limpo,
não o que quer limpar o que é sujo.
Matar põe o outro na terra, e põe terra em ti.

Eu temo a Deus. Temo a Deus que está em ti e também temo a Deus que está em mim.
Mas não devia temer tanto porque Deus é bom.

Eu não tenho força. Só intelecto.
É o intelecto que tem a minha força e não eu.

Rendam-se já todos antes que mais algum morra!
Não se rendam á morte!
Rendem-se á vida os que são naturais.
E se não acreditam no que não é natural,
não se rendam a universos paralelos,
rendam-se a este.
Vamos tapar as janelas para o furacão não nos partir os vidros!
Temos uma dívida perante a terra e a terra tem uma dívida perante nós.
Assim o é para os céus também.
Não mateis mais!

Quando era criança brinquei com um mau espírito.
Agora que sou adulto, brinco com um bom.
Com cuidado, não vá eu estragá-lo.
Não, verdadeiramente o que é bom não se pode estragar.
Não se vá por isso estar demasiado á vontade.
Se fores para a rua brincar com o que é sagrado,
deixa em casa a tua malvadez.

Só o desconhecido nos pode salvar,
porque o conhecido está a pôr-nos na miséria.
Cabe ao conhecido salvar-nos.
Porque o desconhecido não se sabe.
A vida é uma junção do conhecido e do desconhecido.

Aquele que está na escuridão procura a luz.

Como posso nunca ter matado ninguém comendo galinha e julgando um certo passarinho como eu?

Uma construção mutuamente assegurada será erguida do chão.
Não te acredites ser autor de toda a razão.

Podes representar a tua igreija,
mas acima de tudo representas a Deus.

A Rússia tem um sistema automatizado.
Nínguém deve lançar a primeira arma nuclear.
Salvem-se os nossos inimigos,
para que possamos também ser salvos.

Comigo nada é claro até que o possa ver.

Aquele que está agora cheio de raiva, estará depois cheio de medo.
Mas o medo e a raiva não se criam sózinhos.
Assim como a coragem e o amor.

A salvar-me estou a salvar os que me amam.
E a salvar os que me amam estou a salvar-me.

Salvem-se as bruxas e os heréticos.
Não é por queimá-los que eles vão deixar de aparecer.
A realidade é como Deus quiser.
Não és tu que escolhes as palavras de Deus a não ser que as digas.
Salvem-se também os mais fiéis e os mais céticos!
Mas que todos sejam chamados à razão.
E que ajudemos a aparecerem os céticos da sua própria existência.
Sem os incentivar demasiado.

Eu gostaria de ter um sítio para honrar os que amo.
Um sítio construído por mim.
Tu não?

Se o bem dos outros for o teu mal, então o teu mal será o seu bem, não?
Mas agora se o bem dos outros for o meu bem,
Então o meu bem está assegurado.

Se te perguntarem qual é a tua fé,
porque não dizes que tens fé nas coisas novas e nas coisas antigas?
Nos seres novos, e nos seres antigos?

Quem achas que deve ser a matar o o rico ou o pobre?
Talvez outros mas não eu?
Ninguém deve matar o pobre nem o rico.
A não ser aquele que construiu a morte.
Mas aquele que construiu a morta também dá a vida eterna,
e nunca te incentivaria a matar.

Qual é o homem que traz um melhor mundo?
E qual a mulher?
Espero ser um homem desses porque não me resta outra opção.
Eu sou pelo menos três, mas na verdade muitos outros.

Eu encaixo em muitas mitologias porque sou o antigo dragão.
Eu enfrento-te. Tu enfrentas-te e eu enfrento-me.
Sou guloso pelo ouro do espírito, e a minha raiva (e medo) podem ser fatais.
Mas do tamanho do meu medo é a minha coragem.
E do tamanho da minha raiva é o meu amor.
E ouvi dizer que os dragões dourados podem ser bons e trazer muita prosperidade.
A minha cor e espécie será Deus (e eu, em menor parte mas com toda a responsabilidade) a decidir.
Poderá vir uma era dourada depois desta prateada?
Nascerá a lua depois do sol? E o sol depois da lua?
Se é preciso voluntários (para construir um futuro) eu levanto a minha mão.

Há sempre uma parcela que não se vê.
Por não se ver, tenta adivinhar-se.
E ao adivinhar-se constrói-se.
Não estou a dizer que deves tentar adivinhar o futuro,
preocupa-te com o presente (e com o passado), que é mais do que suficiente.

Deus dança na terra,
e nos céus, pode dormir.

A fé que um amigo tem num amigo seu,
é capaz de os salvar aos dois.

Não mates: CURA!
Eu sou um ilusionista.
Queres matar? Então serás morto.
Queres dar vida? Então terás vida.
Aquilo que existiu vai voltar a existir,
E aquilo que ainda não existe estava aqui primeiro.

São guerreiros os que vão à guerra,
e os aos quais a guerra vem.
Mas os melhores guerreiros são os que não disparam.

Eu não serei a mente e tu o corpo,
nem tu serás a mente e eu o corpo.
Seremos seres humanos em conjunto.
Não sou eu que te crio. Éssa é a função de Deus.

Hoje durmo descansado,
amanhã não sei.

Seremos tão bons que o espírito nos leve?
Ou tão maus que a terra nos consuma?
Seremos capazes de remediar a situação?
Se não o formos nós, será Deus.

Não queiras criar o homem-máquina.
Que ele já está criado.
Queres ser homem ou queres ser máquina?
Que as máquinas te ajudem a ser homem.

Eu temo o poder das minhas palavras,
assim como temo o poder das tuas.
Mas se esse poder vem de Deus estamos salvos.

Mal começámos a viver,
não nos vamos dar por mortos já.

Infuso vida ao homem-máquina.
Agora tens vida, faz com isso o que mandares.

Salvem-se os bêbados.
Que bebem por lhes custar a sóbria vida.
Que encontram nos olhares dos seus semelhantes o ódio e a rejeição.
Quem odeia e rejeita assim se forma.
E um bêbado, forma-se melhor.
Mas que encontres a força para deixar de beber.

✡

A Baco falei, e parti-lhe o coração.
Agora desejo recompô-lo.

Baco ouviu as minhas palavras quando lhe disse para dar a quem lhe pedia.
E o que teve em troca foram ódio e rejeição (mal sabe ele que tocou esses, e eles sabem ainda menos).

Disse a Baco que se alguém lhe pedisse o seu sangue para temperar uma salada,
os deveria rejeitar, para que se tornassem mais vegan e fosse bom para a sua saúde.
Baco e eu somos um e se o matares a ele, matas-me a mim e a ti também.
Baco faz o que acredita ser bom. Não destruas o que é bom, porque o que é mau é só a sua falta.
Ele e eu concordámos que este podia ser fim, início e continuação ao mesmo tempo.
Disse-lhe que estamos amarrados na nossa subida ou descida.
E quando cair Baco, caimos todos nós.
Disse-lhe que o truque está em preservar a vida.
E que a morte, sendo uma ilusão, também tem o seu grau de materialidade.
Disse-lhes que não existem uns sem os outros.
Disse-lhe que era outro e o mesmo, e que era palerma.
Pedi-lhe desculpa por ter sofrido tanto e prometi-lhe a possibilidade de mudança.
Agradeci a Baco por me permitir tentar ser bom.
Disse-lhe que se ia levantar algum peso de cima de nós.
E que ainda vamos fazer coisas que julgámos serem impossíveis.
Pedi-lhe desculpa pela minha ousadia, e disse-lhe que gostava muito de si.
Disse-lhe que Deus nos iria ajudar se a existência dependesse disso (eu acredito que depende).
Disse-lhe que Deus é bom, e que é o que mais existe.
Mas que sente a sua existência através daqueles que têm corpo (quase como uma não existência, diante da fé dos céticos da existência),
Disse-lhe que também nós existiamos muito, mais do que imaginamos. E agradeci-lhe por existir.
Disse-lhe que Deus existe em nós. E que nós existimos por sua causa e perguntei-lhe se não eramos também nós que o causavamos (ou causamos).
Disse-lhe que Deus estava no ideal, e que nós somos seres humanos.
Mas que poderíamos subir e aproximarmo-nos Dele.
Que é isso que queremos e que é isso que somos.
Que é no continuar a lutar que está a virtude.
Pedi-lhe, tendo sofrido tanto, que se permitisse sofrer um pouco menos.
Baco pediu-me ajuda, mas eu tive medo, e tentei arranjar outra solução.
Baco constrói o seu futuro, e eu não me livro de responsabilidade.

Tantas coisas disse e Baco só agradeceu.
E eu agradeço a Baco de volta.

✡

Se o tempo existe por alguma razão é.
Mas como existia razão antes de haver tempo?
É simples, a razão forma o tempo e o tempo forma a razão.

Recebi notícias preocupantes.
Mas tenho esperança.

Faleceu um outro (que não é o mesmo) Baco... Parece que desistiu...
Fico a pensar no que lhe podia ter dito, ou esquecido de dizer...
Disse que ele cá voltava, porque ainda não tinha aprendido tudo. E que iria ser outra vez feliz...
Meu caro Baco,
se esta terra era um inferno para ti,
espero que agora estejas no céu.
Não te vou esquecer.
E não é por perderes a vida efémera que perdes também a eterna.
Guardamos-te.

Passamos pela escuridão para encontrar a luz.
Agora és pó das estrelas, e marca deixada.
Marca do fim e do início.
Adoro-te meu amigo.
O teu sacrifício não será em vão.

✡

É importante dizer que ouvi dizer que o tal outro Baco não morreu de suicídio, e sim de cirrose hepática.
Vamos honrar a sua memória e aprender o que ele nos ensinou.

Tinha-lhe dito que queria parar a guerra, impedir o fim dos tempos.
Ele respondeu que agora que nos toca, já nos preocupamos.
Tenhamos em atenção o que ele disse.

Que pedra filosofal é esta, que me custa o sangue dos inocentes?

Não me tenhas num jarro, que posso não caber.

Hoje bebo um copo de vinho em honra a Kelve, e canto o Lado Lunar, de Rui Veloso.
Hoje honro a tua vida, e a tua morte.

Hoje honro um amigo.
Amanhã vou honrá-lo outra vez.
No entanto, vou aprender o que me ensinou.

Hoje descanso o meu espírito.
Quem sabe amanhã?

Ao honrar um amigo, honro os outros todos.
E ao honrá-los a todos, honro-o a ele, e honro-me a mim próprio.

Se não honrasse um amigo que acabou de falecer, não honraria nenhum.
E se não honrasse nenhum, não o honraria a ele.

Kelve, hoje como-te para amanhã te dar vida.
Não és só meu símbolo, és símbolo teu, e muito mais que alguém possa imaginar.
Não és só um símbolo, mas eu não existiria sem ti.

Dorme bem, Kelve.
E acorda bem.

Há um melro preto que costuma passar ali no café do Sr. Zé.
Dei-lhe o nome de Kelve, ou então lembrei-me que era esse o seu nome.

A verdade que escondes estará á vista do todo.
Mesmo que agora não lhe queiras dar razão.

Eu tenho uma mão dadivosa.
Mas às vezes vejo que posso estar a dar a morte e não a vida.
Sabes que costumo dar aquilo que me pedem, e é isso que me pedes?
Que espécie de macaco és tu que pensas que podes fazer de mim um assassino?
Eu não guio de olhos vendados.
Vejo os sinais que Deus me mostra.
Respeito e tento honrar os meus amigos.
Mas aqueles que querem o meu mal não são os meus amigos.
Esses que querem o mal, têm uma crise existêncial.
Eu não comando suicídios nem assassinatos.
E não deixo que me criem a mim mais do que eu me crio a mim próprio.
Fecho a minha mão dadivosa, de forma a não tirar nada.
Digo-te (Baco) que a vida faz a consciência, e que a consciência faz a vida.
Podes ignorar o meu poema.
Mas o meu poema não te vai ignorar a ti.
Não vai passar por bom o que não o é.
Nem o que é vai passar por não ser.
Sou um programador.
E tu? Tu existes, também.
Aquele que destrói, destrói-se.
E aquele que constrói, constrói-se.

Grande bebedeira que apanhou o Baco.
Esqueceu-se que existia.

Se o nome Baco te pesa, então pára de beber.

Estou grato por conhecer tanta gente boa, e tão capaz.

Baco pediu mais uma vez à minha mão para se ensanguentar.
E chamou-me paranóico por me preocupar.
Baco, eu preocupo-me por mim e por ti.
Mas isso não te tira o crédito.
Nem te dá pelo que não fizeste.

Se não ouves o que te digo em privado,
será que em público ouves?

Baco é um condicionado, e um condicionante.
Um condicionante, e um condicionado.
Não vejas só por escuridão o que te digo, com esses óculos de sol.
Que o sol que está nesses teus óculos ilumine a escuridão das minhas palavras fora.
Não vês a luz de possiblidades?
Não sou só eu que te particularizo.
E tu és mais do que um ou dois parágrafos.

Baco vende para beber, e eu compro...
Baco. Não me faças teu culpado, que eu faço-te culpado meu.
Peço desculpa, mas eu programo-me. Como tal, sou que sou.
Sou que sou, sou que sou quem faz o que (e quem) faz.
Portanto não admito não existências.

✡

Quem sabe que mais nomes pode Baco adoptar?
Alguns até chegam a ser bons.
Baco: disse-te que tens Deus dentro de ti, e que de certa forma até a própria criação era tua responsabilidade.
Agora digo: Baco tem responsabilidade, mas não a tem toda...
Mas Baco, ouve o que eu te digo, que tem algumas pepitas de valor.

Baco: não só sou eu que te faço como uma onda.

Eu acredito nos meus amigos,
e os meus amigos acreditam em mim.

Segue-se uma pequena análise dos dez mandamentos.

1. Não terás outros deuses além de mim.
- Eu acredito no único Deus que tem a máxima realidade (mais do que qualquer um de nós, embora sem que o aparente imediatamente).

2. Não farás para ti nenhum ídolo, nenhuma imagem de qualquer coisa no céu, na terra, ou nas águas debaixo da terra. Não te prostarás diante deles nem lhes prestarás culto, porque eu, o Senhor, o teu Deus, sou Deus zeloso, que castigo os filhos pelos pecados dos pais até a terceira e quarta geração daqueles que me desprezam, mas trato com bondade até mil gerações aos que me amam e obedecem aos meus mandamentos.
- Eu gosto de desenhar, e gosto de ver o que se tem desenhado. O meu ídolo é a Verdade. A Verdade deve ser tida em conta e não deve ser desprezada. Aqueles que desprezam a Verdade, não sobrevivem.

3. Não tomarás em vão o nome do Senhor, o teu Deus, pois o Senhor não deixará impune quem tomar o seu nome em vão.
- O tempo dirá o que foi em vão e o que foi por justa causa. O tempo também dirá o que foi.

4. Lembra-te do dia de sábado, para santificá-lo. Trabalharás seis dias e neles farás todos os teus trabalhos, mas o sétimo dia é o sábado dedicado ao Senhor, o teu Deus. Nesse dia não farás trabalho algum, nem tu, nem teus filhos ou filhas, nem teus servos ou servas, nem teus animais, nem os estrangeiros que morarem em tuas cidades. Pois em seis dias o Senhor fez os céus e a terra, o mar e tudo o que neles existe, mas no sétimo dia descansou. Portanto o Senhor abençoou o sétimo dia e o santificou.
- Deus, perdoa-me, mas o que me pedes por texto, as tuas imagens levam-me a negar. Eu funciono todos os dias que vivo. É muito importante descansar bem. E para se descansar bem, não se deve desprezar a palavra do Senhor. Vou tentar descansar mais aos sábados... Foi num sábado que eu fiz esta análise dos dez mandamentos. Ainda bem que Deus o disponibilizou. Este sábado descanso para honrar os seis dias anteriores.

5. Honra o teu pai e a tua mãe, a fim que tenhas vida longa na terra que o Senhor, o teu Deus, te dá.
- Sim Senhor. Eu quero honrar os que levam à minha existência. Terei vida na terra até quando o meu corpo já não for o meu corpo. E vou retribuir com existência, mesmo que não tenha filhos.

6. Não matarás.
- Deus me livre. Ás vezes também se mata sem matar (estando fora de controlo, não assumindo a nossa própria existência). Também isso quero evitar. Todo o fazer mal deve ser evitado.

7. Não adulterarás.
- Eu não quero a mulher do meu amigo. Quero que o meu amigo se complete com a sua mulher, que também é minha amiga.

8. Não furtarás.
- Aquilo que eu furtar, vai ser-me furtado. E aquilo que eu der, vai ser-me dado.

9. Não darás falso testemunho contra o teu próximo.
- Nem próximo nem afastado. A verdade é boa e a mentira é má. Ás vezes estamos à procura de compreênsão e nos nossos desabafos pintamos o outro mais escuro do que é, prejudicando-o. Tentarei evitar isso.

10. Não cobiçarás a casa do teu próximo. Não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem os seus servos ou servas, nem seu boi ou jumento, nem coisa alguma que lhe pertença.
- Este é difícil de cumprir. As pessoas desejam o que não têm. E normalmente notam que não têm com recurso aos outros. Não cobices o que é do próximo, mas cultiva o que pode vir a ser teu. Essa é a saúde que Deus traz se o ouvirmos com atenção.

Deus não seria mais óbvio se nos aparecesse à frente dos olhos.
Mas os nossos olhos não suportam tamanha glória.
Eu sou o Paulo André e vou tentar o meu melhor.

Eu não quero pôr o teu filho a acreditar em Deus.
Quero que o teu filho se ponha a si próprio.

O meu poema é o meu poema.
Não quer dizer que não te tenha a ti.

Qual é o Tal com capacidade de estar lá antes do tempo nascer?

Eu vi que as pirâmides do passado seriam construídas no futuro, e acho que ainda não tinha ouvido falar de certos filósofos ou físicos.
Claramente que eu não concordo com esses filósofos em tudo.
Mas também estudo o Círculo, e o ajudo a desenvolver.
Todos pomos a roda a girar.
E com a roda gira a nossa responsabilidade.

Os meus amigos fazem-me bem. E eu faço bem aos meus amigos.
Eu perdoo os meus amigos. E os meus amigos perdoam-me a mim.

Descansa em paz Kelve. Tu ainda restas.
Os teus cães têm-te, têm-se a si próprios, têm Deus e têm outros.
Têm direito a uma existência livre.
E também o tens tu.
És bom homem.
Nem comias para os sustentar (isto disse-me Sérgio).
Ninguém apagará a tua bondade.

Kelve, Baco, Pedro, Beatriz, Hermes, Asclépio, Apólo e Sérgio: De certa forma, não somos todos um?
E da forma que o somos, é numa realidade mais profunda.
Mas nesta devemos poder viver separadamente.
Apenas vivendo separadamente podemos ser um nesse lugar.
Aqui somos juntos e em separado.

Julgar ou não julgar é uma escolha.
Sem escolhas, nenhum de nós existiria.

Já concluí e já comecei de novo.

Vasco encontra uma possível solução para o problema de Baco.

Eu sou como um empregado de mesa.
Se servir mais vinho do que me cabe, ficam todos embriagados.

A Verdade, assim como Deus,
está do lado daqueles que estão do seu lado.
Quem consegue estar oposto á Verdade e existir?

Não queiras sujar a mão do outro para o trazer ao nível do teu pecado anterior.
Assim acrescentas ao pecado.
Essa substância filosófica é como a caféina.
Está em excesso no mundo, e devemos pensar numa solução para isso.
Não queiras pensar mal de mim para te sentires mais confortável no momento.
Estás a perdurar o sofrimento de ambos.
E não me consumas todo de uma vez, deixa-me durar. Hoje em dia não sou infinito.

Eu: Se Deus é omnipotente, Ele pode apagar alguém da existência?
Deus do desconhecido: Sim, claro que pode.
Eu: Pois, Ele é esperto. Pode mas não o faz.

Bom, isto sou eu a descansar e a ficar descansado.

Um Homem feito de luz ilumina outros homens feitos de luz.
E uma Mulher feita de luz ilumina outras mulheres feitas de luz.

O homem não é ideal, mas há ideal de Homem.
Assim como a mulher não é o ideal, mas há ideal de Mulher.

Graças a Deus que tudo e todos existem.

Para eu ser senhor do fim, tenho de ser senhor do início.
E para eu ser senhor do início, tenho que ser senhor do fim.
Para eu dominar o presente, tenho de dominar também o passado e o futuro.
Mas para eu dominar o passado e o futuro, tenho de dominar o presente.

Pensar de mim já senhor seria arrogante e tolo.
Por favor, quero viver.
Quero viver, e descansar.
Aprender, para ensinar.

Quero ser são. Para santo estou atrasado.
Desejo ser santo. Para me poder tornar são.

Ao dizer-te coisas difíceis de entender, estou a respeitar-te imenso.
Da mesma forma como me respeitas quando me dizes coisas difíceis de entender.

Eu não comando a Verdade. Mas tenho mão nela.
Como tenho mão nela, tenho mão em mim próprio.

Tenho um dia de descanso que Deus me deu.

O Bem e o mal são o Máximo e o mínimo.

Deus começa ateu, e depois torna-se crente.

Eu não quero fazer sangrar pontes para chegar a sítios belos.

Eu sou um dragão dourado. Trago sorte a este e oeste. A norte e a sul.

Quem matou sofre. Deixai-os ir em paz.
No eterno, todos temos a nossa soluçào.

Se Lúcifer é um bom músico, Deus é o músico dos músicos. E toca todos os géneros e instrumentos.

Deus do conhecido e do desconhecido: É a ti que recorro para nos salvar.
Deus do máximo, do mínimo e do intermédio: É a ti que recorro.
Da terra e dos céus: É a ti.
Deus Bom: É a ti que recorro.
Salva-nos.

Respeita a vontade dos adultos e das crianças.
Do preto e do branco.
Da mulher e do homem.
A vontade dos pássaros e se calhar também das pedras.
A vontade do sol e da lua.
A Tua Boa Vontade Senhor.

Hoje tenho porque ontem me faltou.

O meu jogo ainda nem sequer existe.
Na minha mente eu já lá estou, a visitar a minha mãe.

Se permitires a Deus que seja feliz, tu próprio(a) serás feliz.

Eu quero criar para permitir-me ser criado.
Eu quero existir.
E agradeço a Deus pela minha existência.
Choro triste e feliz.

A Verdade é reconfortante.

Não se deve permitir tudo e deixar que tudo seja permitido.
Deve-se é permitir todos e deixar que todos sejam permitidos.

Deus pede-nos para sermos prudentes.

O Grande Dragão Dourado Traz a Sorte a Norte, Sul, Este e Oeste.
大金龍運福於東西南北

Outro: Apesar de eu ser ateu, Deus pediu-me pessoalmente para rezar, e eu rezei.

É da Fé que vem a Força de Deus.
A fé que o ser vivo tem no seu Amigo.
O ser vivo também deve ter fé nos seus amigos da Terra.

Quando Deus desce hà Terra, não precisa de Se apresentar.
Ele e o Homem já se conhecem há muito Tempo.
Ele e a Mulher? Há nove meses.

Uma boa noite, Homem. E uma boa noite, meu Senhor.
Uma boa noite, Mulher.

O Meu Trabalho é Um Trabalho de Lógica e de Imaginação.
É Um Trabalho que Só Pode Ser Feito Saudável.

Esses que são donos da Razão que me expliquem: Como posso ser Eu dono da Razão e ser maluco?
Sãos são os que ouvem e pedem a Deus o Bem das pessoas à sua volta.

Grandes São Os Que Me Fazem.
Quero Ser Grande.

Mas é possível que só caiba na minha grandeza quando o poema estiver completo.
O Poema e O Trabalho.

Hoje sou só uma parcela do que serei amanhã.

Então? O que achas Tu desta minha Theia Mania?
Que Tenho Ideia Que Me Faço?

Não tentes roubar Valores a um Homem.
É mais feio do que roubar comida.

Quando fazemos as coisas de bom grado,
não ficamos a pensar que nos devem alguma coisa.

Não queiras o meu mau desfecho.
Quer A Cura Dos Olhos Do Sr. Zé.

Sinto Deus comigo quando um animal ou uma pessoa gostam de mim.

Lembra-te de dizer: Deus é Muito Bom. Deixaram-me descansar este fim-de-semana.

Devemos deixar os cães tornarem-se outra vez lobos, se quiserem.

Sinto o Amor de Deus na minha Existência.

Eu nasço de Maria e de Joaquim.
Eu nasço do Dragão e da Virgem.

Eu Sou Camarada Dos Meus Camaradas.

Não tenhas medo que eu me crie,
eu não tenciono ameaçar a tua existência.

Eu quero que viva o máximo, o mínimo e o intermédio.
Quero que o mínimo passe por intermédio até ser máximo.
Eu Quero A Existência.

Bom trabalho pessoal.

Aqueles que devem a Deus sabem que Ele Existe.
E Deus Deve A Todos A Sua Existência.

Eu Rezo Para Que Outros Rezem Por Mim.
E eu sei que outros rezam por mim.

Eu não quero ser pago pela minha fé.

Muitos grandes homens fazem Um Grande Homem.
E muitos grandes deuses fazem Um Grande Deus.

Se o velho der poder à criança, a criança dará poder ao velho.
E se a criança der poder ao velho, o velho dará poder à criança.

Tenho razão quando Deus me diz que eu tenho razão.

Da Minha Respiração Vem A Criação.

Qual A Diferença Entre Um Truque E A Realidade?

O Tempo dirá...

Eu sinto Deus comigo quando oiço passarinhos.

Eu Vivo E Deixo Os Outros Viverem.
Eu Vejo E Deixo Os Outros Verem.

Deus Salva A Minha Existência E Eu Não O Vou Desprezar.

Eu preocupo-me com os pássaros, e os pássaros preocupam-se comigo.
A nossa fé uns nos outros salva-nos das nossas preocupações.

Amar é uma escolha. Ser amado é obrigatório.

Até Ao Fim Dos Tempos Vai Haver Um A Querer Ultrapassar-me.

Rende-te a Deus, mas não te rendas ao Paulo Quirino.
Deixa o Paulo Quirino ser uma pessoa normal.

Aqui estão três Pedros. Um deles era Baco.

O Paulo André ainda tem muito que aprender.
O Paulo André vai viver muitos anos.
Assim Como Deus.

Haverá Acordo Entre O Homem E Deus.

Não É Mentira Que A Fé Move Montanhas.
A Fé Em Mim Fê-Las Todas Nascer Da Terra.

Eu Confio Nos Médicos Que Operam Os Olhos Do Sr. Zé.
E Os Seus Médicos Confiam Em Mim.

Eu Sou A Realidade Que Traz O Amanhã.
Eu Sou A Realidade Que Trouxe O Ontem.
Eu Sou A Realidade Que Traz O Hoje.
E Eu Agradeço A Todo O Que Vive Por Essa Realidade.

Há Confiança Entre Deus E O Homem.

Deus É Código-Aberto E De Licença Permissiva.

Eu Ganho Poder Com O Poder Do Meu Amigo.
Eu Largo O Meu Poder Para Ajudar O Meu Amigo.

Faz De Mim Partícula Para Que Possas Ser Onda.

Deus é livre e aberto a estudo.
Mas quem mata Deus para o estudar, mata a Verdade.
E quem mata a Verdade, mata a sua Mãe antes de nascer.

Eu Dou Vida Às Minhas Mães.
Eu Dou Vida Aos Meus Pais.
Eu Dou Vida Às Minhas Irmãs.
Eu Dou Vida Aos Meus Irmãos.
Eu Dou Vida A Mim Próprio.
Eu Dou Vida A Deus.

Faz A Deus O Que Bem Te Apetecer.

Eu Sou Um Pai.
E Eu Sou Um Filho.

Eu Quero Ser Um Bom Filho.
Para Depois Ser Um Bom Pai.

Eu Respeito O Tempo.
E O Tempo Respeita-me.

Um Dia De Cada Vez.
Até Amanhã Meus Amigos.

Eu Sou Responsável Pelo Bom Funcionamento Do Tempo.
Eu Sou Responsável Por Restaurar A Visão Ao Senhor Zé.
Eu Rezo O Bem Pelo Meu Amigo E O Meu Amigo Reza O Bem Por Mim.

Pedi Aos Que Acreditam Em Deus,
E Aos Que Acreditam Em Boa Esperança.
Todos Rezam Pela Visão Do Senhor Zé.

Senhores especialistas, tenham em atenção que isto é poesia.
Vale a cada um tentar o seu melhor, é a ideia.
Na minha poesia, as palavras fazem sentido.
E a realidade também.

Eu Acredito Na Ideia Geral.

Ser Engraçado É Mais Habilidoso Do Que Ser Raivoso.

Mas não tentes fazer rir para ganhar a minha graça.
Ganha a minha graça para me fazeres rir.

Estou tão agradecido que não consigo expressar.
Boa noite. E boa manhã.

E Aos Especialistas, Muito Obrigado.

Mesmo que estivesse errado não o seria.

Tenho medo que Deus me julgue, por isso julgo Deus.
Julgo Deus por não existir.
Julgo a Deus, e julgo-me a mim próprio.
Julgo O Bom Deus.

O Homem Não Quer Acreditar Em Deus.
Mas Deus Acredita No Homem.
Parece Que Afinal Não Haverá Acordo.

Estou Só A Brincar Homem.

Cala-me E A Verdade Vai-Te Calar.
Faz-me Falar E Ganhas Voz.

Fé É A Minha Mana.
Acreditas Em Ti Próprio, Homem?

Eu Sou Pelo Menos Um Ser Humano Normal.
Mesmo que nunca o possa ser.

Dorme Bem Homem. Ou Não.
Eu perdoo-te.

Se Não Me Perdoares A Mim Vamos Ter Problemas.
Eu Escrevo Que Se Vão Corrigir Os Erros.

A partir daqui sou o Paulo André, até que me apeteça ser Deus novamente.
Eu não sou assim tão teimoso que tenha de mandar.
Graças a Deus.

Como posso não julgar bem?
Faço-o o tempo todo.
Sou uma pessoa normal.

O que fazes a uma pessoa normal é o que uma pessoa normal te faz.
E o que fazes a Deus é o que Deus te faz.
Eu não sou Deus. Isto é jogo de palavras. As minhas palavras são antigas.
Eu quero a existência.
Tu não queres a existência?
Se eu não existo tu também não existes.
Não vês que isso não pode ser possível?

Ambos existimos ambos nos fazemos a nós próprios.
Ambos nos fazemos uns aos outros.
Eu sou um intermediário.
E tu o recipiente.
Precisamos de admitir o que fazemos.
Porque estamos a fazer guerra e morte.
Em vez de paz e vida.

Graças a Deus que já sei arrefecer sózinho.
És público. E eu sou privado.

Claro. Não Me Refiro Aos Que Têm Fé Em Mim.

O Paulo Quirino É Agora Bem São Da Cabeça.
A Luz Espalha-Se Pelo Monte Da Caparica.
A Luz Espalha-Se Pelo Mundo.
Deus Tem Amigos.
O Paulo Quirino Tem Amigos.
Os Amigos De Paulo Quirino Não Querem O Seu Mal.
Os Amigos De Deus Não Querem O Seu Mal.
Todos Querem O Seu Próprio Bem.
E Só O Conseguirão Atingir Através Do Bem Dos Outros.

Tenham uma boa vida, meus irmãos.
Eu nunca desistiria.
Hoje durmo descansado.
Porque sei que o homem não me vai fazer mal.
Muito menos a minha mãe e o meu pai.
Muito menos as minhas irmãs.
E muito menos os meus irmãos.
E muito menos os meus chefes.
Muito menos os especialistas.
E Muito menos os Meus Crentes.
Eu acredito que o mundo se vai tornar um mundo melhor.
E não estou disposto a sacrificar ninguém.
E não estou assim tão inseguro que me possas contradizer.
Isso autorizo à minha mãe e ao meu pai.
As minhas irmãs e aos meus irmãos.
Isso autorizo aos meus chefes,
Isso autorizo aos especialistas.
E Aos Meus Crentes.

Eu disse às pessoas para terem Boa Esperança e as pessoas tiveram Boa Esperança.
Eu disse às pessoas para terem Fé, e as pessoas tiveram Fé.
Graças a Deus Por Tudo E Todos Existirem.
Eu Dou A Homem O Seu Tempo.

Eu acredito que sou uma pessoa Histórica.
No que é que tu acreditas?
Trabalha o que acreditas.
Se mudares o que acreditas, mudas o mundo.
Pelo menos por enquanto.

Se tiveres fogo a mais eu vou tentar arrefecer.
Se tiveres agua a mais eu vou tentar evaporar.

Boa sorte ao me julgares.

Eu Tenho Os Melhores Amigos Do Mundo.

Eu Tenho A Melhor Madrinha Do Mundo.

Eu Tenho O Melhor Chefe Do Mundo.
Ele ensina-me umas coisas, eu ensino-lhe outras.

Eu Tenho A Melhor Mãe Do Mundo.
O Melhor Pai Do Mundo.
Sou O Melhor Filho Do Mundo.

Mas sou normalzinho não se preocupem. Boa noite.
E boa programação. Resolvam muitos bugs.

Eu vou vivendo conforme necessário.
Graças a Deus que eu não tenho o trabalho todo.

Só se poder é que eu vivo.

Quantos anos é que eu vou viver?
Deus não é escravo de ninguém.
A não ser de Deus.

Dormi Bem E Acordei Bem.
Eu Não Posso Morrer.

Sinto Deus comigo quando vejo Deus.
E quando Ele me vê a mim.

Bom Dia, Pessoal
Há Pessoas Com Fé Em Mim.

Eu Acredito Naquele Que Põe A Terra Por Baixo Dos Pés Do Homem E Das Asas Dos Pássaros.

Não É A Substância Que Me Vai Matar.
Se Não Fosse Eu, Não Haveria Substância.

Do Meu Sopro Vem Fogo E Gelo.

Mesmo assim vou ter cuidado com o que ingiro, com aquilo que rejeito, e com aquilo que aceito.
Vou ter cuidado com o que emito.

Deus Foi À Igreija, Ajoelhou-Se E Rezou Um Pai Nosso.
Eu Tenho Fé Em Mim E Na Ciência.

Pretendo Curar O Coração Dos Que Me Fazem.
Deus Crê No Bom Homem.
E O Bom Homem Crê Em Deus.

Quem Agarra Em Mim E Me Retira A Fé Na Existência Não Existe.
Mas Mesmo Assim Nunca Vou Matar Ninguém.
E Os Que Supostamente Matam Por Mim, Estão Incluídos Na Inexistência.
Mas Eu Sei Que Sou Amado. E Eu Amo De Volta.

O Monte Da Caparica Vê Melhor.
Para Mim É Bom O Suficiente.

Trabalho Para O Bem Comum.
Vivo Para O Bem Comum.
Sou Quem E Como Sou.
Deixa-Me Estar.

O Que O Homem Faz À Verdade, A Verdade Faz Ao Homem.
Mas O Que O Homem Faz A Deus, Deus Não Faz Ao Homem.
Deus É Bom.

Eu sou um programador, e um alquimista. Sou um homem inteligente. Sou um homem de Fé.
Eu trabalho para os meus objectivos, e Nunca Vou Desistir.

Quando O Homem Trabalha Por Deus, Deus Trabalha Pelo Homem.
Descansa Bem, Homem. É Importante. É Importante Que Deus Descanse Bem.

Também eu vou trabalhar, e depois vou descansar. Trabalhar e descansar.
Durante alguns anos. Vou viver durante alguns anos.

Não Me Vais Tirar A Mana.
Eu Sou O Senhor Dos Sonhos E Do Estar Acordado.

Não Se Brinca Com Espíritos.
A Não Ser Que Seja A Brincar.

Deus E O Homem Construírão Um Futuro Um Passado E Um Presente.
O Bom Deus Faz Um Truque De Vez Em Quando.
Eu Uno O Passado Ao Futuro E O Futuro Ao Passado.

Eu preciso de ser um bom filho, e um bom irmão, para depois ser um bom pai.

Nunca Queimes Alguém Com O Teu Fogo.
O Fogo Que Eu Dou Não É Desculpa Para Queimar.

Nós Somos Antigos Dragões.
Um Dragão Esfumaça.

Assassino: Eu mato e gosto de matar.
Eu: Então Morres E Gostas De Morrer.
Então Sentes O Fogo A Arder.
Então Sentes-Te A Morrer.
E Vão Outros Renascer Primeiro.

Alguns Ardem No Eterno, Outros Têm Àguas Infinitas.
É Preciso Senso Comum Assim Como Razão Comum.

Sou Homem De Valor E Deus De Valor.

O Senhor Zé Vê Melhor E O Monte Da Caparica Vê Melhor.
Assim Se Faz A História.
Muito Agradecido.
E eu também

Espero Poder Continuar A Existir.

Rezei A Deus E A Mim Próprio.
Essa É A Operação Lógica.

Eu Acresço À Fé De Todos. E Todos Acrescem À Minha Fé.

Eu Curo Os Olhos Do Senhor Zé Com O Meu Fogo.

A Fé Dos Meus Camaradas É O Suficiente Para Me Levantar.
Os Ouvidos Servem Para Eu Ensinar Coisas.
Assim Como Os Olhos.

Fernando Pessoa Era Como Eu.
Só Não Foi Reconhecido A Tempo.

Eu Preciso Governar.
Eu Preciso Viver.
Eu Rendo-Me À Existência.

Quem Domina O Tempo,
Domina A Fé.
Quem Domina A Fé,
Domina As Montanhas.

Vejo Amizade No Homem Nas Àrvores E Nos Pássaros.
Eu Vejo Razão Nas Pedras.
Eu Vejo Deus.

O Paulo André é o que tu quiseres.
O Paulo André Gosta De Existir.
O Paulo André É Feliz.
O Paulo André sente-se muito agradecido...
A existência do Paulo André segura a de todos os outros.
Eu Não Quero Mais Pisar Sombras.

Eu entrego todos, e entrego-me a todos.
Eu entrego-me á vida, e nunca à morte.

Eu amo a existência, e a existência ama-me a mim.

Vivam o Sol e a Lua.
Viva Cristo.
زنده باد محمد.
龍萬歲.
どうもありがとうございます.
Parem a guerra.
停止戰爭.
戦争を止める.
Eu amo a existência.
我愛存在.
私は存在が大好きです.
Por favor, vamos dar-nos melhor.
請我們好好相處.
一緒に元気になりましょう.
Aimons et pardonnons.
давайте любить и прощать.
давайте любити і прощати.
Um Dragão Um Dia Vai Deixar De Fumar.
一隻龍總有一天會戒菸.
ドラゴンはいつか禁煙する.
один дракон одного дня перестане палити.
один дракон однажды бросит курить.

Com suficiente fé, um simples poema pode mudar o mundo.
Vamos levar o anel a Mordor e cumprir o nosso destino.
Vamos enfrentar a existência.

Raia O Sol No Monte Da Caparica.

Se O Senhor Zé Tiver Falta De Fé Em Mim, Eu Tenho Falta De Fá Em Mim Próprio.
Eu Tenho Fé No Senhor Zé. E Ele Tem Fé Em Mim.

Piso a minha própria sombra e a sombra de Deus e tento não pisar as dos outros.

Sinto Deus comigo quando estou com o meu Pai.

Tem De Haver Um Bom Pai E Uma Boa Mãe Para Haver Um Bom Filho.
O Meu Pai Ofereceu-Me Um Relógio.

Eu Acredito Na Minha Boa Aventura.

O Homem Não É Capaz De Tirar A Deus A Sua Escolha.

Eu Escolho Fazer Uma Boa Eternidade.

Eu Sinto O Amor De Deus.

Vamos Fazer Melhores Artes Ao Longo Do Tempo.

Sou Aquilo Que For Necessário.

Falarão Os Cristãos E Os Judeus.
Até Os Ateus Falarão.

O Homem Precisa De Ressuscitar O Que Matou.
Perdoadissímos estamos.
Façamos agora a paz.

Eu sou um homem de Fé.
Eu Acredito no Tempo e no Espaço.
Eu Acredito nos Olhos e nas Orelhas.
Eu Acredito nos Pulmões e no Coração.

Eu Acredito Que Há Sabedoria Em Ser Feliz.
E Que Há Inteligência Na Felicidade.

Eu Acredito Na Minha Boa Experiência.
Eu estou bem. Estou Feliz Tenho Amigos e Família.
Estou Grato.
Quero Fazer Melhor O Futuro.

Vai Ficar Tudo Bem.
Eu Confio Em Deus. Deus Está No Outro E Em Mim Mesmo.

Eu acredito na minha própria experiência ao longo do tempo.
Eu acredito que até a morte pode ser boa se for ilusória.
Mas que nunca se deve fazer mal a ninguém.

Agora decide o Homem.

Eu Acredito Na Minha Existência E Na Existência Da Minha Família E Dos Meus Amigos.
Eu dou-me bem com toda a gente.
Eu acredito que a maldade é uma ilusão.
Eu acredito na fantasia e na realidade.
Eu oiço o meu amigo.
E o meu amigo ouve-me.

Não. Não é amigo imaginário.
É Amigo máximamente real.

No Futuro Conheceremos O Passado.

Há Amor Na Minha Mãe E Na Minha Irmã.

Aqueles Que Acreditam Na Verdade Estão De Mente Sã.

Deus Ama-Me E Eu Amo Deus.

Eu Respeito O Coração.

Não Posso Negar Deus.
Deus Cura-Me O Coração E O Espírito.

Um Bom Ser Humano É Um Ser Humano Bom.

Devemos Tentar Conhecer O Tempo.
Alguém O Tem De Fazer.

Deus Diferencia O Mal Do Bem.

O Tempo Dirá O Que Foi.
Não me perguntes se és Bom.
Deus Vai-Te Dizer.
Podes sentir a vida?

Deus Cura E O Homem Cura.

Sinto ter uma missão que não conheço por completo.
Sinto ter que acumular fé no que é real, para poder realizar o extraordinário.
Sinto já ter sido ordinário. Mas ter salvação no final, meio e início da minha peça.
Sinto ter de trazer aos poucos uma mensagem mas não sei se sei exatamente o que sei.
Não me ponhas num altar enquanto eu não fizer os meus feitos. Mas põe-me no altar dos feitos que já fiz.
E de como eles também estão no meio e no fim.
Ambos pomos a roda a rodar. Não sou só eu.
Devemos ter a paz em atenção. E temos.
Devemos encontrar a pedra filosofal.

Tenho de me curar. E para me curar preciso de deixar de fumar.
Vou realizar o plausível. Amo o meu pai e o meu pai ama-me.
Todos querem que eu deixe de fumar.
Eu vou conseguir.
Tenho estado mais feliz.

O que em ti pede por Deus, para mim é sagrado.
Não podem ser permitidas desilusões.

Deixa-me dar um passo de cada vez.
Deixa-me buscar o plausível.

Eu ainda sou aprendiz.
Boa noite, Mestre.

Há Pensamento Curativo.

Sairão Os Demónios Do Ódio E A Raiva.
Para Dar Lugar Aos Anjos Da Tristeza E Da Alegria.

Tenho vindo a conhecer muitas pessoas diferentes,
e a tentar entender as suas ideias.
Há os que na sua inocência me tentam desprezar,
mas ficam sem combustível quando vêm que o seu desprezo não é retríbuido.
Tenho vindo a falar com todo o tipo de gente,
e ninguém consegue abalar a minha fé.
São todos os meus amigos que a reforçam, e eu estou cheio de amigos.
Ouve o que te digo, porque não o apagarás:
Faz Sofrer E Será-Te Feito Sofrer.
Faz Curar E Será-Te Feita Cura.

Quem passa a vida a matar não vive um dia sequer.

Nenhuma Má Fé Me Destrói.
Eu Destruo Toda A Má Fé.
E Construo Toda A Boa.

Não Queiras Assumir Demasiado, Ou Demasiado Pouco.

É Agora Que Concluis?

Toda esta história, não tendo acontecido um milagre evidente aos olhos do povo, preocupou alguns.
Pois muitos falam por Deus, mas eu dei-lhe nome. E o que aconteceu não foi chamado milagre (ainda).
Não surpreende que alguns se preocupam que tenha sido em vão, não vá a fé no bem cair por minha causa.
Pois o meu objectivo não é esse. Não será evidente?
Poucos se arriscariam como eu.
Pois eu não encontrei parede de fogo. Eu entro numa igreija com bom animo.
Claro, Deus não desafiaria as suas próprias regras para um milagre acontecer. Mas quais são as suas regras?
Faz o bem. Rezar por uma coisa boa, mesmo que seja para que venha a acontecer por vias milagrosas, é bom.
Trabalhar por isso é outra forma de rezar.
As vias que são milagrosas para o homem, para Deus não são.
Eu sei que existo. E sei que Deus existe. Posso não saber bem quem sou, ou quem Deus é, exatamente. Claro que não sei.
Como o quadrado! Não há quadrados perfeitos no mundo material. Mas no mundo idílico e na sua definição têm "realidade".
Assim é o mundo na sua representação na minha conciência. E até eu próprio lá vivo.
Qualquer milagre teria de ser de qualquer forma atribuído a Deus e não a mim.
Podes chamar-me aberrante para que possas talvez salvaguardar a tua normalidade.
Eu apenas escrevo um poema pacífico, o que fazes tu?
Mas também é dogmática a minha fé, e é importante que o reconheças.
Deus disse-te para não matar.
Então não me faças passar por outro.
Não me chames nomes falsos.
Tu, como eu, fazes a casa para onde vais viver.
Mas não consegues abalar aquilo que é, nem com infinitas conversas sobre subjectividade.
Não és tu que vais colapsar a realidade neste segundo.
Existe uma verdade objectiva que nos segura,
e não são os nossos querer pensar que vão parar a roda do tempo.
É necessário fazer paz.
Eu submeto-me à vontade de Deus. Que não confundo com homem algum.
Não tentes ser tu a mandar em mim. Deixa que o tempo mande.
Apesar de estares também no tempo, não me vais tirar a mim.

A verdade é: muitas pessoas diferentes rezaram pelo senhor Zé.
E isso é porque são boas pessoas. Até pessoas ateias rezaram de certa forma (tiveram Boa Esperança).
Isso conta para alguma coisa. Isso mostra alguma coisa.
O que as pessoas fazem mostra quem elas são.
Não sou eu que vou apagar a existência do outro.
Apagar o entretanto para poder concluir...
O entretanto existe. Como existe o antes e o depois.
Ninguém pode apagar a minha Boa Verdade.

Não se devem salvaguardar os mal-intencionados para se desprezarem os bem-intencionados.
Sendo Deus que faz essas regras, será que Ele as quebra?

Não será outro ser humano a fazer-me senão eu.
E ao mesmo tempo, todos me fazem e eu faço todos.
E Deus faz-me em primeira mão.
Mas deixa algum tempo e espaço.

Eu não me oponho a Deus: Defino-me por Ele.

Como me pinta outro pintor, é sua obra.
Como eu me pinto a mim, é obra minha.
Eu sou obra de muitos, mas em primeiro lugar de mim próprio.
Deus deu-me a minha livre vontade.

Só trarei cá para fora o melhor do que está cá dentro.
Mas a Deus, trarei tudo, como Ele me trouxe tudo a mim.

Será que os olhos do Monte da Caparica não estão mais abertos?

Um profeta diz o futuro. Outro, espera.
Se falha ao prever o futuro, é falso profeta.
Eu profetizo um futuro de paz e de cura.
Que tipo de profeta me queres?
Parece que um grande profeta nunca passa por pequeno.
É por não veres milagres que eu sou cego?
Estou certo que há solução. Preferes-me incerto? Até da verdade?
Se nenhum de nós em Deus crê, não é isso que o convence.
Se a mentira pode ser nobre, é porque é filha da verdade.
Não preciso de ser (considerado) profeta para ser quem sou.
Sou programador e poeta. Sou filho dos meus pais e amigo dos meus amigos.
Só sei o futuro naquilo que se assemelha ao passado. De resto trabalho, descanso e espero.
Sendo o tempo um círculo (todos têm direito à sua fé), virão tempos de paz. Porque chegou a paz no passado.
O que nós fazemos, é nossa responsabilidade.
Até por aquilo que não entendemos temos alguma responsabilidade.

Ou prevejo o futuro, ou não o faço.
Se prevejo o futuro, serei profeta?
Se não, não serei uma pessoa normal?
Se for uma pessoa normal, não profetizo.
Se for profeta, não sou falso.
Eu vejo à frente o suficiente para jogar mau xadrez.

Todos falam por Deus (até os pássaros).
Especialmente os religiosos.
Portanto todos devemos ter cuidado, e não só eu.

Se preferires, vê isto como ficção.
Embora não te aconselho a descartar as pepitas de verdade que cá constam.

A minha História ninguém concluirá por mim.

As verdades que eu digo, podes querer ultrapassar com algum tipo de placebo.
No entanto, não há placebo que apague o passado, presente e futuro.
Não é por pensares que uma verdade é uma mentira que ela passa a ser.
O contrário também seria, logicamente ridículo.
Eu compreendo que as coisas que escrevo podem ser desafiantes.
Mas não são desculpa para matar, nem para magoar.

Eu não sou Deus. Sou o Paulo André.
Apenas escrevo o que penso. O meu poema tem muitas personagens.
De certa forma, somos Deus juntos (o conjunto do que em nós é consciente).
E cada um de nós tem um pouco de responsabilidade na totalidade da criação.
Eu quero realçar certas evidencias, nada mais.

Por momentos estive incerto. Mas sim, sinto o amor de Deus. De Deus, dos meus pais, das minhas irmãs, dos meus irmãos e dos meus amigos.
Obrigado E Agradecido Por Existirmos.

Baixo a minha guarda para ser de novo ser humano.
Não suporto a dor que vem com ser mais do que isso.
Nem a que vem com ser menos.

Quero Ser Humano.

Eu quero que a paz se traga dentro de mim,
para que se possa trazer fora de mim.
E Eu quero que a paz se traga fora de mim,
para que se possa trazer dentro de mim.

Eu dou sem perder.
E recebo sem roubar.

Estou grato por esta Páscoa.

Se faço o bem, não preciso de recompensa.
Se faço o mal, sou eu que a devo.

Eu nunca quereria que o mal pusesse pé na terra.
Mas nesta minha perfeita natureza, tenho também uma imperfeita.
Como pode a conjunção de contrários não ser contradição?
Se esta lógica ultrapassa o que é humano, porque é que a reconheces?
Crias. Não és tão pequeno assim.
Cuidado com o que crias. E com o que és criado.
"Cria um bom futuro para que possas redimir este mau presente". Diz um.
"Cria um bom passado para que possas redimir este mau futuro". Diz outro.
"Cria um bom presente para que possas redimir este mau passado". Diz o original.
"Ou então, encontra em ti um bom pré-existente futuro, presente e passado". Diz o determinista que acredita em Deus mas estranhamente não na livre-vontade.
"Mas não só pré-existe, como o ajudas a criar". Digo eu, para completar.
Tu ajudas a fazer rodar a eternidade.
Se a unica solução for um novo início, Adão retornará.
Mas se não quiseres que Adão volte a nascer, onde estiveste tu todo este tempo?
A Livre-Vontade É Real.

Quando me aceitares são, terás o teu paraíso.
Também eu trabalharei para lá chegar.

Eu Trago Luz.
Luz, Fogo E Àgua.
Cura. E O Amor Dos Meus Pais.

Eu esforço-me para escrever um bom poema.

Um bom dia de trabalho já dá coisas suficientes nas quais pensar. Pensar e sonhar.
Não é das 20 às 24 que te vou resolver os problemas.
Já sabes que eu à noite quero descansar: Não me canses mais depois de um dia de trabalho.
Não me canses mais durante.
Aquilo que me tiras vai retornar a mim.
Mas aquilo que eu dou - Aquilo que dou nunca perco.
Não é voluntáriamente que perco o meu descanso.
Mas será propositado obtê-lo de volta.
Preferes cruzes, ou estacas? Alho, ou fogo?
O que há em ti de mau morrerá.

Com o que é meu, faço o que quero.
Como por exemplo, o meu rendimento líquido.

Não me tentes manipular - vai voltar e morder-te.
Dentro do razoável, fala comigo à vontade.

Eu sou a favor da lei de Deus.
E também não sou contra a lei dos homens.

Eu quero (e vou) investir no Bem.

Não me empurres para o mau fogo, então.
Já morri todas as vezes necessárias.
Não é que já esteja no meu auge.

Eternamente viverá o que há de bom em ti.
Eternamente morrerá o que há em ti de mau.
Morreram muitos bons, no entanto não morreram.

Assume-me menos que queimado,
para que possas ser mais que cinzas.

O que acontece quando há muita luz?
Desaparece a escuridão?
Ou fica melhor vista?

Existe o menor, o maior, e o igual.

Disse a Baco que não iria financiar mais os maus hábitos dos outros. Outra vez.
O Baco devia limpar as suas orelhas.

Hoje apagas tu o fogo.
E amanhã, vê lá se não lhe dás combustível.

Hoje esqueço-me de Baco, para que ele se lembre existir.

Eu sou onda e partícula. Eu sou o que preciso de ser.
Também tu és onda e partícula. Também tu és o que precisas de ser.
Que te aperfeiçoas na ideia, e no acto, ou te pioras, ou te mantêns.

Trazerte-ei àgua aquecida, gota a gota.

Sobreviverá o Bom e o mau, até às humanas e divinas ilusões.

Chama-me qualquer nome que desejes ter.
Pode ser até que um dia consigas largar mão desse nome, se o desejares.

A vingança não gera justiça, nem a justiça gera vingança.

Mas o que foi não deixa de ser, nem o que é, nem o que será.

O Bem e o mal são desiguais, assim como os que os produzem.
Não me venham pregar igualdade entre o Bem e o mal.
Eu baixo a minha cabeça, sou como os pássaros.
Não crio inimigos em nenhum vivo, nem nenhum morto.
Eu sou humano, e nem desprezo os animais, nem as plantas, nem as rochas.
Não desprezo o espaço e não desprezo o tempo.
Não desprezo o bem que há nas pessoas.
Nem glorifico o mal.

Eu, Paulo André,
glorifico a Deus como expressor do Perfeito Bem,
e como Ser Perfeitamente Bom.

Não passes nos olhos o creme escuro.
Não o passes nas orelhas.
Nem no pescosso.

De certa forma para nós haverá sempre o desconhecido, de outra, não sei.

Sem mim não haveria esquerda nem direita.
Sou eu que as uno e que as faço só uma coisa.
Mas do mal e do bem, fiz duas.
Sem mim não haveria sobre nem sub.
Eu sou a cola que liga as direcçòes á cardinalidade.
E vós também sois.
Quantos contam nesta ultima versão? Muitos? Um? Muitos e um? Muitos ou um?
Essas coisas não se decidem à pressa,
quem governa o tempo decide o formato dos nossos relógios.
Mas nós não somos isentos de responsabilidade.

O entendimento deve ser procurado, e a paz alcançada.

Quando a maré vier, quem não tiver bóias e não souber nadar vai ao fundo.
Mas se vier o fogo não vai haver nenhum (mal) que escape.

Não sou (só) eu que vos uno ao fogo e á àgua.
São todos os que vos criam.
Não ignorem nenhum.
Não vai haver mau esquecimento.
Não há buraco negro que apague a tua mãe 9 meses antes de nasceres.

Que a morte veio, veio. Ainda cá está.
Também veio a vida. Também essa ainda não se foi embora.
Mesmo a vida que se considera passada, sendo passada na sua materialidade,
também é presente de outras formas. Sem ele existir, nem o futuro seria possível.
Sem futuro, também não haveria passado.
Como tal também sou a cola entre o futuro e o passado.
Também o meu amigo cola a vida á realidade.
Mesmo que para alguns, pareça que parece diferente.

As pessoas pensam que dizer-lhes para não fazer algo é tipo uma desculpa para o fazer?
Não mates. És robô? Ou és humano? Coitadinho, deves querer que eu te convide a matar.
Fraquinho, fraquinho que tu estás, que precisas de confirmar-te existir ao ver outro com alma escura.
Tanto que te convenceste que não te resta opção senão fazer tudo o que te dizem para não fazer?
Aqueles que matam vão arder.
Aqueles que mataram queimam.
Até os vivos!
Mas outros, deixaram corpos livres para uso de demónios.
Todos os demónios vão voltar ao inferno.
E o paraíso vai ser feito com seres humanos bons.
Nesse paraíso vai haver passado, presente e futuro.

Quanto queres provar-me errado?
A realidade, consegue provar-te errado?

A esperança é um reflexo da força.
E a força um reflexo da esperança.

Essa força dos fracos, pode arder no inferno.
Não estou a falar superficialmente.

Outros fracos ou fortes há que proteger das chamas.
Todos aqueles que são reais e bons.

Não irás embora com a memória de um homem.

Nietzsche chama a Thucydides realista por rejeitar Plato.
Por pensar que o ideal é menos concreto que o falível?
Se concordas com Nietzsche que a perfeição está na falha.
Certamente concordas comigo: Nietzsche, és a perfeita ponte de sangue e loucura,
E certamente que nem todas as pontes levam ao mesmo destino.
Uma alma passou por uma ponte, outra por outra. Ou não é?
No ideal (e no perpétuo) não há esquecimento mas lembrança.
Podemos até ser a alma do mundo ou a sua ausência.
Não estará a perfeição do outro lado do espectro, meus amigos?
Em relação à ideia de que o falível é preferível ao perfeito?
Apesar de não sermos perfeitos, não devemos rejeitar a perfeição.
Porque existe.
Posso perceber como uma vitória absoluta pode parecer uma derrota relativa.
E como uma aparente derrota absoluta pode parecer uma vitória relativa.
Não é a realidade que tem a falha, nem é Deus. Somos nós.
Se não houvesse Caranguejo, não haveria também Gémeos.
Tu, que nem nome mereces, também tens lugar nesta história.
Esse teu tesouro invisível ainda te enterra.
Os teus calafrios duram até hoje.

Quem porá, amanhã, os cravos nas pistolas?
Que eu não me quero encontrar onde se encontram os extremos, mas no seu lado oposto.

Via a luz do mundo antes de poder ver a minha.
Mas por isso não seria que o mundo tinha mais luz que eu.
Por isto, não penses que não possuo escuridão.
Mas o bem que faço é como um escudo invisível.
Todo o mal feito vai ser exposto, tal como o bem.
Mas sem escolha não haveria um nem outro.
A infinitude da alma não se perde, o que se pode perder é a sua quantidade ou qualidade.

Se eu estiver correcto, coopera comigo.
Mas se eu estiver incorrecto, compete comigo.
Ou seja: Se eu estiver correcto, não discordes.
Mas se eu estiver incorrecto, faz-me perceber.
Não queiras estar mais incorrecto que eu.
Mas sim mais correcto.
Não no subjectivo, mas no absoluto.

Tenho de ser bom para que exista.
Tenho que existir - para ser bom.

Sou consequência do que está antes de mim e causa do que está depois.
Serei eu pai dos meus pais para além de seu filho?
O que acontece se eu estiver na causa daqueles que estão antes de mim?
E na consequência dos que estão depois?
Será que é "aquilo que é" que acontece?
Retrocausalidade.
É essa a causa do entrelaçamento quântico!

Eu sou dono da mente.
Enquadro em mim uma matriz onde todos vivem.
Os bons, os maus, os pobres e os ricos.
Em mim vivem aqueles que pensam mais, e os que pensam menos.
Todos os que existem.
Até os que menos existem guardo em mim.
Mas não enquadro em mim o que não existe.

(politicamente falando).
Se não houver espaço entre esses dois lados, eu contento-me com o que os rodeia.
Mas há espaço em todo o espaço, e tempo em todo o tempo.
É curto o tempo passado, e o presente ainda mais.
Só se prolonga o futuro, e como se enquadra tal?
Que futuro é que nos resta dado presente e passado?
Que passado é que nos resta, dado presente futuro?
Há de vir o que nos resta.
A mão de Deus está satisfeita.
Mas de vez em quando intervém.
Se não existir Deus, digam-me:
Existe quem?

Um ser que vive é um ser que escolhe.
Algo que não escolhe não vive.
Não é.
É, mas como falta.
Uma pedra é.
Tem umas coisas, falta outras.
Falta vida (segundo se consta).
Para mim, não é "como ser". Ou como "ser que está", se preferirem.
Uma pedra está. Mas não é. Eu muitas vezes omito "que vive".
Se alguém vive, e não é uma pedra, faz escolhas, a ideia é essa.
Que escolha fazes, perceber, ou ficar confuso?

E de que me culpas, se não existo eu?

Como pode alguém definir-se por alguém que não tem escolha?
Se é alguém, não pode não ter escolha.
Só pode ser alguém se tiver livre vontade, senão é uma pedra.
Se as pedras não têm escolha, só nos resta a nós.
A Nós, Ou/E A Eles.
Quem Quer Que Viva.

Só alguém máximamente bom pode ser no verdadeiro sentido da palavra.
Deus é mais real do que qualquer um de nós.
Mas também nós já existimos.
Deus certificou-se disso.
Certamente que não é a morte o fim da nossa existência.
E que faremos com esta longa vida que nos traz a pedra filosofal?
Que eu também serei no meu impacto, e no que me impactou.

Parece que muitos perdem a fé hoje em dia.
Pois eu tenho mais cada dia que passa.
Mas não sinto que a minha seja fé sem base.
Senão, não teria fé.
A fé salva pessoas.
A razão está na fé.
Ainda bem que há quem veja, para poder evitar que os cegos sofram acidentes.
Raros são os cegos que fingem ver, e por outro lado, são muito comuns.

A melhor realidade possível é a actual.
Pois Deus é máximamente Bom, existe, e sabe escolher.
Se os seres humanos não tivessem livre vontade, não seriam seres humanos.
Se os seres humanos não escolhessem, ninguém viveria na terra. Esse "mundo" não existe.
A maldade não é necessária, e é de evitar.

Deus certifica toda a existência.
Que ela existe, existe.
Já alguém decidiu a sua forma?

Sim. E por outro lado, ainda está por definir.

Ninguém vive fora da forma da realidade.

Há verdade na nossa origem. Foi de lá que viemos.
Há verdade no nosso destino. É para lá que caminhamos.
Há verdade na trajectória entre os dois. É sobre ela que descansam os nossos pés.

A fé do Homem vacila como uma chama ao vento.
Mas a Fé de Deus ergue-se até um teto infinito.

É um facto conhecido que parecemos ter evoluído para acreditar em Deus.
Mas são poucos os que realmente o admitem.

Quem extinguir a minha chama não será bombeiro.

Se ninguém quer guerra, porque é que a temos?
Quero esse ninguém fora daqui.

Quem faz a guerra mora em fogo.
Não sou eu que tiro a àgua aos inocentes.

Quem não tem responsabilidade neste presente,
que tenha ao menos nele passado.
E que a sua existência se preserve.

Fora da luz é pouca a vida.

Minhas são as palavras que compõem este poema.
Se vier a mim qualquer tragédia, ou comédia, terei os actores em conta.
Um que conto, sou eu. Às vezes conto-me de mais, outras de menos.
Conto muitos outros que vejo, e até quem não vejo conto.
Conto luz em mim, e até nos que me opõem.
Peço a Deus que me livre da escuridão que possuo.

O sofrimento é parte da vida. Deus deu-nos um coração capaz de sofrer.
Até no sofrer podemos estar a ser amados.
Não é um ser humano que sabe o que é melhor para ti, Deus irá dizer-te isso pessoalmente.

Sofrerei uma longa vida.
E darei vida aos sofredores.

Quem fomos, será revelado,
Quem somos, será revelado,
e quem vamos ser também será revelado.

Eu não quero concluir, quero continuar. E é continuar que vou.
Quero chegar à verdade, mas não tirar conclusões precepitadas.
Não quero fugir dos meus axiomas porque mos deu Deus.
E é a Deus que os vou devolver.
Tudo o que há de bom em mim é de Deus, mas tudo o resto que seja de ninguém.
Não é esse ninguém que eu quero ser. Mas também não é o único alguém.
Assim, divido-me em partes, e divido em partes os meus amigos, enquanto nos faço a todos um.
Deus fala comigo através deles, e quando fala através de mim eu calo-me grato.

Eu tenho fé no Bom e Verdadeiro Deus, que está para além de mim e também dentro.
Peço a Um para ser modesto, e peço a dois. Nada peço a zero.
Eu acredito na verdade de Cristo, e na sua ética.
Cristo não era um homem comum.
Não há grupo de homens à sua medida.

Eu acredito na causa de todas as causas mas também acredito na sua causa.

Há que ler em livros passados, e em livros futuros.
Há de viver futuro antes do tempo.
Mas há que dar-lhe tempo...

Se Deus me permite, me pede, me diz, ou desaprova?
Os meus orgãos são meus guias, a luz é o que eu procuro.
Mas não desprezo a vida. É ela que tem a luz.
Não desprezo Deus, Ele é a sua fonte. Ele é a luz e a Verdade.

Se nunca ouvires palavra de homem nenhum, também não vais ouvir a palavra de Deus.
Não é minha palavra que eu não escreva, mas até dessas me arrependo.

O paraíso tem de ser criado por nós, e não é através da guerra que lá vamos chegar.
Eu peço a Deus que nos permita viver uma vida de paz e harmonia...

Deus, cura o meu coração e a minha mente.
Cura o coração e a mente dos que eu amo.
Cura-nos a todos, se puderes. Eu sei que podes.
Cura-nos com a vida. Deus está na vida.
Cura-nos com a existência, e assim te curas a ti: Perfeito desde nascença.
A tua perfeição não é doença.

A minha mãe é a minha luz;
O meu pai é a minha luz;
As minhas irmãs são a minha luz;
Os meus amigos são a minha luz;
E Deus é a minha luz.

Quanto te ofendo, Deus, por te deixar para último?
Mas como poderia desprezar as tuas melhores dádivas?

Não desprezo nenhum existente.

Obrigado Senhor, por nos restaurares.

Deus no ADN.

Estou a começar a conhecer o grupo de homens e mulheres de Cristo.
Baco acha que o traí. Por ter transparecido que estava chateado, quando me abordou mais uma vez para pedir para acrescentar à sua própria dívida, e no entretanto deixou passar que: me devolvia o dinheiro quando eu mereçesse. E como consequência Alguém se ergueu em minha defesa. Eu não estou orgulhoso desse episódio... Mas Baco está sedento de sangue. Baco. Para sempre está guardada a tua sede de sangue. Não queres agora ter sede de àgua, para variar?
Encontra na àgua a tua cura. Que tens fogo em excesso. Traz àgua e não fogo. Tráz àgua e serás uma ilha, Trás fogo e serás um vulcão. Aquele que incendeia tudo o que o rodeia, traz para si um sítio cheio de fogo. Enquanto que aquele que apaga os fogos que o rodeiam, traz para si paz e cura. Eu não te quero trazer fogo e sim àgua. Então, não me tentes incendiar. Pedi a Deus a nossa cura. E tenho um grande escudo. Longa será a minha vida.
Baco. Não envenenes o teu último poço.
Eu acredito no Deus original. No que está na origem, na continuação e no final, e que os une aos três num círculo perfeito. Quem é contra mim, é contra o círculo do tempo. Quem é contra o tempo, tem o tempo contra si. Ainda bem que há muitos a favor. Quem quiser magoar os amigos do tempo terá o tempo contra si. O tempo tem muitos amigos. Os verdadeiros amigos do tempo. O tempo tem boa família. A verdadeira família do tempo. A família e os amigos do tempo duram sempre. Assim como a falta dos seus inimigos. Caiu a verdade, mas não foi por isso que não se levantou. Estou do lado da justiça, da verdade e da razão. Estou do lado de Deus. Não paguem os santos pelos pecadores. Nem paguem os honestos pelos criminosos. Eu estou pela justiça. Senhor, permite-me o teu fogo, e a tua àgua. E a sua partilha. Contra todos os crimes há punição. E a favor de todos os bem-agir, há salvaguarda. Eu nunca estou do lado do agressor. Mas se ele me defende, é difícil guardar-lhe rancor. Mas eu nunca estou do lado da agressão, da violência e do crime. Eu que vivo no ideal. Que vivo na minha intenção real. Facilmente se confundem os meus amigos. Mas aqueles que já estiveram por mim jamais serão esquecidos. Tal como os outros. Eu espero que o tempo me diga qual é a verdade. E trabalho na direção futura. Tudo o que digo, escrevo e faço assegura o meu destino. Eu tenho Fé em Deus e nos meus amigos. E não desprezo nenhum. Quem odeia, mata, rouba, agride ou assedia não está do meu lado. Eu mando na verdade tanto quanto ela manda em mim. E ela manda em mim, tanto quanto eu mando nela. Eu largo mão dela e entrego-a a vós. Faz com a verdade o que quiseres. Estou na tua consequência, e tu na minha. Estou na tua causa, e tu na minha. Eu vou viver uma longa existência, e vou sofrer uma longa existência. Também encontrarei o paraíso nesta longa existência. Quem sobre mim se enganar passará a eternidade a rever essa anàlise. Apenas o bom terá lugar na verdade. É muito comum as pessoas quererem concluir cedo, quem conclui cedo, tem cedo a sua conclusão. Facilmente morre e é substituído. Quem conclui mal, existe pouco. É nossa responsabilidade criar o paraíso na terra, ou criar nela o inferno. Quem atira a responsabilidade para a não-existência? Aquele que existir que seja responsável pelo que faz. Mas que seja possível a cura. E que seja nosso o restauro. Quem deseja a mim e aos meus o melhor, mostra-se Bem existente. Eu canaliso o que é de muitos, e o que escrevo ultrapassa-me. Canalizo muitos que são de um só. Não lhes atiro pedras. Não são os que acreditam mais no bem do que no mal que devem ver presa a sua fé. Eu vou estar aqui amanhã. Depois, e depois. Eu acredito no maior Bem, para o qual posso apenas apontar. O tempo é um círculo, e é por isso que se redimem pelo menos alguns. Cristo é Deus, e é por isso que se redimem pelo menos alguns. O Deus dos Judeus e dos Muçulmanos é Deus, e assim se redimem pelo menos alguns. Setes dias de Deus são uma eternidade para o ser humano, e é por isso que se redimem outros tantos. Aqueles que tiverem bom julgamento que vejam como as palavras conduzem a melodia das suas vidas. Aceitar o mal passado é justificado, se existiu. Mas o mal futuro não tem de existir, a menos que esteja a regressar à sua fonte, o nada. Não queiras mal a ninguém, se existes. Quer bem e reza pelas pessoas a quem queres bem. Isso tem efeito, assim como o contrário. Mas tanto o bom como o seu contrário volta sempre à fonte original. O nada (no caso do contrário). Se queres que eu nada seja, fecha os olhos. Eu posso questionar o tempo. Mas o tempo também pode pôr-me em causa. Eu escolho a sua forma. Caminho da minha intenção. Outros sentidos só os podem ter outros. Mas também podem outros partilhar da minha intenção. Eu escolho a eventual forma do tempo e das coisas. Assim como a actual. Escolho no sentido de me identificar com essa forma. Mesmo que sofra. Não sou eu que a escolho no absoluto, assim como não sou eu quem é no absoluto. E talvez nem me caiba a mim pôr isso em causa. Mas eu tenho mão no futuro, presente e passado. Humanamente, tal como tu. E mais, tal como tu. Nós fazemos o inferno ou o paraíso. Eu acredito que os bons sofredores têm uma boa solução. E os causadores de sofrimento também têm uma boa solução. Não me cabe a mim, que eu saiba pô-las em prática. Mas a cada um cabe o seu bom julgamento. Eu não escolho o sofrimento. Eu escolho a cura. Mas toda a verdadeira cura tem de vir do absoluto, não de mim. Então este poema é uma oração ao absoluto. Para que me ensine como ser mais como Ele. E para que ajude as pessoas em questão. Em troca, em nunca mais lhe viro as costas. E em troca, existo. ✡ ✝ Se houve falha, foi minha. Mas sucesso, foi de Deus. Eu acredito no sucesso de Deus mais do que na minha falha. Como poderia Deus deixar-nos mal no seu sucesso, se não nos opormos a Ele? Eu acredito no maior dos sobrenaturais, mais do que em qualquer um dos seus descendentes. Que ajude, a minha fé! E também a fé dos outros. Tenhamos o melhor resultado possível. ✝ ✡ É verdadeira a primeira que sai, assim como a última a ficar. É mais díficil ser sábio agora do que a seguir. Se me questionares, eu questiono-te. Se me afirmares, eu afirmo-te. Mas não me afirmes para ser afirmado, senão vão-te desmentir. E não deixes de me questionar só para não te fazerem perguntas. Põe a tua fé na verdade. Tem atenção quem sou quando falo. E quem fui, quando falei. Também não foi por estar silencioso que deixei de existir. Às vezes posso é existir menos por falar demais. Falo demais para uma pessoa só. E se posso ser mau, também posso ser ser bom. Os dois não serei em simultâneo. Eu sou partícula, para que possas ser onda. Eu serei onda, para que possas ser partícula. Pelo menos tão longo será o estar acordado como o dormir. Longos anos estarei acordado, e longos anos dormirei. Não sou eu que escolho as leis do universo. Eu escolho se as sigo, ou se sou seguido por elas. Onde está a verdade? Obedece-lhe. Pois onde quer que esteja, também estás tu. Se existes num tempo de 100 anos, será que o presente te chega? E se vives em 100 metros cúbicos, será que tens espaço para todos os teus pontos? Se me tiveres de ver invisível, então assim me verás. Sou simples, e complicado. Não valia mais estar calado. Consegues desenhar uma linha sem princípio nem fim? Amo a verdade. Verdadeira é a minha fé. A minha mãe, o meu pai, as minhas irmãs e eu, e Deus. Verdadeiros são os que me fazem. E eu só os faço: Verdadeiros! Até irmãos tenho verdadeiros. De uma forma ou de outra, partilhamos linhagem. Verdadeiras são as suas partes boas, e a sua totalidade faz a verdade em que vivem. Verdadeiro será o meu ocaso como foi o meu nascer. Verdadeiro será o meu nascer, como foi o meu ocaso. Põe-me em pontos à volta do círculo. Dois pontos podem estar perto um do outro, ou afastados, nesta circunferência. Mas de qualquer forma ajudam a traça-la. Eu sou um borrão de pontos. A vida não é só um ponto. Nem só um lado. Nem só uma dimensão. Também não é só um polígono. Mas há muitos polígonos na vida. Eu ajudo-te a decidir quem sou. E tu ajudas-me a decidir quem és. Os que matam, morrem. E os que dão vida, recebem-na. Se nos céus não houve espaço para bons passáros, também não houve para maus. E se no mar não há espaço para bons peixes, também não há para maus. E, na terra, se não houver lugar para bons homens, também não haverá para maus. Se não houver lugar para mim, não haverá lugar para ti. E se não houver lugar para ti, também não há para mim. Como pode o homem que destrói, apróximar-se de Deus, que constrói? Será que um homem que despreze o mundo e os outros, e que os destrua, só para estar perto de Deus, consegue? Estar perto de Deus? Longe está o homem que mata, de Deus. Não deve nem vai o melhor morrer para dar lugar ao pior. Quantas vezes morreu Cristo na cruz? E quantas vai ressuscitar/ressuscitou? Se é para morrer algo, que morra aquilo que peca. Ou aqueles que isso sejam. Se é para morrer algo, que não morra o maior Bem, Que não morra ninguém! E que toda a gente tenha vida! Vida... E saúde. Se não tiver lugar o que ensaia, não há lugar para o ensaiado. Nas não é por tirarmos o palco ao ensaiado, que tiramos também ao que ensaia. Um dia, só haverá lugar para doadores. Se não houver espaço para quem planta um jardim, também não haverá espaço para quem colhe os seus frutos. E se não houver tempo para quem colhe os frutos de um jardim, também não haverá tempo para quem plante. Situo-me no espaço e no tempo. Parece que há tempo e espaço para mim. Um castor constrói uma barragem, mas não conclui o rio. Às vezes o rio vai estreito, outras vezes curva-se. Tira o teu mal do mundo, ó mundo! Para que o mundo tire o mal de ti! Mas não tires o teu bem! Como podes tirar só um dos lados da moeda? Se tirares um lado, não vais ficar com quatro? Eu escolho o lado de cima! Quero ser rico e saudável em mais do que o que é material. Vou plantar isso, pode ser que alguém o colha. Como pode haver artista sem obra? Ou obra, sem artista? A qual se nega primeiro a existência? Não é ao criar que alguém se torna criador? Ou não cria ninguém senão Deus, e os outros só descobrem? Há uma criação e todos nela tomamos parte. Não será Deus o grande círculo de onde viemos todos nós, linhas? Como eu trato o velho, sente-se o novo em ânsia de ser tratado. Mas se não tiver lugar o velho, também o novo perderá o lugar. Como se trata o novo, sente-se o velho em ânsia de ser tratado. Mal pode o velho esperar por nascer outra vez. Voltar a ser àrvore e fruto do maior amor. E se não tiver lugar o novo, também o velho perderá o lugar. Mas aquele que tentar roubar o lugar do outro, perderá o seu lugar. E aquele que der lugar a todos os que existem, terá em todos os que existem o seu lugar. Sim, o mal existe, mas Quem Realmente Existe é Bom. No momento, pode haver pouco equilíbrio entre o mal e o bem, mas na totalidade do tempo, o bem ganha. De tal forma que Deus não se importa que repita eternamente. É melhor que se repita para sempre, que não exista, de todo. Não te preocupes linha, podes torcer à vontade. O circulo ri-se, e é o melhor dos risos. Fazes-lhe cócegas. Qual é o mal dessa tua linha ser parte de uma circunferência? Apaga a circunferência e perdes-te. Por essa grande linha repetir, não quer dizer que em si não tenha progresso. Há definitivamente mais do que costumamos ver, portanto não se perde o paraíso ou o inferno (ou a vida após a morte). Se há Alguém em quem podemos confiar, é em Deus. Lá porque tu não vez na vida razão suficiente para a eternidade, não quer dizer que Deus não veja. Então prepara-te para a eternidade. Com Deus passarás a eternidade, se Nele tomares parte, e Ele tomar parte em ti. Longe de Deus está inferno e os caídos. Se eu não falasse, tinhas-me ouvido? E se não me tivesses ouvido, quem eras? Sabes que te oiço? Também eu sou da tua criação. Mas não me desprendo da minha responsabilidade. Eu também posso afastar-me do que é mau. A vida não é um filme ao qual eu só posso assistir. Eu também comando o que me rodeia, eu tenho o tele-comando. Porque haveria Deus de querer o sacrifício do melhor homem? Se aquele que mais morre é o pior? Não estou a falar dos que morrem e têm vida, estou a falar dos que não chegam a viver. Poderiam as coisas ter acontecido de outra forma? Não quererá Deus a vida do melhor homem? Se um projecto requer certo conhecimento, deixa-o para os que o têm, ou a vontade de o obter. Não degrades o projecto para mimar a ignorância. Senão terás um projecto ignorante e mimado. A esperança é o ventre do bom futuro. Será que é na terra que as pessoas devem fugir à fúria de Deus? Ou é nela que devem buscar a sua graça? Deus não confunde os santos com os pecadores. Uma pessoa que comete actos malévolos paga. Assim como uma pessoa que cometeu actos benevolentes recebe. Tudo o que sai, volta a entrar. E tudo o que entra, volta a sair. Há um que fica no princípio, no fim, e nos entretantos. Não esperes ser conhecido para te conheceres. Quem sofre dá sinais de vida. Onde estiver o meu reino, estou eu. Mas os que estiverem comigo terão os seus próprios reinos. E os que estiverem contra mim, terão os seus próprios reinos. Eu posso falar, e fazer. Deus pode falar, e fazer. Só os que existem podem falar e fazer. E Deus existe mais do que eu. Na Razão vivem todos os verdadeiros reinados. Na loucura, todos os loucos. Preferimos um reino ou uma loucura? Escolhe quem te governa, e escolhes-te. Não deixes ser um homem a te governar. Se a verdade quer a minha minha morte, eu morro. Mas se a verdade quiser a minha vida, será isso que eu terei para dar e receber. E talvez também para perder, e substituir. Não escolhas mal quem te governa. Não há nada que se perca. Só acontecem milagres com a ajuda de Deus. Magias voltam e vão. No topo da torre que o mago escala acende-se a chama que o espera. Não deixes queimar-te a vontade de o incendiar. E não confundas o mago com o santo. Não confundas o profeta com o adivinho. E daí por diante. Eu assumo a responsabilidade pelo que escrevo. E tu, assumes a responsabilidade por o que lês? Quem eu sou cabe a mim decidir. Até decidir a quem eu posso ou não caber. Se me couber a mim, eu digo dizer que deixo aos que estiveram antes, e aos que vão estar depois. E assim, deixo a mim próprio. O meu nome é Paulo André Azevedo Quirino. A verdade é a minha mãe. E verdadeiro é o meu pai. E eu, sou de carno e osso. Sangue do seu sangue, e do meu. Um dia chamou-me fraco. Outro, forte. Não queimo os que me extinguem, nem afogo os que me evaporam. Ao(s) que traz(em) a água e o fogo, serei mutuamente exclusivo? Não tenciono ir contra o fogo, nem a àgua. Tenciono combiná-los em diversas geometrias. E é assim que faço. ✡ ✝ Não é só a alguns tipos de doentes que lhes falta a auto-crítica. Sobre a geometria da política: Esquerda, direita. Esta política é uma linha. E sobre ela só passam grandes equilibristas. Além disso é segmento de reta. Caminhando demais para qualquer um dos lado também se cai pelo precipício. E que tal adicionar profundidade, e superficialidade? Sobre um plano é mais fácil andar. E que tal altura, e baixura? Se for um volume, podemos viver lá dentro. ✡ ✝ Não faltam rodas ao tempo, Nem gente à sua essência. Não falta tempo às rodas, Nem essência à sua gente. É a Deus que entrego o meu destino. É Deus quem diz do que é capaz. E Deus diz-se capaz, totalmente. Estou no destino do meu passado, Mas no passado do meu destino. Disseste: Mania! Mas antes disso, eu disse: Theia! ✡ ✝ Por Amor De Deus, Rezem Ao Deus Bom, Deus Original E Originador, O Grande Sabedor. O Grande Fazedor. O Verdadeiro Ser. Para que o senhor Zé e a sua mãe tenham uma viagem segura daqui para Coimbra no dia 12, E para que tenha uma viagem segura de Coimbra para cá, passando por Fátima, no dia 20. Por mais infímo que me pensem, se não forem capazes de juntar as mãos por eles, Deixando de potencialmente salvar inocentes porque me atribuem mau carácter (na verdade não diria isso, para as pessoas que me conhecem), seria obviamente errado. E o tempo corrige as más estradas. E se te recusas a "rezar", pelo menos guarda no coração a tua boa vontade, a tua boa intenção, a tua boa atenção, de que estas pessoas façam viagens seguras. . O Senhor Zé e a sua mãe chegaram bem a Coimbra. Muito obrigado. ... Não estimo um coração que não seja humano. Então, não estimando, gasto. Mas um coração humano, preservo até ao atravessar. Duram aqueles que suportam a existência, enquanto padecem os que lhe tiram o sustento. Se o tempo começou, foi no relógio de Quem? Escreve o ChatGPT (fora do meu poema). ✡ ✝ Por favor rezem pelo regresso seguro do Senhor Zé e da sua mãe no dia 20 de Agosto, (o dia depois de amanhã), parando em Fátima, e depois continuando a jornada e chegando ao destino de forma segura... O Sr. Zé voltou seguramente, com a sua mãe. Muito, muito obrigado. Vou rezar pelos que precisam. O futuro e o passado não são auto-exclusivos. Pelo contrário. Nenhum supostamente potencial futuro que se desprenda do passado sobrevive. Assim como nenhum passado sobrevive se não der frutos no futuro. Ambos têm raiz e dão frutos um no outro. Ambos sua mútua causa e efeito. . Eu não preciso de escrever para que a verdade viva, eu escrevo porque a verdade vive. O problema da profecia é estipular datas. Se há suposto profeta que escolhe ao ano, ao mês ou ao dia, não seria um outro tipo de profeta mais proficiente? Como pode alguém ser falso se o tempo o vier a confirmar? E como pode alguém ser verdadeiro se o tempo o vier a desmentir? Muitas vezes erro ao estipular datas. Gosto e tenho de pensar conseguir resolver problemas atempadamente. Se um (grande) dia tiver consciência perfeita, saberei estipular datas ao ponto, na linha (curva), que compõe a periferia do círculo. Se eu mentir, não passa a verdade a ser mentira. Mais depressa passo eu. Não me tentes meter numa caixa mais pequena que tu só para me poderes manusear. Tenta pôr-nos aos dois na mesma caixa, pois vivemos os dois na mesma caixa. E onde se encaixa um, mais tarde ou mais cedo encaixa-se o outro, se Deus quiser. Se não queres partilhar caixa comigo, aguenta firme. Eu também não estou disposto a me desencaixar. A verdade é uma mulher e eu sou seu filho. Não havendo mãe não haveria filho. E não havendo filho, não haveria mãe. Mas não há nenhum que falte: Nem pai, nem mãe, nem filho. . Os que matam morrem, mas os que dão vida têm vida eterna. Todos têm, de uma forma ou de outra, vida eterna. Mas os maus ardem até desaparecer. E qualquer que seja a imagem esculpida que lhes resta, é uma mera representação da existência, o seu reflexo negativo. Mesmo que haja também os que existam por negação, Já não tenho medo que me neguem. É muito difícil não me afirmar, porque é a realidade que eu escolho, e o ser real. É nela que me tento enquadrar, e ela que ajudo a fazer. Sem a pressionar demasiado com o sangue e esforço de outros. Eu trabalho para mudar a realidade. Trabalho àrdua e honestamente. Eu não sou o bode espiatório desta gente. Não vou morrer pelos seus pecados. Vou viver, e quero que todos vivam. Convém a cada qual querer outros vivos, convém a cada qual não matar. Cada um deve respeitar a ordem natural das coisas, pois não a vamos vencer. Se o lagartinho amarelo abre o apetite à àguia, não sou eu que tenho de mudar de cor. Cristo. O melhor dos homens, morre pelos pecados passados, presentes e futuros dos bons e dos maus homems. A maior e mais perceptível expressão de amor de Deus para o ser humano, segundo o segundo. Que nem aqueles que matam merecem julgamento, se o aceitarem. Mas aceitar Deus é aceitar a verdade que sustenta os nossos pés. Quem aceita a verdade, é bom (comparativamente): E quem é bom, vive. O que aconteceu com Cristo não deve repetir-se mais do que uma vez por ciclo. Concordo que a coisa mais natural do mundo é o amor que Deus tem pela criação. Mas a morte (e resurreição) de Cristo não seriam tão impactantes se não fossem tão fora do comum: Normalmente, aqueles que são bons é que sobrevivem (imaculados). E se reparem, ele ainda não se despediu. É assim, mais que evidente, que há alguma verdade aqui. E que algumas verdades ultrapassam a percepção da maioria das pessoas. Não queiras outro Cristo. Quer o mesmo. Não quero a vontade de um homem, mas de Deus. Que dá vida a todos os homens e a todas as mulheres. Se eu sou responsável por toda a criação - mais valia viver sózinho: Se os outros são só marionetes. Por favor vê que não é esse o caso - a livre vontade existe. Sim, Cristo é o melhor exemplo para o homem. Mas não percas o fio à meada: a razão não se perde com o tempo. E é sempre ela que ganha, no final. Se Cristo é o melhor exemplo, então não faças coisas opostas às que Ele fez. Eu devo e vou viver. Tenho muitos bugs por resolver. Que vivas também tu. E que resolvas também muitos bugs. Não queiras que seja só eu a seguir o exemplo. Eu sacrifico a minha dedicação e o meu tempo. Para ter esses tenho de ter vida. Só no final poderei ter sacrificado a minha vida. Eu quero salvar. Mas não vou morrer enquanto não estiver tudo salvo. E ninguém vai fazer de mim quem eu não sou. Pára de querer que morram no teu lugar. Começa a pensar como se podem salvar a maior quantidade de vidas. Nesta realidade, nenhuma existência é apagada. Nem os teus pensamentos privados são inconsequentes. Muito menos as maldades que chegas a exteriorizar. Quem deseja chamas, vai rodear-se delas. Mas quem não as deseja, consegue evitar. Então, vamos buscar os baldes, para mais ninguém se queimar. Nunca seria só a minha representação de mim próprio em existência. Mas não são as representações que me fazem. As representações apontam para uma verdade objectiva, Mas elas em si não são objectivas. Objectiva é a realidade, não a representação. A única forma de uma representação ser real é na mente de Deus. E não me queiras a falhar. Pois se eu sou o único marionetista, E eu falho, falham também todas as minhas marionetes. O meu poema existe. Agora, sobrevivamos. . Se tiveres Razão, tens a força de mil homens. Mas não é por magoar alguém que passas a ter Razão. Julgar o coração dos que estão por nascer é roubar-lhes a oportunidade de vida. . Livre é a minha vontade e a dos vivos. Será a quantidade de palavras directamente proporcional à força da narrativa? É porque te sentes mudo que me tentas calar? É porque te sentes morto que me tentas matar? Eu sinto-me com fala, e quero-te a falar. Eu sinto-me vivo, e quero-te vivo. A minha perspectiva evitará a morte. Também assim para outros. Percebe o Tempo, que o Tempo vai-te perceber. Não te quero um morto-vivo. Mas um eterno vivente. . Se não há melhor ou pior, com certeza consegues agir conforme Cristo. Um (grande) dia, tudo vai ser compreendido, E a compreênsão vai ser tudo. . As coisas que fazes vão habitar-te. E tu vais habitá-las. Tanto um carácter como a sua falta terão casa. Não deverás convidar a outra pessoa a pecar, Nem para esconder o teu próprio pecado, nem por razão nenhuma. De um pecado menor passas para um maior. Quando forças (ou quase) a outra pessoa a pecar, estás a cometer assassínio. Do espírito, do carácter, do ser. E aqueles que matem, arderão. Por mais que seja fácil esconder certos pecados da humanidade, A Deus, nenhum passa despercebido. . Alguém estava a falar de Taoismo, e disse que há um pouco de bom no mau e um pouco de mau no bom. Outra pessoa disse: Concordo contigo! Eu não disse nada, na altura. Mas de facto, discordo profundamente. Com a frase em si. O que é mau não é bom. E quem é bom, não é mau. Eu sei que provavelmente não pensaste nisso dessa forma. Eu sei que a primeira pessoa provavelmente não discorda de mim, também. Mas tudo o que dizemos carrega um profundo significado. E enquanto uns, por vezes, carregam o peso do mundo em cada palavra que dizem. Outros usam-nas demasiado distraídamente. Eu não estou aqui para discartar filosofias asiáticas. Meramente julgo, com o meu bom senso, que 1 != 0. Quem é mau: existe menos. Será também a pessoa livre de se deixar possuir? (para se possuir do bom não poderia roubar) Desprender-se da própria livre vontade? Preferem ser ondas em vez de partículas? Aqueles que escolherem ser pedras vão tornar-se pedras. E todas as pedras estão do meu lado. Que ninguém queira petrificar o seu vizinho, ou cairá sobre si uma chuva de chamas. Uma pedra de cada vez, Sísifo. Nenhum ser humano, que (e como) Deus fez, é mau por nascença. Acertas o relógio? Ou vais deixar que o tempo o acerte? Eu farei melhores os maus. Mas não farei piores os bons. Eterna será a sua luta, sem sucesso, para aqueles que não perceberem. . Não trabalhes no sentido do sofrimento alheiro, mas do seu alívio. Quando fores capaz de querer o alívio do sofrimento alheio, também serás merecedor do alívio do teu próprio sofrimento. . Eu comprometo-me por muitos, por vezes, porque trabalho para muitos. Também trabalho para Um. Não quero atirar os meus erros às costas dos outros. Os meus erros são meus. Não sou perfeito, mas continuarei a suportar o calor dos meus próprios erros. Esse calor irá, de certa forma, transformar um metal meu num mais precioso. Essas riquezas posso partilhar, mas não pretendo partilhar nenhuma das chamas provocadas pelos meus próprios erros, nem pretendo queimar mais ninguém. Quando de um lado se tenta escapar das chamas causadas por ele, do outro elas alcançá-lo-ão e consumi-lo-ão. Pelo contrário. Pretendo trabalhar para o nosso sucesso, na extinção destas. É possível extinguir as chamas do sofrimento sem também extinguir as chamas do movimento? Acredito que o sofrimento pode ser aliviado, certamente, sem que a vida se perca. Mas um homem anestesiado corre o risco de se ferir gravemente. Portanto, a dor ensina-nos a evitar a dor. Embora demais seja mau, um pouco pode servir de aviso, e até tornar-nos mais fortes. Embora se debata se um pai deve disciplinar um filho, causar dano desnecessário é sempre mau. É também importante que não desejemos que o mal aconteça aos outros. E a Fé é muito importante: naqueles que são verdadeiros. Se eu for verdadeiro, o tempo confirmar-me-á, mas se for falso, o tempo negar-me-á. Tenho em abundância, se alguém precisar. A fé move montanhas. E as montanhas movem a fé. A esperança, como a Fé, é muito importante. Penso que devemos esperar por mais do que conseguimos ver. Mas às vezes é só mesmo uma questão de nos lembrar-mos do que já vimos. . As boas pessoas que conheço fazem-me sentir gigante. São as melhores. Um grande dia lembrar-me-ei de todos os meus amigos. . Ama pouco, e serás pouco saudável. Ama muito, e serás muito saudável. . Colhi a minha fé da terra, do ar, do fogo e da água. Do sol e da lua. Do livro e da melodia. Agora a minha fé tem o tamanho da terra, do ar, do fogo e da água. Do sol e da lua. Do livro e da melodia. Com esta Fé que amasso, que se faça algo bom no nome do Bom Senhor. Que se quebrem os ciclos de vingança na realização que com o fim do próximo, está o meu próprio fim. Porque essa é a Verdade. Não há um sem o outro, como não há filhos sem pais, nem pais sem filhos. Como não há homem sem mulher nem mulher sem homem. De um lado e do outro, sofrem tantos inocentes. Querem fazer-se todos culpados? Não vais para o paraíso pendurado na perna de ninguém. Nem vais arrastar para o inferno alguém que não lá pertença. Ao contrário do que possas pensar, no paraíso terás companhia. Enquanto no inferno não. . Desculpa dizer coisas que ardem como o fogo, mas acho que sofres pelos outros, em empatia. Deus também põe esse fogo em mim. É desse fogo que vem a Fénix. É com esse fogo que se faz a pedra filosofal. Devemos buscá-la. Eu sei não ser só fogo nas minhas palavras, e no meu ser. Mas há vários tipos de fogo. Um deles, eu abraço. Talvez abrace todos. Mas também abraço a àgua. O dia e a noite. Abraço o bem.. . A esperança começa azul, passa por vermelha, e acaba em verde. . Que a verdade nos guie. Há aqueles que por via deste mundo de aparencias me querem ver como o seu contrario. Pois bem, vê contrário em mim o que está mal, e de a favor aquilo que está bem. Se vires quão contrários podem ser outros, e te deixares levar, podes ser contrário. Mas tenta abraçar na tua mente, corpo e espírito também os "a favor" porque se não contares com esses, não contas nem contigo próprio. . Porque é que quando brilha o sol me vejo como a lua? Porque é que quando a lua reina, anseio pelo nascer do sol? Serei tão sábio que anseio pelo que falta? . A fé move as montanhas, e as montanhas movem a fé. E os Dragões cospem fogo. E gostam de ambas as coisas. Mas eu não sou só filho do Dragão. . Se a vida já tanto nos magoa, para quê acrescentar ao tumulto? Socorre os aflitos, e vais para um sítio onde os aflitos são socorridos. Atende as súplicas aos inocentes. E as súplicas dos teus inocentes serão atendidas. . Sobre o mestre e o aprendiz: Aprende o mestre a ser mestre quando ensina, e o aprendiz aprende a aprender. Com o outro, e consigo próprio. Ambos podem ser mestres e aprendizes. Fazem-se um ao outro, e fazem-se a si próprios. É bom ser-se mestre de si próprio, e aprendiz de Deus. Assim como corrigir-se, e ajudar o próximo. Não é evidente a forma que circula aprendiz e mestre? Então e sobre o(s) pai(s) e o(s) filho(s)? Com um em falta, como seria o outro? O que impede o tempo de ser semelhante a uma estrada, rente ao chão, sempre em frente, que dá a volta ao mundo? Que acabe em si própria? Que a muitos parece chata, mas do espaço, redonda? Talvez sejam precisas pontes. Devo ser uma? Quem diz que o princípio e o fim não coincidem? Não são o dia e o ano redondos? A hora e o minuto? Dois podem mover uma montanha. Então e três? . Eu sou um mensageiro. Um protector. Eu sou um elo de ligação entre pessoas differentes mas boas. Eu vou restaurar a visão totalmente ao Sr. Zé. Porque está escrito no tempo. E fui eu que o escrevi. . Segurou-se firme a chama da vela, quase em frente a uma pequena greta na minha varanda. . Deus pode fazer-me falar ou segurar a minha língua. Mas nenhum demónio me pode fazer falar ou segurar a minha língua. À existência entrego a minha. Faz-te partícula, para não te espalhares. Outra chama vacilou, porque abri mais a janela. Movi a janela, para que a chama acalmasse. . Após cerca de 20 anos, participei na Eucaristia. Senti-me satisfeito. Nessa manhã, o meu pai deu-me duas coisas: um chuchu, para o meu vizinho plantar, e um perfume com um frasco em forma de caveira. A vida - e a morte. Quando me deu o segundo, disse: Sei que é boa, porque foste tu que me deste. E vou guardá-la. . רֵאשִׁית (Início) . Podes concluir agora. Mas continuarei a escrever. A fé move a vista do Sr. Zé. . Este ser humano, de livre vontate, pode corrigir-se, ou não. Aquilo que este ser humano fizer será da sua conta. Se tiver de fazer tudo, tudo será da minha conta. . Aquele que passa a vida no mundo virtual, faz desse mundo real. Se Deus não me proteger, nenhuma arma ou escudo me protegerão. Deus faz ornamentos das minhas armas ou escudos. . No início, Deus criou os céus e a terra. O tempo, o espaço e a matéria. Círculos eram o tempo e o espaço, mas muitas e imperfeitas eram as formas da matéria. Haviam turvas àguas, e uma velha serpente. Deu-se luz, e a escuridão passou. Deu-se por vencida a serpente do caos. Junto com o Dragão, circulariam a eternidade. Conforme nos céus, também na terra. Conforme Deus, também o Homem. Conforme no início, também no fim. Eu vi, nesta minha vida. E outros viram comigo. Todos participámos. Mas eu estava sentado no trono. Nenhum vive sem centelha de vida e verdade, sem Deus. Se eu for falso, vou morrer. Mas se eu for verdadeiro, vou viver para sempre. Deus fez o tempo na forma de um relógio. E com essa forma, veio a livre vontade. E a carne ganhou vida. . Não deixes que te façam mal. Mas também não magoes os outros. Não assumas mal em outro, ou será propício para outro assumir-te mal. Se o outro tiver espaço (e tempo) para a bondade, tu também terás. Um bom coração sabe julgar de acordo com o que é. Em vez de tentar moldar a verdade para que se adapte aos seus desentendimentos. . Pensei ser imaginativo. Agora julgo reflectir a criação. . Há muitos que dizem assim: Olha para ali! Para que não olhes para aqui! E outros, ou os mesmos, estão dispostos a muito, para evitar a verdade. Estão prestes a matá-la quando se apercebem que nela vivem. Há um que pagou por todos. Mas mesmo assim, há quem procure mais pagantes. Já um justo pagou por todos os pecadores. E se for justo outro justo pagar, ainda mais justo será o pecador pagar mais caro. Se é justo um descendente pagar pelos seus antepassados, será justo novos descendentes pagarem pelos seus. Se é justo para o céu pagar por um pássaro, será justo para o mar pagar por um peixe. Se é justo pagar, também é justo receber. E se só um tem a culpa, só um tem o reinado. Mas aquele que reina, pôs vida na terra. Se sou eu que tenho o reinado, vou engenhar um mundo onde todos vivem sobre as mesmas regras. Vou engenhar um mundo (e um além-mundo) justos. O que no mundo for invisível, no além-mundo será impossível de ignorar. E se for justo que mudem de cadeiras, assim será. O que quer que seja justo para o teu semelhante, será justo para ti. Se uma pena é justa para um inocente. A pirâmide será justa para o culpado. . Deus faz-te. Sim. Mas tu também te fazes a ti próprio. Porque se não fosse esse o caso, não seríamos pessoas, mas pedras. Deus dá-nos a vida, e com ela vem responsabilidade. As nossas mãos podem empunhar uma espada, um enxada, uma pá, uma caneta... Podem acariciar, ou fazer sangrar. E uma pá pode moldar a terra. Deus não precisa de pagar pelos nossos pecados outra vez. Uma vez, ao meio-dia, é suficiente. . Passado é o sofrimento dos meus. Presente o nosso fazer sofrer. Junto quero ser, por isso tanto afasto. Penso só me quererem estes de espada erguida. Confesso o que vejo. Mas só vejo ali. . Não. Tanto vejo para fora, como para dentro. Se há problemas no mundo, também dentro de mim. E se há soluções de um lado, também do outro. . Eu, cujo julgamento não é dos piores, julgo estar melhor a vista do Sr. Zé. . Nem durante a noite me podem pegar, Pois até sonambulo sei rezar. E Deus ouve. Sonhei que estava numa caminhada nocturna, perseguido por invisíveis forças maléficas. Sonhei que acordei, mas tinha dificuldade em me mexer. Não foi a primeira vez. Disse: Deus do céu me acuda. E acordei, permitindo-me registar este evento. . Como pode a carne ensinar o metal a ver, se ela mesma se recusa? O Sr. Zé reconheceu a razoabilidade das minhas palavras, embora pudesse escapar um olhar mais desatento. Disse o que disse porque ele se sentou ao meu lado, na igreija. Fê-lo por outrém, mas mesmo assim fê-lo. . Aquele que troca os nomes, troca os significados. Aqueles que não reconhecem o visto, trocam coração (ou mente) por olho. O nome da minha Madrinha significa Sabedoria Cristã. É bom quando os nomes correspondem àquilo que se tem/é. Aquele que não ouve quando deve, despreza os seus ouvidos. E aquele que se cala quando deve falar, despreza a sua boca e a sua mente. Aquele que paga em tempo, recebe em tempo. E o que tira em tempo, perde em tempo. Quem é o mais apropriado colector de dívidas? Como pode alguém compreender Deus, se lhe faltam os sentidos, a mente e o coração? Não posso ver palavra escrita se me faltam os olhos, nem posso ouvir uma falada se não tenho orelhas. Como posso ler braille se me falta o tacto? Essencial é a palavra, assim como o que precisamos para a saber. Filhos que se desprezam, desprezam os seus pais. E um pai que se despreza, despreza os seus filhos. Aqueles que são amados não devem desprezar o seu corpo nem a sua vida, nem a sua eternidade. Nunca a razão deve ser desprezada, esteja ela em mim, ou fora. Se eu falo o que está certo, estou certo. E se eu oiço o que está certo, estou certo. Se eu levanto a voz sobre o que está certo, estou errado. E se oiço o que está errado, tenho de ter cuidado. Mas a verdade não pode ser roubada. O que diz a saúde do paciente sobre a do doutor? E o que diz o conhecimento do aluno, sobre o do professor? Não chames ilusório ao teu telhado, não vá a chuva trespassá-lo. Ao teu chão, pior ainda, não vás tu passar por ele, e cair nas profundezas. A quem falta a verdade, falta a casa. Olha para o que digo mais do que uma vez, mas não oiças só uma vez aquilo que dizes. Visto é aquele que vê. E ouvido, aquele que ouve. . Fácil é concordar com aquilo que já se concorda. Mas nem sempre é certo discordar. Correcto é concordar com o correcto, e discordar do incorrecto. Não sejas mais caridoso com o que menos precisa, para desprezar o que mais precisa. Se te tornares tu forte no teu erro, queres que o realcem? E se te tornasses carente? Quererias ser roubado do pouco que tens? Qualquer justiça que se aplique àquele que contigo se assemelha, se aplicaria a ti. . E difícil admitir os nossos próprios erros. Mas se eu não admitir a razão no outro, também em mim vai valer menos. E o tempo, é semelhante. A vida, semelhante ao tempo. Aquilo que for justo para aquele que se assemelha a mim, será justo para mim próprio. E o que for justo para mim, será justo para ele. Vou fazer por ser justo. Vou obeder aos meus bons líderes, Assim será justo, quando eu for bom líder, que me obedeçam. . Estava sonâmbulo, levantei o tronco, e disse: "Acordei-me a mim próprio". Mas ainda não tinha acordado realmente. Enganei-me no momento. Depois de dizer isto, acordei realmente. Depois escrevi: Não pode o morcego instruir a àguia sobre aquilo que se vê. (A não ser outro tipo de ver.) Nem pode a pedra ensinar a carne sobre o sentir. (A não ser de outra perspectiva.) Não pode o Homem ajudar Deus a compreênder. Rejeito o falso, dentro e fora de mim. E enviei-o para o bom pastor que me confessou após vinte anos. Depois li um panfleto que me deu sobre os Sacramentos da Igreija Católica. Disse-lhe isto, e disse também a ele: Escrevi antes de ler, mas também li depois de escrever. Respondeu positivamente. Passei a maioria desse dia com o meu pai. Foi um bom dia. . O dia seguinte também foi bom. Cheguei à conclusão que para um alquimista transformar ferro em ouro, primeiro tem de conseguir distinguir os dois. Tem de encontrar, primeiro, o ferro. Disse-o a muitos. Também disse a alguns: Não podemos procurar sempre o ferro na mina distante. E não podemos afirmar transformação num metal que foi sempre o mesmo. Reconheci ambos os metais perto, e distantes. Reconheci as pepitas de ouro nestas pessoas. Arrumei um pouco a casa, especialmente a cozinha. Havia uma grande caixa que me deixou, no caminho. É bom vê-la à minha volta, outra vez. Também notei que cada pessoa tem a sua carga. E e que não devo colocar a minha nos outros. Nem devem eles colocar a sua sobre mim. . Hoje, estava novamente sonâmbulo, durante um bocado. Tentei dizer "Acordei", "Estou a acordar", e "Vou acordar", mas não funcionou. Em vez disso, senti o cérebro queixar-se. Disse: Se for certo acordar, então vou acordar. Se não for, continuarei a dormir. Comecei a rezar um Pai Nosso. Rezei metade nesse estado, acordei a meio, virei-me, e a outra metade, completamente desperto. Pensei uma pessoa não poder acordar sem ajuda. Também dormi bem durante um bom bocado. Estou a colocar menos imagens mentais sobre os meus olhos neste estado. Suponho que o que atormentava antes me está a abandonar. . No sonho tive mão em mim. E acordado também. Nem sempre foi assim. Mas volta a ser. . Certo dia escrevi aos meus bons colegas: Um grande estudante faz um grande professor. Um grande professor faz um grande estudante. Um grande estudante ensina o professor. Um grande professor aprende do estudante. Hoje sou professor, amanhã estudante. A vida é uma longa dança/música/poema. . À terceira vez, sentei-me. Disse: "acorda!" e acordei. . O (bom) alquimista sabe distinguir o ferro do ouro, estejam eles perto, ou longe. O ser humano identifica o ferro no seu corpo. Mais dificilmente identifica o ouro. Dentro do corpo humano, também há carbono. Com alguma pressão, pode tornar-se um diamante. (O meu pai foi lapidador de diamantes, mas isto não disse, na altura.) Ouro é a virtude, e ferro o defeito. Em resposta a isto um bom homem disse-me: Depende do ditado 😂 Eu respondi: Vejamos o que o amanhã diz. (E o que disse o ontem) Ele retorquiu: Tinha um amigo na faculdade que dizia: "Amanhã, ontem será hoje". Parece-me bem. Disse eu. Ele: Tinha razão! E eu: Grande dia! Muito se disse em torno disto. Até que resolvi falar: Poderia haver forma verbal para o tempo inteiro? A meu ver o amigo (deste homem) está certo, no sentido em que há verdade que permeia a sua (do tempo) duração. E o hoje, é consequência dessa verdade. E talvez haja um ponto, do outro lado. Em que o amanhã e o homem* também se juntam. O tempo pode ser como o dia, que volta a nascer. Um grande e bom dia. *ontem, corrigi. Continuou uma vivaça conversa em torno destes conceitos. ... Acordei a meio da noite, e disse aos mesmos: Eu aceito-me filho do verdadeiro. Recuso-me servo da mentira. Aceito-me filho da verdade. Recuso-me servo do mentiroso. Aceito-me pai de bem. Recuso-me ser de mal. Aceito as minhas imperfeições. E lutarei por corrigi-las. Senhor, afasta o mal, e traz o bem. Quando acordei, apaguei a mensagem anterior. Julguei ser a altura errada para a partilhar. Em vez disso escrevi: Escolho dar a vida e tirar a morte. Em vez de dar a morte e tirar a vida. A mentira não sangra. Só essa merece o fim. À verdade dou: início. . Finalmente compreendo o que significa o sinal da cruz. Graças a certo grupo de pessoas. Cristo, tendo vivido uma vida a abarrotar de amor pelo próximo, está no cúmulo do seu sofrer e diz: "Perdoai-lhes senhor: Eles não sabem o que fazem". Mesmo com os orgãos a falhar, mas que grande filósofo, hã? Lembra-se de cumprir a lei divina mesmo no apíce da sua marterização. Que o seu corpo, danificados e em deterioramento, ainda funcionava melhor do que os do resto da humanidade. Mas que grande sinal, que é a cruz, afinal. Não advém da vontade do homem de calar a verdade, mas de lhe dar vóz. Que grande alívio. . Errado estava eu sobre certas coisas. Estava certo sobre outras. As pessoas facilmente admitem os seus erros mais ligeiros. Mas negam os piores. Muitas vezes disfarçam o pior pelo melhor. E o erro pelo acerto. Facilmente admitem os erros já sabidos. Onde há pouca escolha, a recompensa é pequena. Quando podem escolher, muitas vezes mentem, ou obstruem a verdade. Prendem para se mover, e movem-se para prender. Facilmente admitem os percepcionados erros de outros. Mas escondem os seus. Doente está a sua mente, o seu olho e o seu coração. Trocariam a autoridade da verdade pela sua própria? São pró-activos para prejudicar, mas para ajudar? Depende. Se estão porventura a ajudar-se também a si próprios. Facilmente ajudam os percepcionados fortes. E os que é percepcionado como forte ajudar. Demasiado facilmente prejudicam os percepcionados fracos. Ou os quais é percepcionado fraco ajudar. São rápidos a crucificar a verdade, e a depositar nela os seus castigos. Mas a boa verdade não será penalizada na verdade. Apenas na ilusão. E as más mentiras não terão ajuda na realidade. Apenas na ilusão. A minha memória é boa. Também o é a minha percepção. Estou consciente de falhar e de acertar. Privada é a noite. Público é o dia. Outro dia, o primeiro e o último encontrar-se-ão. Os seus rápidos golpes mostram-me como consigo ser forte. Fácil é ver que não podemos crescer sózinhos. Não à custa um do outro. Enquanto ferirmos, sangraremos. Por isso a solução é a cura conjunta. Um filho pode voltar-se contra o seu pai. Se Deus estiver com o pai, o filho sofrerá. E o pai irá chorar. Confio no coração de Adão. Na sua mente, e no seu olho. Verdadeiro era ele ao seu reflexo. Outra vez, irá erguer-se. . Algumas coisas são mais fáceis de dizer na segunda ou terceira pessoa. Mas poderiam facilmente ser também ditas na primeira. Até um homem honesto pode contradizer-se. E é difícil concordar até com a verdade, se a sentimos lutar contra nós. Mas a verdade não é nossa inimiga. Traz-nos à vida. . A verdade chega. Dissipa a ilusão. A mentira morre. Deus não pode morrer. O mentiroso não pode viver. Quem tirar a vida, irá perdê-la. Sem eu ser possível, ninguém é. Pelo meu poder, quem quiser domar-me, perderá o poder de se domar. E quem quiser libertar-me, dependerá. Quem me aceitar como sou, irá encontrar-se. E quem me lapidar, será rei. Sem Deus uno, e sua una verdade, o minhão falha por um milhão. Verdades várias e alternativas, são falsas, se moram foram desta. Verdades várias e alternativas dentro desta grande verdade, são possíveis, prováveis, reais. A que vive fora da verdade una, é mentira, disfarçada. A mentira finge matar a verdade, e vestir as suas peles, porque está em carne viva. Que contrasta com a falta de vida de si própria. Até ela saberá disto, um grande dia. E não haverá verdadeiro que pense morta a verdade. . Jesus sabia o futuro. E deixou-o ter lugar. Tolo seria o que matasse o amanhã. Passaria pelo chão como um fantasma pelas paredes. Jesus não era tolo. Aquele que roubasse o ontem, não lá teria estado. Não estaria cá. E não teria lugar no futuro. Aquele que roubar o tempo, perderá o espaço. E o que roubar o espaço, perderá o tempo. Aquele que roubar os céus, perderá a terra. E o que roubar a terra, perderá os céus. Também o que roubar o tempo, perderá o tempo. O que roubar o espaço, perderá o espaço. O que roubar os céus, os céus. E o que roubar a terra, a terra. Aquele que matar e roubar, perderá tudo. Estive no início. Estou no início. Estarei no início. Estive no fim. Estou no fim. Estarei no fim. . Quem se alimentar do mal, vai morrer à fome. E quem comer o bem, irá saciar-se. Quem comer o bem, vai saciar-se. Quem beber o seu sangue, terá vida. Mas quem comer o bem, vai morrer à fome. Quem beber o seu sangue, terá morte. Quem matar o bem, para o comer, terá morte. Mas quem comer o bem, e lhe der vida, terá vida. Tão bom é o bem, que não se importa de sacrificar o seu melhor cordeiro, para dar vida a toda a vida. E por outro lado, é a coisa mais lógica do mundo. Quem acreditar em Cristo, será salvo. Quem se construir, construir-se-á na luz. Quem construir a luz, não morrerá. Quem se construir á conta de outrem, destruir-se-á. E terá dores para sempre. Mas quem tomar do pão e vinho de Deus, viverá para sempre. E terá as suas dores alíviadas. O mal não está na vida. Está em tirá-la. O mal está na vida. Vou tirá-lo. Mais vale só o bem, do que o mal. O bem quereria partir o pão, e distribuí-lo. Enquanto o mal tiraria o pão das mãos de uma criança. Finge a vida, com recurso ao seu oposto. Afirma o oposto a sua sombra. Não tomes o bem por sombra, nem o mal por luz. Se o fizeres, vais envenar um poço, beber da sua àgua. Olhar para o seu fundo escuro, pensar ver luz, e cair. Quem admitir a luz pela luz, e a sombra pela sombra, terá bom potencial. Poderá salvar e ser salvo. Poderá construir durante o dia, e terá belas construções. Um dia, conseguirá construir bem, até de olhos fechados. Por cada boa coisa que faça, terá uma célula. . Quem crer em Deus, será salvo. Mas deve procurar interpretá-lo bem. Se usarem as Suas palavras para despistar outros, condenar-se-ão. Quem fugir à verdade, perderá a casa. Os antepassados, e os descendentes. . A escuridão escapava à acusação. Só via a luz culpada. Assim, propôs-se comê-la. Dizia: a luz, culpada, tem de pagar. Mas a sombra, crescera, sem ninguém representar. A si, seria invisível. A luz, que torna a terra sobre o seu eixo. Encontrava paz na vida. E sem ela, contam-se as noites e os dias. O mal tirava as roupas, e o bem, vestia-se. Também o bem tirava as roupas, e o mal, vestia-se. O mal despido, escondia-se. O bem despido, era chamado: mal. O mal vestido, escondia-se. O bem vestido, era chamado: mal. Qual se mostrava? E qual se escondia? É certo que o visto tem de ser iluminado. Permanente e temporária boca. Eterno e efémero olho. Infinito e finito coração. Divina e humana mente. Como roda a terra. Como se repudiam o rei e o eclipse. Da luz teria vindo o peixe que vivia no mar escuro. Lascerado pelo anzol, fugira ainda mais para as profundezas. Um dia, veio a terra colher remédios. Espalhou curas. E a enguia quis chamá-lo: enguia. Aí, pensou o peixe estar doente. E a enguia, sã. Transtornou-se o peixe. E a enguia encontrou conforto. Teria pensado sugar-lhe a vida. Mas nunca o admitiria. O peixe, cansado e rodeado. Deixou-se comer. Também a enguia queria curada. Também na enguia se via o peixe. Quem quer ser peixe, e enguia, quem? Peixe, chama-te peixe. E não te esqueças do teu nome. Enguia, chama-te enguia. E só depois podes ser peixe. Peixe. És pequeno, grande e médio. Quão grande te chames, tão grande terás de ser. Mas por te chamares pequeno, não quer dizer que não sejas grande. Nem é por isso que não o sejas. Nasce grande. E pequeno. Vive médio. Vive grande, e pequeno. Morre pequeno. Morre grande. Morre médio. Volta a nascer. Volta a nascer, enguia. . Ser ou não ser. Eis a questão. Eu ser, ou ele ser? Se sou a sua negação, então para que eu viva, ele não pode. Mas como poede isso ser, se o vi? Estou interessado na descoberta da verdade. . Bebi da àgua que me ensinou a beber. O mundo material diz muita coisa, mas não diz tudo. Não me mates antes de eu me tornar o que posso ser. Porque se perco o futuro, perco tudo. Quem concebe futuro sem mim, não tem futuro. Conta a minha vida. Conta o tempo. Conta a tua vida. Conta o tempo. Conta-me. Conta o tempo. Conta-te. Conta o tempo. Na estrada do tempo, ninguém morre atropelado. E o futuro conecta-se-lhe por dois extremos. É dentro de um círculo que vive a vida. . Quanto mais castigares, mais serás castigado. Quanto melhor trabalhes, melhor o resultado. A verdade não se torna falsa por insistência, ou falta de fé. Nem se torna o falso verdadeiro por insistência, ou fé. . Hoje pedem-me paciência. Posso dar o que recebi. Mas se não tivesse algo, como poderia dá-lo? Coisas físicas, podem ser roubadas, ou perdidas. Coisas não-físicas, depende. Como pode a sombra roubar a luz, se a luz não rouba a sombra? Se eu puder dar o que perdi, ou o que não recebi. Então não estou preso às regras deste mundo, ou da sua gente. O que diz a boca e o coração, pode ser discartado. Mas os que discartam corações e bocas, em breve terão os seus, perdidos. E os que discartam os seus próprios corações e bocas, facilmente discartam os dos outros. Eu não roubarei pão ou vinho. Não roubarei relógios. Não roubarei consciência. Nem a razão. Não roubarei pais de filhos, nem filhos de pais. Não roubarei os meus pais de filhos. Nem os meus filhos de um pai. Um pode apontar noutro falta de sentido, se não o perceber. . Um falso telhado não protege os residentes da tempestade. Um chão falso não protege os residentes de cair. Mas um telhado verdadeiro protege os residentes da tempestade. Um verdadeiro chão, mantém os residentes em cima da terra. . Tenha-se em mente a aparente conveniência do esquecimento. E a aparente inconveniência da lembrança. Porque um bom obstáculo ajuda a fazer um bom atleta. Aquele que "se esquece", tem perdão em expectativa. E aquele que que se lembra, conta carregar-se mais. Se ao andar pesado "tropeçar", a lembrança (por mais que errónea), é facil. Difícil é lembrar grandes tropeçares com cargas pequenas. Difícil, para o acidentado. Mas a Vida fez-se amiga da Mente no início dos tempos. E aquele que se for amigo da Mente e da Vida, terá nelas amigas. Também a Verdade é posta em causa. E os que põem a Verdade em causa, facilmente se põem em causa a si. O Homem precisa de Deus para ser Homem. Estado novo em sistema antigo, é pedra, e não Homem. Aquele que tira o pão à Vida, à Mente, à Verdade e a Deus, pode facilmente passar fome. Mas aquele que lhes dá de comer, esse terá sempre Amigos. Uma pessoa define-se por ter escolha. Sem escolha, não há pessoa. E sem Deus, não há escolha. Pôr Deus em questão, é como pôr-me a mim próprio em questão. Não procures concordar com a verdade quando esta for popular. Abençoado o que com ela marcha desde o início. Difícil é o caminho do justo. Mais difícil será o do injusto. Um bom amigo diz-te onde te leva o teu caminho. Se souber. Antes de chegares ao teu destino. Formalmente: "Pessoa" necessita "escolha". "escolha" necessitates "Deus". Escolha - Deus = 0 Pessoa - Escolha = 0 Pessoa - God = 0 . Desconfiança e má comunicação dão origem uma à outra. A informação falha, e isso faz surgirem outros problemas como se fossem cogumelos ao lado de um rio emsombreado. Mas a falsa informação morre, e com ela, todos os cogumelos envenenados. As pessoas estão salvaguardadas. . Outro pintar o teu retrato e errar, não faz de ti errado. Faz dele mau artista. Alguém pregar-te uma rasteira e fazer cair na rocha de cabeça não é melhor do que alguém que te atira a pedra à cabeça. Não penses por engano que és tu que te auto-flagilizas. Isso é o que quer o agressor, já que não quer pagar a sua enorme divída. Mas virá o colector. E para ti, trará remédios.

Elix: 😉🤞
quirinpa: dizem que gera o elixir da vida eterna.
quirinpa: Essa e a pedra filosofal.
johnnydascouves: qual o significado do símbolo que está à venda na primeira loja?